sexta-feira, fevereiro 24

Drags


DRAG QUEEN por ANDY WARHOL

No nosso calendário é tempo de Carnaval com os habituais desvarios que aliás foram devidamente estagiados nos degradantes ajuntamentos de amigos e amigas, compadres e comadres, lautamente servidos com o festim de carnes, desnudas e tatuadas, avidamente degustadas em sobremesa possidónia. Como é costume, até quarta-feira de cinzas, é tempo dos nossos arremedos de «drag queens» andarem por aí vestidos de mulher meneando o corpo ao jeito dos trejeitos das fêmeas. Enfim, como diz o povo «ele há gostos para tudo»! Também é vulgar a populaça encolher os ombros e proferir com propriedade: «É Carnaval / Ninguém leva a mal». Pois, claro que não. Todavia, pior do que aturar os «travestis» de ocasião é ter que gramar anualmente os escribas e comentadores de pacotilha, Donas Bentas e Marias Coriscas,politiqueiros e blogueiros, procuradores e avençados, artistas e demais trupe circense que, sob um crânio antropometricamente macho escondem o pior da estrutura mental feminina...

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