A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória.
«A liberdade que apregoaram (os comunistas e gonçalvistas) era a deles e não a nossa. Mesmo assim tiveram-na. É essa a nossa superioridade.»
Carlos Falcão Afonso, terça-feira, 14 de Junho, na caixa de comments ao post O Companheiro Vasco
«Um alto dirigente do PCP teve a lata de me dizer ontem: "Não vou aos blogues, são um desfile de vaidades".»
Nuno Barata, quarta-feira, 15 de Junho, no Foguetabraze
«Onde andavam os socialistas, os cds, e os psd, antes do 25 de Abril? Que contributo deram para o derrube do fascismo?! De que forma lutaram pela Liberdade e pela Democracia?! Ah é verdade, andavam bem instalados nas cadeiras do poder, nas quintas e nas casas alcatifadas, enquanto o povo morria à fome. Infelizmente, 31 anos após Abril, em Liberdade e democracia, continuam bem instalados, enquanto aumenta o número de pobres deste país à beira mar plantado... Mas não é preciso ter vivido o 25 de Abril para reconhecer o esforço, empenho, dedicação, luta, coragem e sacrifício dos muitos que contribuíram, alguns até com a morte, para que pessoas como o almeida e sousa e o seu primo possam escrever contra nós nos blogs e nos jornais...»
Lurdes Branco, quarta-feira, 15 de Junho, na caixa de comments ao post O Companheiro Vasco
«A maior parte dos protagonistas do «arrastão» de Carcavelos precisava de ter frequentado uma escola que, em vez de conversas paternalisto-folclóricas sobre o som dos batuques, as raízes africanas e o tráfico de escravos, lhes tivesse exigido o mesmo que aos seus colegas brancos e asiáticos. Claro que isso implicava escolas abertas desde o principio da manhã até ao final da tardem serviços de cantina, controlo de entradas e saídas, aulas de estudo... e implicava também que a escola assumisse que tem regras e disciplina.»
Helena Matos, Sábado, 18 de Junho no Público
«Jorge Sampaio, por um qualquer acaso Presidente da República Portuguesa, perguntou ao Embaixador de Cabo Verde se era seguro fazer no Sábado a aparatosa visita ao Bairro da Cova da Moura, por acaso situada em território português. Será isto normal?»
JAC, segunda-feira, 20 de Junho no AnarcoConservador
«O bom comunista, tal como o bom fundamentalista, cospe no prato dos factos. Ou seja, cospe em todos nós. Os tipos que ainda rezam na casa de Lenine não aceitam críticas exteriores por causa disto: o ser exterior à verdade interna, o não-crente, não tem legitimidade para criticar a verdade revelada.»
Henrique Raposo, terça-feira, 21 de Junho, no O Acidental
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