Fim do 2º MACAQUINS. O balanço é, para mim, positivo. De qualquer forma e apesar dos contratempos que a MUU, em termos pessoais e humanos, teve de suportar... eu esperava mais. Este ano e, essencialmente, por imperativos de ordem financeira não conseguimos realizar 1 dos nossos objectivos - 1 workshop de animação. No entanto, foi possível a presença dos realizadores - Abi Feijó e Fernando Galrito, para uma sessão de "demonstração" e exemplificação de técnicas de animação e para um debate informal. Ao longo deste fim-de-semana fiquei a saber (confirmei o que já sabia) que as dificuldades, por eles sentidas, e os problemas são, na essência, os mesmos com que nos defrontamos em termos de financiamento e divulgação, obviamente, a uma escala diferente. Bem como, na captação e "fidelização" de públicos. Estes são tempos negros para os produtores nacionais. No caso, destes realizadores, têm projectos aprovados desde 2001 e até hoje...rien, nada. Continuam a trabalhar à espera e sem garantias dos apoios prometidos. Trabalha-se com muito sacrifício e "graças" às co-produções internacionais. A cultura agoniza neste país...E a atenção que eventos como este têm dos media locais embaraçam-nos...não é, concerteza, por falta de informação. Será por inércia? Incompetência? Ignorância? Andam distraídos...? Não. Adormecidos... talvez!? Se calhar por alguma "francezinha" mal digerida!
Na sequência do que escreve o Pedro aconselho-vos a ver, para quem ainda não viu, o Fado Lusitano de Abi Feijó, 500 anos de História “animados” em 6 minutos e narrados magistralmente pelo Mário Viegas...não são necessárias manhãs de nevoeiro, nem sequer é necessário evocar, em vão, D. Sebastião...a Cegueira é Nacional!
> Ao Abi e ao Fernando a melhor das sortes e a continuação de 1 bom trabalho...e, claro, 1 muito obrigado!
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