terça-feira, janeiro 20

uma rolha, o Poder e os jornalistas


A lei da "rolha" e da censura pairou novamente no Parlamento a quando de mais uma revelação do caso Casa Pia. Mota Amaral começou por defender "limites" à liberdade de imprensa, talvez em memória de tempos idos e que recorda com "saudade", depois disse o contrário. Manuel Alegre requereu uma "reunião de urgência" do Conselho de Estado... O debate público e as intervenções sucedem-se. Neste sentido e a este propósito há-que ler, para quem não leu, a última colaboração de José Barata-Feyo na GR, mais uma boa razão para sair de casa ao sábado, sobre o actual estado da Nação. Vou citar, apenas, um extracto deste artigo esclarecido: "...é necessário que o Poder não encoraje a cegueira complacente, a ignorância deliberada e a deformação sistemática dos factos. Porque, definitivamente, um Governo e um regime têm a opinião pública que fazem, a informação que toleram e a Imprensa que merecem. (...) O que é preciso é que democracia sobreviva à imaturidade dos políticos". Os jornalistas não são todos iguais e este não é um jornalista qualquer. Esta discussão está em aberto...

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