A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória.
«ninguém quer que as ditas reformas comecem por si, pela sua actividade, pelo seu sector. Para serem aceitáveis, as reformas têm sempre de começar pelo vizinho e por aí se quedarem.»
Miguel Sousa Tavares, sexta-feira 8 de Abril no Público
«Nenhuma Universidade respeitável deveria estudar uma banda pop; deve ser uma brincadeira do dia das mentiras!»
Ann Widecombe, deputada Trabalhista em comentário ao The Independent a propósito do Seminário Universitário sobre os Smiths na Manchester Metropolitan University, sexta-feira 8 de Abril no Público
«o "intelectual", mesmo o de esquerda, já desapareceu de cena, com a falência ideológica do marxismo e a pobreza ideológica do "politicamente correcto".»
Vasco Pulido Valente, Sábado 9 de Abril no Público
...«Agora, as coisas estão um pouco mais calmas, mas houve uma altura que foi extremamente agitada por muitas visitas. Havia autênticas romarias, e até cheguei a encontrar pessoas empoleiradas nos muros a espreitar. Isto quando o meu espírito, ao vir morar para esta zona, era quase monástico», conta João Pacheco de Melo, dono da habitação projectada pelo arquitecto Pedro Maurício Borges, autor de diversas obras contemporâneas na ilha e que em 2002 recebeu por aquela o prémio Secil.»
Fernanda Ribeiro, Sábado 9 de Abril no Suplemento de Cultura do Público
«Ao contrário da concepção anglo-saxónica, baseada na apreciação da prova por jurados, a quem não é pedido que encontrem a Verdade, mas tão só que determinem se um arguido é culpado "para além da dúvida razoável", em Portugal presume-se que a inteligência humana, materializada no colectivo de juizes, é capaz de chegar à Verdade. Uma vez acusado, compete ao arguido provar a sua inocência. O mundo fica de pernas para o ar...
...Ao contrário do que sucede nos países protestantes, onde a mentira é tida como um acto vergonhoso, nos de tradição católica, onde aquela pode ser apagada pela absolvição, a prática é corrente.»
Maria Filomena Mónica, Sábado 9 de Abril no Público
«António Borges gostaria de ser primeiro-ministro, mas sem a maçada de ser líder do PSD. Digamos que Borges tem vontade de comer o bolo, mas não quer pôr as mãos na massa.»
Fernando Madrinha, Sábado 9 de Abril no Expresso
«Sempre que o País está prestes a esquecer a existência de Santana Lopes, ele aparece!»
Paulo Baldaia, Sábado 9 de Abril no Diário de Notícias
...«Quanto a mim a "Factos" ficou a meio caminho, meio carne meio peixe, jornalismo de investigação mas com notícias oficiais, buscou novos opinadores mas não evitou "velhas raposas" com 30 anos de política nas pernas, revista de política regional mas com largas páginas sobre automóveis e umas pinceladas de jet, muito pobres referências culturais e o pior do jornalismo insular com o Zéchicha companheiro das Maria Coriscas, Argolas, Alfenins?»
Guilherme Marinho, Sábado 9 de Abril no Chá Verde (Puro)
«A última viagem de João Paulo II? Ou a primeira viagem papal, em que João Paulo II se esconde da televisão?»
Dionísio de Sousa, Domingo 10 de Abril no Vent(ilha)dor
«Convém não esquecer que Santana Lopes anda à solta; que Marcelo Rebelo de Sousa está à espera; e que Alberto João Jardim está furioso. Qualquer destas situações é inquietante.»
António Barreto, Domingo 10 de Abril no Público
«Frequentar um ginásio sem gajas boas é como tomar óleo de fígado de bacalhau: sabemos que faz bem à saúde, mas é uma grande merda.»
Victor Lazlo, segunda-feira 11 de Abril no Frangos para Fora
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post-scriptum de última hora: A INDISPENSÁVEL ANA E O NÃO MENOS OBRIGATÓRIO CARLOS FALCÃO AFONSO ESTÃO DE VOLTA!
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