«As suas raízes conhecem passado tanto na Sétima Legião como nos Madredeus, projectos nos quais a capacidade de sugestão imagética da música sempre se afirmou naturalmente. Não se estranhou, portanto, que em 1994, quando se revelava pela primeira vez a solo no álbum Ave Mundi Luminar, Rodrigo Leão chamasse à sua música toda uma carga visual quase cinematográfica. (...) À falta de desafio de terceiros, o músico levou mãos à obra. Vestiu-se de «realizador», criou as suas cenas, personagens e ambientes... E eis que apresenta o seu Cinema. (...) O Latim é agora memória guardada em canções de outros filmes, cedendo território às palavras mais vivas e actuais em português, francês e inglês, não se perdendo todavia a relação com a palavra e, sobretudo, a voz, a um nível eminentemente plástico. (...) O jogo de complementaridades entre instrumentais e canções, onde por vezes frases de umas entrecruzam as melodias de outras ,vinca a ideia de banda sonora virtual, como se de facto estivéssemos perante um filme.» Nuno Galopim in Diário de Notícias (25/6/2004)
sexta-feira, junho 17
Rodrigo Leão
amanhã, sábado, dia 28, 21h30, Teatro Micaelense
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