segunda parte de uma saga inesgotável.
Estou embrenhado noutras guerras que não as do trocar vão de palavras infundadas. A mim os meus valores bastam e do resto busco incessante a justeza das coisas e das acções mais até do que a dos homens. Quando tenho que referir nomes faço-o não contra as pessoas mas contra as atitudes e os carácteres. Em relação aos três nomes que referi no meu último post vou apenas vincar um dado, para que não fiquem dúvidas. Natalino e Contente são directamente responsáveis por alguns dos maiores atentados patrimoniais e ambientais vistos nos Açores, sendo claro que os governos a que pertenceram e pertencem são igualmente responsáveis. A sustentabilidade do desenvolvimento destas nove pedras atlânticas é uma tarefa, sei-o hoje, de Ulisses, é essencialmente por isso que afirmo, repetidas vezes, que quando escolhemos governos escolhemos os melhores dentre nós. Escolhemos, ou tentamos, os mais aptos, os mais sagazes, os mais justos. Candidatar-se a um cargo político é uma das atitudes mais nobres e por isso das mais importantes que um indivíduo pode fazer na vida, pelas três razões que referi anteriormente. Mas se sagacidade, aptidão e sentido de justiça são atributos raros mas que se cultivam, há pelo menos duas coisas que devemos exigir a um político. Bom Senso e Bom Gosto. É aqui que reside o princípio e o fim da governação porque são estas duas balizas que equilibram a eterna luta entre o progresso e a preservação. É crucial sentirmos que nada disto nos pertence nós apenas o passamos de uma geração para a outra. Os políticos mais do que tudo. Gusmão pelas afirmações públicas que tem feito demonstra não ter um pingo de Bom Senso e total falta de Gosto. Certamente a lista de nomes pode ser aumentada e glosada até ao limite, começa-se na Junta de Freguesia e vamos até ao Presidente da Republica. Mas uns são sempre mais responsáveis do que outros, como a história se esforça por demonstrar. Sobre nomes é só isto que tenho a dizer mesmo correndo o risco de ser rotulado de perigoso elitista, espero que seja o suficiente.
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