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Só os néscios acreditam piamente que Carlos César condicionou a sua recandidatura a "consensos prévios" com a sede Nacional do PS. No final deste enredo da política local, sem concorrente com qualquer novela sul-americana, o astro dos Socialistas Açorianos irá, como é óbvio, recandidatar-se. A suspensão da candidatura de Carlos César não passa pois de uma mise en scène que antecede o "plebiscito" do Congresso Regional do PS. Mas a coreografia deste tabu fez-se com a cumplicidade dos "media" sem espinha que, por exemplo, se deixam plantar à espera do grande líder durante horas a fio para depois o "surpreender" à saída de um "almoço de amigos", no qual o "mistério" da recandidatura ficou por desvendar. Está assim montada uma encenação para acrescentar mais uma pedra no pedestal de Carlos César como Autonomista reivindicativo e "corajoso". Mas trata-se apenas de uma coragem controlada por um risco inexistente. César não tem oposição interna e não deixou espaço para qualquer alternativa de poder dentro do PS. César é pois omnipresente e omnipotente. Efectivamente, dos Socialistas ortodoxos do "canto da fontinha" até aos "cristãos novos" neo-socialistas, com ascendentes nos mais conservadores extractos sociais, todos clamam por César! Há até notícia de uma Juventude pro-César que se aprestou a firmar com o seu nome ajuramentado o apoio e a veneração pública ao líder do PS ! Sinal dessa juventude subserviente está na propalada lista de 300 assinaturas de jovens licenciados e futuros quadros que se diz prestaram fidelização a mais um mandato de César. O pleno de César encontra ainda eco nas vozes suplicantes de "independentes", e outras celebridades transversais, que publicamente endossaram o seu voto de apoio ao líder do PS. Não havia pois necessidade de cancelar o "jantar da Terceira" onde teria lugar a apoteótica recandidatura de Carlos César. Mas, o tabu ainda está para durar, pois está por decifrar o braço de ferro entre Carlos César e o Sr. Pinto de Sousa. Com efeito, publicitam os "media" que do lado de lá do Atlântico os Socialistas continuam a afirmar que desconhecem o rol de exigências do PS-Açores. Eis pois uma novela que se irá arrastar seguindo o figurino habitual. Para os aficionados do género, depois da orfandade da co-produção regional com o fim da subsidiada "Ilha dos Amores", aí está uma nova e emocionante novela: "O tabu de César". Não percam pois os próximos episódios.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiário.
Só os néscios acreditam piamente que Carlos César condicionou a sua recandidatura a "consensos prévios" com a sede Nacional do PS. No final deste enredo da política local, sem concorrente com qualquer novela sul-americana, o astro dos Socialistas Açorianos irá, como é óbvio, recandidatar-se. A suspensão da candidatura de Carlos César não passa pois de uma mise en scène que antecede o "plebiscito" do Congresso Regional do PS. Mas a coreografia deste tabu fez-se com a cumplicidade dos "media" sem espinha que, por exemplo, se deixam plantar à espera do grande líder durante horas a fio para depois o "surpreender" à saída de um "almoço de amigos", no qual o "mistério" da recandidatura ficou por desvendar. Está assim montada uma encenação para acrescentar mais uma pedra no pedestal de Carlos César como Autonomista reivindicativo e "corajoso". Mas trata-se apenas de uma coragem controlada por um risco inexistente. César não tem oposição interna e não deixou espaço para qualquer alternativa de poder dentro do PS. César é pois omnipresente e omnipotente. Efectivamente, dos Socialistas ortodoxos do "canto da fontinha" até aos "cristãos novos" neo-socialistas, com ascendentes nos mais conservadores extractos sociais, todos clamam por César! Há até notícia de uma Juventude pro-César que se aprestou a firmar com o seu nome ajuramentado o apoio e a veneração pública ao líder do PS ! Sinal dessa juventude subserviente está na propalada lista de 300 assinaturas de jovens licenciados e futuros quadros que se diz prestaram fidelização a mais um mandato de César. O pleno de César encontra ainda eco nas vozes suplicantes de "independentes", e outras celebridades transversais, que publicamente endossaram o seu voto de apoio ao líder do PS. Não havia pois necessidade de cancelar o "jantar da Terceira" onde teria lugar a apoteótica recandidatura de Carlos César. Mas, o tabu ainda está para durar, pois está por decifrar o braço de ferro entre Carlos César e o Sr. Pinto de Sousa. Com efeito, publicitam os "media" que do lado de lá do Atlântico os Socialistas continuam a afirmar que desconhecem o rol de exigências do PS-Açores. Eis pois uma novela que se irá arrastar seguindo o figurino habitual. Para os aficionados do género, depois da orfandade da co-produção regional com o fim da subsidiada "Ilha dos Amores", aí está uma nova e emocionante novela: "O tabu de César". Não percam pois os próximos episódios.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiário.
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