Já que estamos em pleno Euro resolvi, após uma dica amiga, recuperar o "espírito" futebolístico que antecedeu as eleições europeias. Vale a pena nem que seja pelo teor polifutebofílo. E assim vai o "nosso" Mundo...
O outro Euro por José Andrade in Açoriano Oriental de 01/06/04
Já começou o tempo regulamentar das eleições para o Parlamento Europeu. Estamos todos convocados para marcar o golo da vitória no jogo mais importante do Euro 2004. Um jogo com a duração de uma única cruz, mas com um prolongamento de cinco anos, decisivos para o nosso palmarés no campeonato das nações. Um jogo que não se confunde com cartões amarelos ou vermelhos nas divisões regional ou nacional, mas tão-só se compara com a classificação final do campeonato europeu de 1999 e assim evidencia agora a angústia do guarda-redes no momento do penalty. Um jogo que requer muita atenção a manobras perigosas do actual titular, que tenta iludir com um sprint final as faltas cometidas nos treinos preliminares. Os dois avançados nas eliminatórias regionais são a diferença entre o auto-golo e o livre directo. O primeiro é uma velha glória desfasada do futuro. O segundo é um Pauleta da política açoriana. Jogam ambos com a mesma técnica, igualmente contrastante, do capitão da sua equipa nacional. E têm ambos o mau perder ou o fair play do respectivo treinador regional. As quatro linhas deste jogo a 25 passam também pelas nove ilhas. Cada golo aqui marcado conta para o campeonato nacional e faz diferença no resultado europeu. Por isso estamos todos convocados. Para defender os Açores na Europa com a Força de Portugal.
P.S. - Se a eleição dos deputados ao Parlamento Europeu fosse coincidente com a entrega dos Óscares e não com o Euro 2004, pelo que me dizem, os açorianos escolheriam entre Mister Bean e Richard Gere...
Sem comentários:
Enviar um comentário