e por maioria de razão de nós todos...
...diz que é uma espécie de seriado.
Na próxima sexta-feira, dia 15, Carlos Cesar será aclamado, com mais de 90% dos votos, presidente do PS-Açores numas eleições directas que serão mais plebiscitárias do que referendárias. É preciso dizer que Carlos Cesar é, neste momento, a única opção viável para os militantes do PS-Açores e eu próprio farei parte desses mais de 90% que lhe darão mandato para ser líder do Partido e do Governo Regional. Como exercício de ciência política seria interessante investigar os porquês desta situação de personalização do poder, tanto no PS-Açores como no Governo Regional dos Açores, mas o momento é de acção e não de especulação, portanto, o que importa fazer agora é perceber as consequências da actual situação. Este último mandato de Carlos Cesar como presidente do Governo Regional (e convém ter em mente que será o último por decisão do próprio Carlos Cesar ao fazer aprovar a Lei de Limitação dos Mandatos) apresenta diversos desafios relevantes. Por um lado este é o mandato em que Carlos Cesar quererá fazer uma conclusão daquilo que foram os seus 16 anos de governo dos Açores como, ao mesmo tempo, e por outro lado, será o mandato em que Carlos Cesar terá que fazer a transição do poder. No que toca á finalização do seu desígnio para a região, que se expressou nestes anos de líder do governo regional, importa a Carlos Cesar deixar a sua marca, a sua assinatura pessoal, em áreas vitais para o futuro desenvolvimento da região, nomeadamente: Transportes e Comunicações; Turismo; Ambiente e Educação. Independentemente de considerarmos se foi bem ou mal feito a verdade é que nos últimos anos muito foi feito nestas quatro áreas vitais. Nos próximos quatro anos Carlos Cesar terá que afirmar em pleno o seu papel no progresso destes sectores fundamentais para o futuro dos Açores. Os próximos quatro anos são o momento para Carlos Cesar aprofundar medidas, corrigir erros, fazer novas opções e delinear estratégias para o futuro. Ao mesmo tempo Carlos Cesar terá que se confrontar com um não menos importante desafio – a sua sucessão. Tão ou mais importante do que a assinatura que Carlos Cesar deixará na Governação dos Açores é a forma como conduzirá o dossier da sua sucessão. Como já disse uma vez, é fulcral que Carlos Cesar não seja apenas mais um João Bosco, a forma como todas estas questões serão resolvidas, nos próximos quatro anos, são essenciais para isso. Até sexta-feira, dia das directas, irei fazer uma serie de posts onde tentarei dar a minha opinião sobre estes temas. Cesar, os Açores, o PS-Açores. De onde vimos, para onde vamos e (mais importante) quem é que nos paga.
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