«O velho preceito marxista continua certo: a religião, todas as religiões, funcionam, na maior parte das vezes, como o ópio do povo. Acontece que o povo precisa de ópio.»
Ana Sá Lopes, Sábado 4 de Fevereiro no Diário de Notícias
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MAOMÉ no Inferno de Dante por SALVADOR DALI
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«...é importante que se frise que estas caricaturas seriam absolutamente banais caso os caricaturados não fossem muçulmanos. Não vi nem sei se existe a caricatura em que Maomé é sodomizado, mas lembro-me bem dos recentes cartazes com que foi assinalada a presidência austríaca da UE. Para quem não se recordar, nos ditos cartazes eram retratados em cenas de sexo explícito - entre as quais se contava precisamente a sodomia - dois homens e uma mulher, com máscaras de Isabel II, George W. Bush e Chirac. Como é óbvio, os visados e respectivos povos não ameaçaram ninguém, sendo certo que Isabel II não é apenas a rainha de Inglaterra, mas também representante da Igreja Anglicana.»
Helena Matos, Sábado 4 de Fevereiro no Público.
«A tirania do "politicamente correcto" já não permite pensar que a civilização greco-latina e judeo-cristã da Europa e da América é uma civilização superior; e superior, muito em especial, à civilização falhada muçulmana e árabe... mas quando o Islão berra, a Europa treme.»
Vasco Pulido Valente, Domingo 5 de Fevereiro no Público.
«Na verdade, a vulgata multiculturalista, herdeira frustrada dos desenganados do marxismo, da antropologia cultural pós-colonialista e do campismo selvagem, decidiu distribuir o globo em duas categorias: os "maus" e os "bons". Este quadro conceptual ajuda-os a distinguir de modo sectário, faccioso e acéfalo, entre o certo e o errado. Nos "maus", encontramos a raça branca, a cultura ocidental (em sentido genérico), o macho, o heterossexual, o rico e, o detentor de qualquer tipo de autoridade; o grupo de "bons" inclui as raças não brancas, as culturas não ocidentais, a mulher, o homossexual, os não ricos e não detentores da autoridade.»
José Caldas, Domingo 5 de Fevereiro, no Público.
«Eles querem destruir aquilo que abominam. O nosso mundo - da liberdade, da democracia, dos direitos do homem [e da mulher], da separação entre o Estado e a religião, da autonomia do saber face à crença, da aceitação, até, ao direito da descrença - é uma soma de anátemas aos olhos de quem se submete a uma revelação que se recusa pensar. Eles são os analfabetos da razão. Aos olhos dessa gente, todos somos alcoólicos, materialistas, debochados e impotentes. Aos olhos dessa gente, as europeias são todas prostitutas. Aos olhos dessa gente, "somos aquilo que comemos" (porcos). A nossa arte, a nossa literatura, a nossa filosofia, as nossas leis são a manifestação da presença do demónio, pelo que devem ser destruídas para glória de Alá. O Ocidente é o grande Pan (pã), produto do Tentador. Fechem-se as bibliotecas, queimem-se as pinacotecas, triture-se a escultura, proíba-se a música, a dança e o desporto... Quando o Islão desaparecer, a humanidade pouco perderá. Se o Ocidente adulto perecer, voltaremos à condição de crianças aterrorizadas.»
Miguel Castelo Branco, segunda-feira, 6 de Fevereiro no Combustões
«Os prosélitos estão entre nós, são cada vez mais e vamos séria e rapidamente lamentar não termos sempre feito questão de lhes exigir que ao entrar deixassem à porta aspectos da sua cultura que para nós são inaceitáveis e até imorais, e respeitassem pelo menos os elementos básicos da nossa civilização. Pelo contrário, além da frequência do uso dos referidos epítetos contra os mais sensatos, nunca faltou quem até relativizasse sobre os cortes de clítoris das miúdas, sobre os imãs que vociferam nas mesquitas contra as instituições dos países que os acolheram, de amiúde ensinarem que as fêmeas podem levar pancada à vontade e até ocasionalmente de ensinarem nos mesmos sítios os modos de o fazer sem que as autoridades dos infiéis dêem com a coisa - ao que tudo acresce um largo etc.»
Kzar, terça-feira, 7 de Fevereiro no Tapornumporco
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posted by João Nuno Almeida e Sousa
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