...que transita da secção de comentários para a coluna principal, com o nosso obrigado e o desejo de que o Ezequiel volte e make this a better blog.
Espero que tenhas a amabilidade de postar esta minha ultima contribuição para o Blog. Já tinha informado o Pedro que pretendia acabar com as minhas contribuições. Não tenho tempo e não posso dizer que goste muito desta forma de comunicação. Prefiro a continuidade de uma conversa ao vivo. Prefiro a vivência dialogica. Alem disso, sou um perfeito nabão cibernético...esta é a terceira vez que escrevo esta merda, estou sempre a carregar em butinzinhes errados e lá se vai o texto. Mas vamos então às questões que tu levantas. Vou começar por onde se deve começar, pelo principio.Tentar depreciar uma opinião ou argumento com base na ideia que o facto de se estudar aqui ou ali constitui um processo de SUBJUGAÇÃO é perfeitamente absurdo...julgo que a palavra que pretendias era indoutrinação e posso te assegurar que a minha rebeldia sempre me garantiu uma aversão natural a qualquer verdade a priori.(ou seja, a qualquer verdade que não seja pensada, criticada) Se acreditas que o facto de se viver ou estudar aqui ou ali leva alguém a defender posição x ou y, bem, bem, não sei o que dizer. Fico perplexo!!!! Sim, indubitavelmente sinto uma simpatia pelos países fundadores das democracias liberais. Como sabes, sou um liberal convicto. Se por sionismo entendes o direito legitimo da existência do estado de Israel então quase todos os países do mundo são sionistas. Falas do sionismo como se fosse algo de condenável quando o significado é tão simples como: o direito dos Israelitas (israelitas= judeus+ muçulmanos+ cristãos) a terem um território e um estado. Os palestinianos tem exactamente o mesmo direito. Engraçado eu penso na "tentativa brilhante de intelectualizar" de uma forma bem mais simples = actividade básica de pensar, de ponderar sobre a complexidade do problema, coisa que tu não fazes. Simplificas as coisas com a perícia de um demagogo: invocas o Natal como backdrop sentimentalista-humanista e depois, abstraindo-te de toda a complexidade do problema, apresentas Israel como o mauzão da fita. Se o Natal te inspira alguma coisa, que seja a tentativa de ser imparcial e de entenderes a opressão da GUERRA como algo que afecta os DOIS LADOS(não fazer isto chama-se MISSING THE BACKGROUND OF THE POINT which means: not being able to make a point at all) Dai a sugestão de leitura!!!!! Quanto a droga sionista gostava que me explicasses o que é isto pois ainda não a experimentei. Já tive oportunidade de observar outro tipo de cegueira mas não te quero maçar com isto. Tu também concerteza!
TOZE:"Faço-o por várias razões; por nada do que ele escreve ser verdade; também por nada do que ele escreve ser mentira" Mas o que é ISTO???? Será uma tentativa de me confundir ou pertence à cada vez mais extensa tradição filosófica que acredita que se aprofunda o entendimento das coisas através da neblina misteriosa da contradição???????Toze, a minha critica ao que tu escreves resume-se a uma critica de falta de imparcialidade. Somente isto. Como e' que te podes esquecer que foi o Arafat que disse NÃO às propostas de paz do Clinton? Falas da ocupação como se tratasse de algo que os Israelitas desejam. Ninguém em Israel quer a ocupação dos territórios palestinianos. Não é uma política (um propósito, um objectivo) mas uma necessidade que resulta das acções de grupos terroristas. Ontem, por exemplo, Sharon ordenou o fim da ocupação de Jenine e isto aconteceu porque, por enquanto, não há perigo de ataques daquela área. Mas eu não estou a defender que os palestinianos não tem direito ao seu estado. Eu não estou a defender a ilegitimidade de muitos colonatos. Deves te lembrar também, que a liderança palestiniana escolheu de livre vontade os USA e UK e outros como mediadores?????? Aliás, a postura do UK e dos USA tem sido de uma imparcialidade notável, apesar de tudo o que se diz(muita gente não sabe que os palestinianos também recebem ajuda dos USA) Fico muito satisfeito com o atributo de animal....imparcial!Correcção: Quando escrevi o riposte escrevi a um amigo-colega britânico e ele ao responder-me falou de um referendo que se pretendia realizar e de uma sondagem que se realizou. Eu escrevi referendo mas enganei-me. Foi uma sondagem. Despeço-me assim deste fórum. Não posso dizer que tenha gostado. Como disse, prefiro o dialogo.
Submitted by: ezequiel Monday, 01.05.2004 @ 4:13
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