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Paulo Pedroso, ex-delfim cor-de-rosa de Ferro Rodrigues, embrulhado no rol de putativos clientes do tráfico pedófilo da Casa Pia teve um "imperativo ético". Vai daí processa o Estado Português em 600 mil €uros alegadamente devidos por ter estado encarcerado cinco meses sem culpa formada. "Decidi colocar esta acção por imperativo ético", declarou impante o antigo dirigente socialista à entrada do Palácio de Justiça em Lisboa, onde decorre hoje, à porta fechada, a primeira sessão do processo cível contra o Estado Português. Para quem quis a máxima publicidade no cárcere e foi mediática e apoteoticamente recebido em braços na Assembleia da República não deixa de fazer espécie que agora opte pelo pudor da "porta fechada" no processo que move contra o Estado a bem da sua honra. Enfim, opções dos causídicos ou dos magistrados protegendo o autor da acção evitando a sua prolongada martirização.
Paulo Pedroso, ex-delfim cor-de-rosa de Ferro Rodrigues, embrulhado no rol de putativos clientes do tráfico pedófilo da Casa Pia teve um "imperativo ético". Vai daí processa o Estado Português em 600 mil €uros alegadamente devidos por ter estado encarcerado cinco meses sem culpa formada. "Decidi colocar esta acção por imperativo ético", declarou impante o antigo dirigente socialista à entrada do Palácio de Justiça em Lisboa, onde decorre hoje, à porta fechada, a primeira sessão do processo cível contra o Estado Português. Para quem quis a máxima publicidade no cárcere e foi mediática e apoteoticamente recebido em braços na Assembleia da República não deixa de fazer espécie que agora opte pelo pudor da "porta fechada" no processo que move contra o Estado a bem da sua honra. Enfim, opções dos causídicos ou dos magistrados protegendo o autor da acção evitando a sua prolongada martirização.
Paulo Pedroso faz-se acompanhar nesta demanda forense pelos testemunhos de António Costa, Vieira da Silva, Vera Jardim e até pelo abonatório de Mota Amaral ! Com tão composto rol de celebridades está mais do que caucionada a sua defesa.
Claro que todo o cidadão tem o direito a demandar o Estado pelas alegadas perdas e danos emergentes de pressuposto "erro judiciário". É óbvio que todo o cidadão vitimizado tem o direito de compensar as suas penas e lavar a mácula pública que sobre ele iniquamente se abateu. Finalmente, mas não menos relevante, é manifesto que qualquer cidadão tem direito a que se faça Justiça…de preferência célere e equitativa. Ora, não desmerecendo nas boas práticas de cidadania, o certo é que acaso este processo ultrapasse o da Casa Pia - (que já se afigura transfigurado num caso judicial crónico) - teremos, novamente, uma Justiça a duas velocidades. A suprema das ironias é que se trata do mesmo Estado em ambos os processos e como são tortuosos os caminhos da Justiça não me espantaria que uma vez paga a indemnização ao cidadão Paulo Pedroso uma qualquer luminária do Ministério da Justiça cor-de-rosa se lembrasse de intentar uma acção de regresso contra as pérfidas “vítimas” do processo Casa Pia. Não me espantaria mesmo nada...neste circo que é a Justiça à Portuguesa cujos episódios grotescos nem teriam lugar no inenarrável anedotário dos Monthy Python´s !
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