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Costumo
vaguear online pelas múltiplas páginas da
Greenpeace e foi com agrado que registei a presença, nos
Açores, do
Esperanza. A equipa de cientistas residente, que percorre o globo exaltando a necessidade da preservação dos Mares,
destacou o trabalho que tem sido realizado nas
ilhas. Mas, se no
Mar tem existido um esforço para a salvaguarda das cotas de pesca e da não intrusão das grandes frotas pesqueiras europeias, persiste em
terra um
desafio - o de preservar e de coexistir em
harmonia com o
Frágil ecossistema que nos rodeia. Actualmente, e para o
futuro que se avizinha, está amplamente instituída uma lógica de ganância económica
sustentada nos benefícios assentes na Natureza dita
intacta, cuja posição se revela cada vez mais fragilizada e encurralada pelos planos que lhe têm sido propostos. Sem, no entanto, ter sido
auscultada em todo este processo. E nesta oferta desmesurada (= betão + construção civil + crescimento urbano desenfreado não planificado + novos percursos rodoviários desenquadrados) e ambiciosa estará porventura o
fim de uma
coexistência pacífica (e o esgotar de um recurso diferenciado). O futuro ambiental dos Açores requere medidas bem mais penalizadoras do que as instituídas e uma população
atenta e
sensível (+ educada civilizacionalmente
pró-ambiente). Não sei se podemos
exigir Respeito pela
Natureza àqueles que nos visitam se as populações das ilhas pouco respeito cedem à
Natureza (!!?/uma generalização abusiva, concerteza). O equilíbrio depende das medidas instituídas pelo Governo/Municípios e pela atitude
responsável de cada um de
Nós. Aqui apetece-me gritar (numa fuga ao
cliché instituído) -
Merecíamos Melhores Cidadãos !...
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