Regressado do mundo real à blogosfera açoriana, fico altamente reconfortado por ler que quase todos tinham (quase sempre) razão, que todos pressentiam o que nunca disseram ou escreveram e que os prognósticos errados se ficaram a dever à abstenção (cujo principal culpado, voilá, é o PS, e não quem tinha por missão principal convencer a mudar).
Isto das campanhas eleitorais é uma constante aprendizagem, não é (por cá, por enquanto) uma actividade profissional. Já a arte de transformar os nosso enganos em prospectivas virtudes é algo que só está ao alcance de um punhado de comentadores, de grande valia narrativa.
Fico satisfeito por, tal como em 2004, se manter a tendência para sermos muito melhores analistas depois de conhecidos os resultados eleitorais do que enquanto eles não surgem. É sinal de que somos humanos e de que, por mais iluminados que sejamos, há sempre uma luz que não fomos nós que acendemos.
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