sexta-feira, março 20

as agruras do "jornalismo"

Com o passar dos anos todos nos habituamos a que falem de nós e que falem, principalmente, mal de nós. Nada de novo aí. O tempo para explicações, ou defesas da honra, tem a sua hora própria. No caso que agora está na berra – Quercus – a nossa primeira responsabilidade é para com os sócios da Quercus, logo depois e por uma questão de transparência para com a sociedade, via obviamente comunicação social. Agora para já, o que não é francamente admissível é a porcaria de pseudo jornalismo que se vai fazendo por aí. Enquanto alguns, poucos, jornalistas se deram à trabalheira de falar com as pessoas visadas no caso, outros há (este e este minuto 5:18 do telejornal de 19 de março) que se acham detentores de toda a verdade e se põem a fazer peças sem nunca falarem com os protagonistas.

Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses

Os jornalistas portugueses regem-se por um Código Deontológico que aprovaram em 4 de Maio de 1993, numa consulta que abrangeu todos os profissionais detentores de Carteira Profissional. O texto do projecto havia sido preliminarmente discutido e aprovado em Assembleia Geral realizada em 22 de Março de 1993.

1.O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.


Faço minhas as palavras do RAP no vídeo em baixo!
E para já é só, a emissão segue dentro de momentos.



Act: Ao menos o jornalista João Soares Ferreira teve a hombridade de à posteriori vir questionar das razões dos visados na notícia do Telejornal de ontem, ao contrário de outros pseudo jornalistas.

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