segunda-feira, agosto 31

Síndrome "República das Bananas"

Jerónimo de Sousa defende a alteração da Lei das Finanças Regionais, para acabar com a discriminação entre a Madeira e os Açores
A discrimininação positiva presente no diploma da Lei das Finanças Regionais deve-se a factores concretos e não devido a "critérios inventados pelo Partido Socialista", sendo que se constitui como "um aperfeiçoamento da lei criada em 1998" por ter em consideração, nomeadamente "o princípio da igualdade inscrito na Constituição ao tratar de maneira diferente realidades que são diferentes". Os critérios em questão são reais ou o camarada Jerónimo esqueceu-se momentaneamente da realidade arquipelágica distinta que caracteriza os Açores por analogia com a Madeira?! Isto apesar de termos sido, durante mais de 20 anos, prejudicados por "questões" que hoje são, digamos, "omissas". E o que diz o PCP Açores em relação a tudo isto?! Escreve, e muito bem, que «Pretender comparar política, económica ou financeiramente a Madeira com os Açores é ignorância ou má-fé e, como de ignorância não se trata, resta a má-fé, sentimento, prática política e cívica que alimenta e engrossa o número de descrentes na vida pública que gradualmente vão abdicando dos seus direitos políticos e de cidadania. Os aspectos geográficos são, de "per si", suficientes para que qualquer comparação caia pela base». Um "acto de fé", portanto.

João Jardim é que acha que não. E nós por aqui também não.

terça-feira, agosto 25

Desculpe, importa-se de repetir?!

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"A operação deste ano tem corrido muito bem"
(Carlos César desvalorizando incidentes com Atlânticoline)
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Os Vikings eram navegantes intrépidos e cruzaram os mares em "jangadas" movidas pelo vento e pela força do trabalho braçal. Não mereciam que a sua nobre tradição e o seu nome fossem os padrinhos de uma nau sucedânea de um barco que não veio para os Açores, designadamente porque o "Atlântida" não tinha condições de navegabilidade, estando agora a sua griffe nos costados de uma "jangada" que ora mete água ora se incendeia ao aportar a Ponta Delgada! Carlos César afirma que estas vicissitudes são meros "percalços técnicos" e que todas as notícias relacionadas com estes enguiços são o resultado de uma patológica "hipersensibilidade" associada ao transporte marítimo de passageiros. Creio que os passageiros e os contribuintes têm outro diagnóstico! A comunicação social tem repetido o relato da acidentada história trágico-marítima da rota das ilhas mas o governo, pela voz suprema de Carlos César, desvaloriza a realidade sentenciando que "a operação deste ano tem corrido muito bem". Resta saber para quem!

Azores Islands Pro'09



Um evento que prestigia a Região e que é - a todos os níveis - "sustentável". O :ILHAS deseja os maiores sucessos à organização "local".

Para acompanhar em directo em www.aspeurope.com/live/azores09.

segunda-feira, agosto 24

(In)oportuno?!

Politólogos dizem que Cavaco usa alguns vetos para se distanciar do PS e do Governo
Mais um proto-veto cuja necessidade de "aprofundamento" revela o católico-conservador que reside em Cavaco e cuja acção "oportuna" aumentou, ainda mais, o clima de desconfiança que preside à relação entre Belém e São Bento. Inoportuno?! Resta saber para quem...

domingo, agosto 23

Mais ou menos literário, mais ou menos esotérico.

O comando é Meo, que é como quem diz: Tu não mandas aqui!

Por estes dias vem-me a memória "O Clube da Esquina” – um dos mais interessantes bares do Bairro Alto – onde, para além do potente vodka-laranja, outras coisas nos faziam viajar, ali mesmo sentados. A efervescência do sangue a correr nas veias e o coração aos pulos de tanta adrenalina, são sinais desse tempo também.

O sorriso no rosto das pessoas e os seus corpos tremelicantes eram a pálida evidência de um movimento underground, sempre disponível a ajudar os oprimidos, fosse lá porque motivo fosse. A causa era importante. A causa era sempre importante! Contudo, a luta, essa assumia contornos verdadeiramente existencialistas, corporizando uma série de sentimentos, sempre presentes no homem que a levava a cabo.

Ali mesmo, continuando sentado, fui remetido para um cenário pleno de dificuldade capacitante, numa velocidade vertiginosa – da qual ainda não recuperei e espero nunca vir a recuperar – e que, naquele preciso momento, me fez sentir um respeito imenso por todos aqueles, cujo engenho se aguçou, na tentativa de contribuir para o equilíbrio do universo. Discutia-se em Lisboa a despenalização das drogas leves.

Procurando reflectir um pouco sobre todas estas coisas, não consigo perceber bem porque raio me lembrei delas.

Agora, o equilíbrio do universo é feito sem a necessidade do socorro do subterfúgio. Hoje, impera o diálogo. Hoje, a população pode e faz-se ouvir! Hoje, as orientações políticas do indivíduo pouco importam para o projecto que se preconiza e os independentes abundam por entre as cores deste sistema político partidário, que dá pelo nome de Democracia e que não sabe se obra do Demo será.

Por aqui, alguns estão na Democracia como outros estão no Amor: “quanto mais me bates, mais eu gosto de ti”. E os que batem muito até são premiados e requisitados a colocar ao serviço da coisa pública todas as suas capacidades. Hoje, não só não há oprimidos, como não haveria lugar para os que contornam a censura.

sábado, agosto 22

Lalaland

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Os gauleses sempre produziram bardos do tipo Assurancetourix e pouco contribuíram para a música pop.Este é um facto. Mas, de quando em vez a independente e alternativa electrónica indie, made in france, apresenta um producto digno de consumo num mercado dominado por Ingleses e Norte-Americanos. Os The Penelope(s) são um bom exemplo da excepção e são também a fruta da estação madura e pronta a servir. Na mistura de sabores há synth-pop na dose certa e um toque de inevitável nostalgia dos New Order. Este cartão de visita deste duo francês fica bem em casa para o chill in, privado e egoísta, mas também não vai mal debaixo da bola de espelhos do disco sound mais próximo. Não são superlativos mas vendem muito bem uma pop trolaró, razão pela qual o single de avanço é precisamente "Stuck in Lalaland". A descobrir no myspace da banda ou brevemente num disco sound perto de si.

Last call


[ foto] Jérôme Bonnet, France, Corbis Outline for Libération » Dennis Hopper (72), actor, director, painter and photographer, visited Paris in October during a retrospective of his work held at the Cinémathèque Française. The retrospective included not only films he had directed and acted in, but also an exhibition of his paintings and photographs. During the visit Hopper was made a commander in France's National Order of Arts and Letters

Último dia de visita à exposição da WPP'09 no Teatro Micaelense (horário » 11h » 19h).

terça-feira, agosto 18

Desculpe, importa-se de repetir?!

Berta quer Museu de Arte Contemporânea
Alguém é capaz de explicar à edil de Ponta Delgada que importa primeiro apoiar os artistas residentes e as instituições culturais privadas antes sequer de pensar em construir seja lá o que for...e de maneira a que possa ter o que lá expor. E será que isso lhe importa verdadeiramente?! Terá outros planos na "manga"?! Importa apenas obrar?! Eu faço, não penso... Inépcia?! Não. Mediocridade, somente. E estou a ser simpático...

segunda-feira, agosto 17

Os medíocres

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Nem o canal único da Televisão "Regional" - (de nome e alinhamento, mas com o garrote financeiro de Lisboa) - é capaz de esconder a escandalosa inépcia que grassa nesta Região em matéria de Transportes e, consequentemente, de mobilidade. Hoje, a notícia de abertura era mais uma bronca da atlanticoline que meteu água uma vez mais. O episódio de hoje é mais uma entrada no já volumoso anedotário trágico-marítimo desta empresa subsidiária do Governo Regional. Desta feita parece que a gestão da atlanticoline foi incapaz de controlar a venda de bilhetes na "candonga" e o resultado é um inexplicável overbooking na linha festivaleira para Santa Maria. De acordo com as explicações garatujadas pela empresa, ao que parece a culpa não é deles mas sim das agências de viagens que venderam bilhetes em desconformidade com o protocolo. Inevitavelmente nesta novela dos barcos e da atlanticoline das duas e uma: ou a culpa morre solteira ou é sempre de agentes externos à empresa! Resumindo: parte da trupe de jovens das novas oportunidades cor-de-rosa e do bilhete de barco a 1 €uro - (que afinal ronda os € 50 euritos, equivalente ao custo do cartão inter jovem que os habilita a gastarem uma moedita dos carrinhos do hiper para embarcarem nos salvados da atlanticoline) – vão ficar bem apeadinhos no cais.
Logo de seguida no alinhamento do "nosso" Telejornal a notícia de que afinal um dos novos aviões da SATA – "o diáspora" - (que raio de nome para uma aeronave!) – já não vai voar no timing previsto. O airbus em causa, que presumo ser mesmo um daqueles aviões com zero milhas que a SATA adquiriu, vai ficar "em doca seca" a reparar uma avaria decorrente do seu voo inaugural. Apre ! Novinho em folha e já a precisar de estaleiro ? Pela positiva resta a certeza de que o tempo de oficina e de placa "overseas" podem consolidar a imagem de marca da BIA que vestiu as cores da companhia Açoriana. Uma oportunidade para rentabilizar o investimento nas novas cores e design da companhia que foram adjudicados fora dos Açores pois, como se sabe, nestas ilhas não temos jovens criadores e designers bem carenciados de um concurso de concepção. Neste exemplo repete-se o nosso fado masoquista que importa quem de fora nos explora com o colaboracionismo de quem por cá é cúmplice na desvitalização dos nossos recursos humanos e naturais. É deveras impressionante como esses incompetentes estão a meter a mão no bolso dos Açorianos! Se o voto é uma arma, lícita é certo, na próxima época venatória é dar-lhes chumbo grosso sem dó nem piedade.Com esperança creio que um dia virá em que a democracia nas nossas ilhas rime com meritocracia e não com mediocracia. Infelizmente, os medíocres, em qualquer palco, beneficiam sempre do princípio de Peter que lhes dá a vantagem de serem chutados para cima e nunca para baixo! A avaliar pelo "estado da região" vamos continuar a premiar a mediocridade, neste caso a meter água no sector dos Transportes, até porque nestes Açores a massa crítica é sempre vista com desconfiança. Razão tinha já Shakespeare quando pôs na boca de César - (Júlio, entenda-se) - a preocupação do imperador em estar rodeado de inertes porque os outros que vivem na inquietação da crítica "pensam demasiado" e para uma autocracia "esses homens são perigosos".
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A Praça

[foto] Praça Fontes Pereira de Melo - Sta. Cruz da Graciosa, Agosto'09

Um centro histórico...majestoso.

sexta-feira, agosto 14

Refúgio

[foto] Rua do Mar - Sta. Cruz da Graciosa, Agosto'09

Nos próximos a base estival tem sede na ilha Graciosa - local de romaria anual no qual perscruto parte do tempo perdido...

quarta-feira, agosto 12

à Descoberta

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O resultado é esta refrescante salada "Discovery" num menu de banalidades pop e de indie, dita alternativa, que não arrisca descobrir novos caminhos. "Discovery" presta tributo ao seu nome na descoberta de novos territórios para a música electrónica, agora com nova cartografia desenhada através do looping de Osaka Loop Line. Novos horizontes sem o garrote dos enlatados comerciais impostos pelas grandes editoras. Simplicidade aqui não é mais do que puro bom gosto e percepção do espaço que a electrónica preenche, alimentada pelo passado, mas representando um momento de evolução em fast forward. Poderá ser um dos álbuns mais controversos na lista da colheita de 2009. Certo de que será odioso para muitos não resisto a confessar que já está na minha banda sonora de 2009.
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Indisponível no mercado local podem, contudo, descobrir este LP através do myspace.

Weekend Postcards








Passeio dominical com direito a filetes à Terra Nostra e passeio no Parque D. Beatriz Canto (um parque privado mas aberto ao público no centro da freguesia das Furnas)...



...e final de dia com um pôr-do-sol magnífico no areal de Sta. Bárbara. Há dias assim..

sábado, agosto 8

Fazendo honras à rubrica...

E porque a vida de Raul Solnado dificilmente terminará por aqui, fica uma das suas

Though slowly coming, the revolution is here to remain!


Com os olhos postos no futuro e num conjunto de coisas não menos importantes, Ricardo Martins Mota abre-nos as portas desta agora renovada e relocalizada Farmácia Mântua.

Para celebrar este acontecimento, quis escrever um texto, que sem ser unicamente elogioso também o fosse, relativamente ao trabalho e a toda a filosofia subjacente a este projecto.
Mas, muito embora não me faltassem as palavras, não encontrei nada mais elucidativo e nada mais forte do que isto:



AGORA(!):
- A um concelho com imensas referências ao nível da restauração que se deseja capaz de provocar experiências gastronómicas diferentes mas, sempre com reconhecida qualidade, no que toca à segurança alimentar;
- A um concelho cujo tecido empresarial é composto maioritariamente por micro empresas que, pelo n.º de funcionários ao seu serviço e a coberto da legislação em vigor para estes casos e que obriga a que o serviço público de saúde tenha que lhes garantir o serviço "medicina do trabalho";
- A um concelho cuja população cresceu - de 2004 para 2008 - cerca de 6% no total, tendo registado um aumento de cerca de 11% no intervalo etário que engloba, nada mais, nada menos do que, a sua força de trabalho;
- A um concelho onde está sedeada “a consulta do viajante”;
- A um concelho que tem como seu Delegado de Saúde um homem, com a experiência, a dinâmica (características super apreciadas numa qualquer profissão mas que, no caso do profissional da saúde, são imprescindíveis) e o sentido crítico do Dr. Mário Freitas,

A este concelho deve ser dada a possibilidade de melhor se aproveitar as excelentes instalações do seu centro de saúde e instalar um serviço de urgência (ou de atendimento de urgência) com cuidados primários, para toda a sua população.

FICA, ENTÃO, ÀS ENTIDADES COMPETENTES, O DESAFIO!
(pode ser que um dos ex editores residentes cá de casa passe por cá, goste da ideia e a defenda perante quem de direito) ;)

Feios, Porcos e Maus *

«(...) Vila Franca do Campo transformou-se completamente, de uma pacata Vila, passou uma simpática cidade moderna e atractiva, com a marca digital do seu Presidente da Câmara Municipal (...)».
António Pedro Costa, Correio dos Açores 25.06.09

«A cultura erudita acontece em qualquer parte...Paris, Ponta Delgada...(...)»
Berta Cabral em entrevista ao programa Atlântida de 09.07.09

«A silly season é quando um silly man quiser»
Joaquim Rocha, blog do Luxfrágil

«Berta Cabral é uma centralista com sotaque açoriano»
Luis Fagundes Duarte, Angra do Heroísmo, 06.08.09

«(...) Todos os Açorianos já perceberam o que se pode esperar do PR, Cavaco Silva, de Manuela Ferreira Leite e de todos os vilões anti-Açores, inclusivamente dos deputados eleitos pelos Açores, Mota Amaral e Joaquim Ponte, que também traíram os interesses dos Açorianos ao mandarem para o TC o Estatuto Político-Administrativo dos Açores (...)
Rui Simas, crónica no AO de 06.08.09


* o Lado B do Vox Populi
** Foto Léxico Familiar

sexta-feira, agosto 7

Brasil

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Lê-se este "Brasil", na tela do "realismo mágico" de John Updike, e fica-nos a impressão de que afinal o Übermensch existe! Ele é Tristão : preto, descamisado, nado e criado na favela do morro da babilónia nas cercanias do Rio de Janeiro. Afinal de contas foi nestas terras de pau-brasil e cana-de-açúcar que Portugal possuiu, como sua mulher, África, sem contudo consagrar o facto. É desta perfídia que Updike retira a natureza superior dos negros escravizados em terra estranha e "como são superiores, permitem que os tratem como inferiores (...) são capazes de viver no nosso horroroso século XX (...) viver e não meramente sobreviver".

Este é um livro : Brutal, Sedutor, Pornográfico, Luxuriante, Obsceno, Visceral, Escatológico, Fascinante, Tórrido, Lírico, Violento. Ipanema e Favela; Branco e Preto; Improvável e Inverosímil tal como o verdadeiro Brasil.
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(este exemplar, numa sugestão do Tapor, numa edição da Civilização Editora, estava disponível, por encomenda, na Bertrand de Ponta Delgada)

Actos que fazem toda a “diferença”


[foto] Parque eólico de Torres do Canto, Pico | Portal das Energias Renováveis

O Verão nos Açores (em São Miguel, pelo menos!) não está para isso. São as mudanças climáticas, dizem-nos. Isto apesar da recusa de determinados “cépticos” perante os cenários “apocalípticos” de alguns - poucos, lunáticos e fanáticos - ambientalistas (!). É, digamos, uma avaliação “simplex” (sem nada de substantivo para discussão, ao contrário da medida propriamente dita).

Por estes dias a leitura é mais diversificada e no contacto imediato com o número estival da revista INTELLIGENT LIFE cheguei ao livro “Sustainable Energy - Without the Hot Air” de David J.C. MacKay, um físico de Cambridge que nos faz de forma escorreita, e rigorosa, uma abordagem à discussão emergente sobre a alternativa energética consubstanciada através das energias renováveis face à energia fóssil que hoje consumimos (e que muito tem contribuído para as mudanças climáticas induzidas, sobretudo através do aumento do nível de CO2 na atmosfera).

Através deste “olhar” é possível vislumbrarmos os números e os actos que fazem a “diferença”, na luta desigual contra o desperdício, e sobre o “papel” que cada um de nós tem nesta longa caminhada para a eficiência energética que é, ou será no futuro próximo, uma das “formas” mais rentáveis de energia renovável. Ao contrário do que se possa pensar, e fazer, David MacKay afirma que a tão propalada “máxima” - “Every little helps!”, é um mito. Pois, na sua perspectiva, “If everyone does a little, we’ll achieve only a little”. Basilar. E, a título de exemplo, dá-nos o da campanha em Inglaterra para desligar os carregadores de telemóveis, para demonstrar que não é por aqui que chegamos lá, ironizando que tal prática é, ou seria, o equivalente a “salvar o Titanic com uma colher de chá”. De qualquer modo, devemos sempre desligar todos os nossos aparelhos domésticos depois de utilizados e nunca permitir que fiquem em “standby”...

Nesta “urgência” em substituirmos as energias fósseis por renováveis o autor deixa-nos uma mensagem contundente e realista, isto porque, para mantermos os níveis actuais de consumo (leia-se conforto) dificilmente o faremos “somente” com energias verdes (e com isso não exclui o uso da energia nuclear). Uma pequena “provocação”. Apesar do carácter “informal” está por demais evidenciada a “urgência” da temática e a importância de agirmos “já”, na medida em que o tempo do “desenvolvimento sustentável” já era! Estaremos perante mais uma “verdade inconveniente”?!


* Edição de 04/08/09 do AO
** Email Reporter X
*** Twitter Reporter X
**** Blog Repórter X

Essa agora...

"Esta é uma daquelas situações inacreditáveis, a raiar o bairrismo bacoco e saloio!"

quinta-feira, agosto 6

World Press Photo'09



O maior evento de fotojornalismo do mundo está patente até 22 de Agosto no Teatro Micaelense. Estranho, no entanto, alguma relatividade noticiosa em torno do mesmo. Esta ausência deve-se a factores relacionados com as alterações climáticas em curso?! Ou será por uma questão de "modas"?!.

quarta-feira, agosto 5

chill out, dudes. "always listen to good music" not forgotten!

por imperativo moral, fica o contraditório

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por estas e por outras é que esta trupe circense assina o melhor humor na TVTuga. Os Contemporâneos a darem música q.b. para a silly season. Loucura pueril e a divertirem-se com prazer no seu ofício de rir e fazer rir. Aqui, em tempo real, e ao vivo na Baixa-Chiado. É caso para dizer "they rock".
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47500 formas de prejudicar a Lagoa



E pronto!
Aqui ficam 47500 razões que destroem toda uma imagem tentada construir, em consecutivas edições da rubrica "Fórum Local" no Açoriano Oriental, e que, agora, conferem àquele município honras de primeira página no referido jornal.

Será que estamos perante "um gigante com pés de barro" ou será que a culpa é da lei das finanças locais?

terça-feira, agosto 4

Notícia, inspiradora(!)



É certo que o gostaria de o ver noutra "pole position" mas, é um recomeço.

ESPECIAL, desde 1893


"Esta é mais uma loucura do Luís", podia muito bem ser o titulo deste post, já que é assim que muitas pessoas vêm o trabalho deste “pequeno génio”.

Este “rapaz”, e o seu talento, conseguiram reunir uma equipa de gente jovem e talentosa também, que têm dado que falar e, simultaneamente, contribuído para a diminuição dos maus resultados, das empresas que, apostando no consumo dos outros para desenvolverem os seus negócios, colocam nas mãos deles a sua comunicação com o mercado.
Apesar de tudo, este post não é sobre ele, nem sobre a equipa que conseguiu reunir. Este post é sobre a tenacidade de uma das empresas mais antigas da região, apesar de já não o ser totalmente (mas isto interessa pouco agora).
Este post é sobre a vontade de continuar com a cabeça à tona d´água e respirar, ao mesmo tempo que se procura conseguir que uma marca como a ESPECIAL não desapareça do nosso quotidiano, desaparecendo das prateleiras, nos mais variados tipos de comércio, desde as, agora, famosas e concorridas “grandes superfícies comerciais” (umas maiores do que outras) até às tradicionais tascas locais.
Este post é uma homenagem à capacidade de visão da Melo Abreu e ao corajoso investimento feito nesta campanha que tenta, paulatinamente e com moderação (pois estamos todos, assim, obrigados a fazer uso das bebidas alcoólicas), trazer de volta o orgulho de consumirmos uma cerveja que, para além de nossa, é também uma das melhores e mais elegantes cervejas que conheço.

E, não se esqueça: Beba-a com moderação

segunda-feira, agosto 3

Nós, também(!), Não esquecemos...

de algo que dificilmente aparecerá em qualquer estação do metro.


Não obstante, o fisco parece ainda não se ter esquecido, também.

Amanhã, mais uma sessão de

?



Quem sabotou o Verão (pelo menos em São Miguel/Açores)?!

Desafiado pelo António – leitor do :ilhas.

E pela sua leitura:
“(…) O que me assusta nos cenários económicos nos quais a prioridade vai para a construção cívil, não é o crescimeto exponencial que se consegue atingir durante a fase de execução dos trabalhos.
O depois é que se torna problemático: depois de construída uma rotunda, não existe mais nenhuma criação de riqueza. O equipamento passa a ser fonte de despesa e, obviamente, nunca se conseguirá rentabilizar per se. (…)”

Apesar de compreender as perspectivas – expressas e implícitas – do comentário (que se pode ler na integra na caixa de comentários do post “Lagoa, que caminho?”), considero que o mesmo não resume o que está a ser discutido.

O post "Lagoa, que caminho?" concentra-se num momento posterior, procurando tirar partido da criação de uma quantidade de infraestruturas capacitantes, transformando-as em prole da Lagoa e de todas as empresas e pessoas que escolhem a Lagoa para operar e viver.
A quando da concepção das tais infraestruturas, é esperado que a despesa provocada pela sua manutenção deva ser compensada pela riqueza que a sua utilização gera. É aqui é que reside a grande dificuldade de Lagoa, é que nem sempre o que se planeia acontece de facto, ou dentro do prazo designado.
Tal como o Turismo nos Açores está a sofrer o efeito das denominadas crises de crescimento, também a Lagoa tem sofrido (esperamos que não por muito mais tempo) com o enorme crescimento que conheceu entre 1994 e 2004, evidenciando ainda uma certa dificuldade em adaptar-se à sua nova compleição física.
O concelho está muito perto da “metrópole açoriana” e, para fixar as pessoas no concelho, precisa de uma maior capacidade reivindicativa junto do poder político e de massa encefálica, com a necessária criatividade, que ajude a ultrapassar esta fase que já demora há tempo demais.

domingo, agosto 2

Lamentavelmente, são coisas da vida... e do turismo também.


Por cá, nem o sol (to light-up the fire) nem os turistas para serem evacuados (o que é bom, pois, também não há barcos), enfim...
Deus escreve direito por linhas tortas.

sábado, agosto 1

Lagoa, que caminho?


O problema da Lagoa, ou seja, o principal, é a grande dificuldade de se reestruturar.

A dificuldade de se reestruturar em função das novas oportunidades criadas pelo desenvolvimento imobiliário, pelas novas acessibilidades e, sobretudo, a dificuldade de desenvolver competências que lhe permitam ter uma função a cumprir, que se deseja determinante, no novo ciclo económico dos Açores.
A conferir aqui