Até hoje de manhã vivia, segundo Paulo Portas, o "pai do défice", não apenas " o pai do défice, mas o pai, a mãe, o avô, a avó, o gato e o periquito do défice", um homem cuja "família do défice está para as finanças públicas como a família Adams está para os filmes de terror".
Até hoje de manhã vivia, segundo o presidente da Juventude Popular, João Almeida, "um senhor careca e de óculos esquisitos", e segundo Ana Manso, deputada, presidente da distrital da Guarda do PSD e candidata ao Parlamento Europeu, "um homem sem categoria" e que isso não lhe advinha do facto de "lhe faltar alguma coisa em termos físicos".
Até hoje de manhã, segundo Leonor Beleza, vivia a "pessoa que foi responsável pessoal por" conduzir "o País para enormes dificuldades" e que votar nele seria "um crime contra os interesses do País" e segundo António Pires de Lima, em nome do CDS-PP, um homem com "falta de cultura democrática".
Verdade ou mentira, nem a morte nos pode, tão facilmente, menorizar, nem hipocritizar, a memória.
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