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Ponta Delgada. Rua do Pedro Homem. Fotos: Set/Out 2007. Numa das artérias do centro histórico, da
maior cidade dos Açores, parte significativa das residências que a constituem encontram-se num estado de profundo abandono ou em deplorável estado de conservação. O problema é antigo, de solução complexa, morosa e sobretudo onerosa. No final do ano passado a
CMPD apresentou o programa
REVIVA que mais não é do uma tentativa de recuperar parte da confiança perdida no centro histórico de Ponta Delgada, por parte de comerciantes e proprietários. Uma medida salutar que peca, talvez, por tardia. Mas, e apesar disso, serão necessários outras medidas, que não apenas a redução ou isenção de taxas, para defender um centro desertificado, agonizante e à mercê da especulação. A recuperação dos centros históricos evocam a memória histórica e cultural, evitam a
deslocalização de populações e, eventualmente, reduzem os riscos de vandalismo e de degradação (física e social) a que assistimos. A participação cívica é fundamental. Estará o munícipe de Ponta Delgada preocupado com o
bem-estar da sua cidade?!
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