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A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória.
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«...caímos no extremo oposto da relatividade cultural. Num certo discurso muito em voga, ainda hoje, as atrocidades que não permitimos aqui, entre nós, são olhadas com brandura em nome da relatividade dos valores das diferentes culturas...É preciso sublinhar que a conclusão a retirar do infeliz episódio do Ivo no Dubai, não é tanto a imprudência de um indivíduo habituado à liberdade que se vive no Ocidente, mas a marca da incultura, da intolerância e do fundamentalismo daquela sociedade.»
Hassassan, segunda-feira, 9 de Maio no Tapornumporco.
«Ao que parece chegou ao fim a novela do «cigarro de haxixe» que, durante alguns dias, teimou em ir aparecendo na comunicação social. Imitando os contos de fadas, o rapazito voltou a casa são e salvo, para junto dos seus, e tudo acabou bem. Beijos e abraços, cai o pano, that´s all folks ! Não deixa de ser caricata a forma como Ivo Ferreira é tratado em tudo isto. Ao longo do processo, ele é quase um mártir. Até parece que está...inocente ! Só faltou uma fanfarra ( majorettes incluídas, que poderiam designar-se «ivettes») no aeroporto, a passadeira vermelha e cartazes a dar as boas vindas, à boa maneira americana, para acolher um herói de guerra mantido em cativeiro pelos malévolos inimigos, lá longe. Ah ! e o bom do Freitas, pra recebê-lo de braços abertos.».
José Santos, sexta-feira, 13 de Maio, na Secção de Cartas ao Director do Público.
«Sigam o meu exemplo: em caso algum considero a hipótese de pôr os pés fora da Europa Ocidental, América do Norte (excluído México), Austrália, Nova Zelândia e Japão. Excepções, só atrás de um extenso corpo de marines, apoio aero-naval e o mais que for preciso para garantir que não tenho de experimentar a cultura local em primeira mão...»
KzarDasIlhas, sexta-feira, 13 de Maio, no Tapornumporco.
«O «ayatollah» Daniel Oliveira escreve no Expresso e faz pregação no Bloco de Esquerda ? onde estão os evangelistas da política portuguesa...Quando perguntei se os juizes imaginarão que o trauma de um rapaz abusado sexualmente por um homem será igual ao de ser abusado por uma mulher, o politicamente correcto Oliveira responde que «não há pior preconceito do que o que se mascara de senso comum»...Mas a questão não é a de saber o que penso eu ou o que pensa ele. E também não é a de respeitar a orientação sexual do abusador. A questão é a de olhar pelo ponto de vista da vítima e punir efectivamente os danos sofridos.».
Miguel Sousa Tavares, sexta-feira, 13 de Maio, no Público.
«Depois de Marques Mendes ter anunciado a sua decisão de apoiar a recandidatura de Isabel Damasceno à presidência da Câmara de Leiria, embora a autarca seja arguida no processo «Apito Dourado», o Major Valentim Loureiro, revelou o que pretende fazer para receber o apoio do líder do PSD. «Já percebi que tenho apenas uma coisa a mais que me prejudica na comparação com Isabel Damasceno. Mas todos sabem que eu, por amor ao partido, sou capaz de fazer qualquer coisa. Por isso, a pedido de Marques Mendes tornar-me-ei, em breve, Majorette Valentina e, caso perca as eleições em Gondomar, sei que, pelo menos, poderei contar com um convite da TVI para substituir a filha do Nené numa próxima «Quinta das Celebridades.».
João A. Sousa, sexta-feira, 13 de Maio, no Inimigo Público.
«A diferença entre as drogas legais e ilegais é uma das maiores hipocrisias dos nossos tempos. Entre a canábis e os antidepressivos ou os ansiolíticos, qual deles cria dependência física ? Basta perguntar a um médico...Quem for apanhado a vender um saquinho de marijuana arrisca uma pena de prisão, mas, por exemplo, a Roche, gigante farmacêutico que produz e comercializa o Valium, factura milhões com ? não temos de ter medo das palavras ? a venda de droga.».
Paulo Narigão Reis, Sábado, 14 de Maio, na Capital.
«Charro aproxima Portugal do Dubai»
Primeira Página do Expresso, Sábado, 14 de Maio.
«Uma coisa é jogarmos bem, outra é o resultado que nós queremos conseguir que é a vitória.»
José Peseiro, Sábado, 14 de Maio, na Capital.
«Adormecemos todos num país sem problemas e acordamos todos no País do Futebol. O engenheiro Sócrates agradece.».
Pacheco Pereira, Sábado, 14 de Maio, na Sábado.
«O eng. Sócrates, em geral, não fala e, quando fala, em geral, não improvisa ou improvisa pouco. O eng. Sócrates repete a meia dúzia de lugares-comuns que aprendeu para a campanha do PS, e não sai dali. Além disso, não tem estados de alma ; há mesmo quem suspeite que ele não tem alma.».
Vasco Pulido Valente, Sábado, 14 de Maio, no Público.
«...verdadeiramente graves são as desuniões de facto, muitas delas seladas pelo matrimónio mais convencional. Destas ninguém quer saber : existem, a lei sanciona e o resto passa-se dentro de «portas».Talvez por isso Portugal ocupe agora um desonroso primeiro lugar, segundo dados da OCDE relativos a 2004, nos casos de maus tratos a crianças com consequências mortais.».
Nuno Pacheco, Sábado, 14 de Maio, no editorial do Público.
«...a melhor prova da existência de Deus é a Angelina Jolie. Só mesmo um milagre poderia fazer uma filha do Jon Voight parecer assim !».
Luís Filipe Borges, Domingo, 15 de Maio, na Capital.
«Ter opiniões traz, naturalmente, um preço consigo. Se calhar não devia ser assim, mas as opiniões, sobretudo as opiniões inequívocas e provocatórias , geram muitos ódios.».
Nuno Costa Santos,...um Açoriano Continental, segunda-feira, 16 de Maio, na Azorica.
«O JORNAL DOS AÇORES aparece convicto de que o jornalismo açoriano enfrenta uma das suas maiores crises de sempre.».
Nuno Mendes, segunda-feira, 16 de Maio, no n.º 0 do Jornal dos Açores
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