Li hoje no Público de ontem - ( insularidade oblige ) - que o Presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência afirmou que : « É inadmissível que o Estado não dote a alcoologia de mais meios ! ». Efectivamente, presumindo que a alcoologia é uma ciência de elevado coturno, com vetustas tradições entre nós, é lamentável a escassez de meios nacionais disponíveis aos técnicos e entusiastas desta área do saber que, só em Portugal , ronda os 2 milhões de aficcionados !
Ao invés de proibir a venda de álcool a menores de 18 anos - ( Fernando Negrão dixit ) - , seria preferível dar formação e, eventualmente, colocar em período de estágio as nossas camadas jovens, trazendo-os de novo aos consumos nacionais com elevados padrões de qualidade, até porque estão saturados de mistelas importadas !
Em vez de se investir no que é Nacional ( que como se sabe nestas matérias é sempre bom ) permite-se que os nossos jovens se deixem seduzir por zurrapas de péssima qualidade e elevados níveis de açúcar o que, por exemplo, do ponto de vista da diabetes é sempre desaconselhável.
Em suma, há que investir com seriedade na alcoologia nacional recorrendo se possível aos melhores escanções nacionais para iniciar os jovens no alegre e são consumo dos nossos vinhos, arredando-os de bebidas importadas e carregadas de conservantes e açúcar.
Parafraseando Fernando Negrão o problema é que « os jovens estão longe daquilo que se pode considerar como o « saber beber ». Têm um beber descontrolado e sem sentido » . Ora, é assim nosso dever, - e devia ser um desígnio Nacional - , iniciar os mais novos no extenso catálogo enológico de Portugal imprimindo-lhes sentido de Nacionalidade e gosto naquilo que bebem.
Saúde e rogo que relevem alguma gralha. Sucede que inadvertidamente entornei meio cálice de um excelente Porto LBV no meu reles teclado Coreano mais habituado a chá verde e sucedâneos...
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