quarta-feira, fevereiro 6
o perverso mundo da vida partidária
Este post não é de solidariedade, mas podia ser. Este post não é de elogio, mas devia ser. Este post não é também de amizade, mas tem de o ser. Este post é de afecto, aplauso e camaradagem por alguém que, mais do que ser meu amigo, merece todo o meu respeito. Este post podia também ser um pretexto para desancar abertamente num partido com o qual não simpatizo, mas nem isso será este post. Sei o que custa pertencer a um partido e sei que o Nuno pertencia, pertence, ao dele com empenho e convicção. Infelizmente, no nosso tempo, falta aos partidos a noção da decência que a convicção acarreta. No nosso tempo o que não falta é gente que está nos partidos não por acreditar numa ideia, ou num projecto, mas por jeito e mesquinhez. Gente que transforma a política numa sucessão de esquemas e maquinações, que visa o proveito próprio, a sovinice do lugarito, do tachinho e outras malandragens semelhantes. Não falta também por aí quem olhando para o Nuno se deixe ficar pela forma espampanante e por vezes desabrida de estar perdendo a totalidade do seu conteúdo. Para ti, Nuno, um abraço amigo.
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