Quantos? Só os da minha intimidade o saberão. Mas digamos que é um número composto por dois dígitos que dariam um belíssimo resultado de um encontro Porto – Benfica.
É, também, daqueles números redondos…, pesados…, que nos obrigam a pensar…, julgar…, etceterar... É daqueles que indicam, no mínimo…, meio caminho andado, e talvez… a melhor metade.
São muitos…, demais, comparados com a obra, por mim, já produzida. Sou daquela idade, a partir de hoje, que já deveria ter produzido um filho e plantado algumas árvores. O livro ainda vem a tempo e arvores, já plantei algumas.
São muitos…, demais, para o que, agora, atrasado, ainda quero fazer. Mundos para salvar, gentes por quem me apaixonar, ideais para defender até à morte.
São muitos…, demais, para ainda conseguir guardar todas as memórias que ainda conseguia, até ontem, catalogar. Começarei finalmente por seleccionar e guardar só as boas, as más que se vão primeiro.
Um número, que desde que me levantei esta manhã, uma voz insiste em sussurrar do lado de dentro dos meus ouvidos.
Um número gordo…, redondo…, com um zero no fim…, numero ingrato …
Mas não tantos que não tenha a oportunidade, ainda, de fazer a grande obra da minha vida, ou a grande bosta, ou ainda, que nem moeda de duas faces, ambas, obra e bosta...
Nem tantos que, agradecido, me deite no leito da morte e saciado espera a visita dessa amante que nos ofereça a eternidade...
Nããããããã!!!!!!!!!!!!!!!! Venham outros tantos… vamos à vida.
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