Dez soldados e três oficiais de reserva da unidade de elite dos comandos do Estado-Maior do Exército israelita, a Sayeret Matkal, considerada uma das mais prestigiosas do exército enviaram ao primeiro-ministro, Ariel Sharon, uma carta em que declaram recusar-se a participar na “opressão” de palestinianos e a servir de “escudo” aos colonos judeus.
“Não participaremos mais na opressão nos territórios, nem na privação dos direitos humanos de milhões de palestinianos”.
Numa reacção imediata, o vice-ministro da Defesa, Zeev Boim, advertiu que os militares serão julgados por um tribunal militar.
“Eles devem ser privados do seu uniforme e julgados por desobediência e rebelião, qualquer que seja a unidade a que pertencem”, afirmou Boim.
O documento foi divulgado três meses depois de 25 pilotos militares terem assinado uma petição dirigida ao comandante-chefe da força aérea na qual se recusavam a operar nos territórios ocupados.
“Sou pessoalmente responsável pelas missões que o exército me encarrega de efectuar, (no âmbito) da política de ocupação, e é imoral, por exemplo, lançar bombas sobre uma casa, fazendo numerosas víctima civis”, justificou um destes pilotos em declarações à rádio israelita.
Anteriormente, em Janeiro de 2002, 52 oficiais e soldados do exército tinham tomado a mesma decisão.
(Notícia baseada num texto do Açoriano Oriental – LUSA)
… e nós já fizemos o nosso Natal, hoje??!??
Sem comentários:
Enviar um comentário