segunda-feira, novembro 8

«MUITA LOUCO»



Achei Louquíssima a última cartada na programação da nossa RTP-A que leva o timbre moderno e arejado de «In Loco». É uma versão regional do que de pior se faz lá por fora e, por consequência, perfeitamente dispensável? Não! Desenganem-se os críticos, pois o utilitarismo do «In Loco» vai mais além de boas sugestões decorativas da gente gira dos Açores e, também, de alguma socialite que por aqui passa.

Na verdade, por exemplo, foi assaz edificante conhecermos na intimidade o Luís Rego da Ilha Verde cuja consorte nos revelou que ele também ressona... um pouco. Depois foi encher o olho com a corte de sangue azul Socialista na inauguração do Teatro Micaelense. Entre um croquete e um Gin tónico, lá foi entrevistada toda a aristocracia Rosa mas, como lá estava também a burgomestre de Ponta Delgada não perderam oportunidade para perguntar à mesma se lá tinha ido para tirar umas ideias para o Coliseu! Apre é preciso ter lata e falta de nível. Muito útil foi também a entrevista do José Alberto Carvalho, que nunca tinha vindo aos Açores, e que agora por via do «In Loco» ficamos a saber que veio dar uma acção de formação aos seus pares na RTP-Açores. Por exemplo, foi interessante ver a parte da aula prática sobre a colocação das mãozinhas no tampo da mesa do TeleJornal... Impressionante mesmo! De lamentar apenas que não tenham imagens das sessões com o Pedro Moura, devidamente assistidas por tradução on line.

Em suma, Solange Vieira, Beatriz Feijó e Cassilda Lopes são uma espécie de Anjos de Charlie, numa corruptela regional do que lá por fora se faz, em que o Charlie é o Osvaldo Cabral e o resto são aventuras e desventuras insulares. Ficamos expectantes pelas próximas edições que por certo não rivalizarão com o «Choque de Gerações»... fontes credíveis confirmaram que no próximo lote de convidados deste programa do pólo Terceirense da RTP-Açores está o nosso Alexandre Pascoal, a Mariana do Ardemar, e o Nuno Barata que vai estourar com o índice de audiências da RTP-Açores.

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