sábado, julho 28
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Férias, a quanto obrigam!
Com Agosto chegam as férias, os amigos e alguma nostalgia.
Quem aqui vive todo o ano ambiciona sair e procurar o destino de Sol e Praia que reside no nosso imaginário. São muitos os destinos, os mais apetecíveis são inviáveis (monetariamente falando, é claro!) e os mais ao preço do bolso são, na sua grande maioria, massificados e incaracterísticos - coisa que a mim não me seduz mas que para muitos fará todo o sentido.
Os amigos que estão longe voltam de férias à ilha. A ilha é a mesma - a fruição de muitos dos locais de veraneio é que já não é a mesma. As conversas que temos intensificam-se muitas das vezes e a discussão paira quase sempre sobre o modelo que cada qual defende ser o mais “adequado” para as ilhas. Raramente há consensos. Mas uma ideia perdura: estaremos no caminho certo? O turismo que afirmamos ser de qualidade, é-o na prática? O destino sim, o modelo de turismo é que, definitivamente, talvez... Isto para já não falar da dita e redita Natureza Intacta, na medida em que - e apesar de significativas medidas introduzidas - não me parece ser ainda uma prioridade para as nossas gentes. Pior: verifico que poucos ou quase ninguém se comove com o lixo ou com os eventuais atentados ambientais. O governo que resolva! É o que mais ouço. Muito há a trilhar na efectivação de uma plena consciencialização ambiental nos Açores.
As férias trazem também muita nostalgia. Umas são relembradas ciclicamente, outras tendem a cair no esquecimento. Lembras-te!? A resposta irá depender do interlocutor circunstancial.
Por estes dias almejo um 'Beam me up, Scotty' (frase famosa da série Star Trek) e ser teletransportado para outro tempo e local de modo a olvidar algum do tempo presente.
* publicado na edição de 24/07/07 do AO
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*** Som X JP Simões
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