Um post sobre a parte mais íntima das cidades de que gostamos.
Há um carácter especial em certas cidades. Cidades com pátine, cidades em que se respira a idade, em que se sente os anos que passaram nas varandas dos prédios. Cidades maduras, com histórias, com recantos e veias, com sangue. Há, em certas cidades, um sentimento próprio de pertença, que é como o sentimento próprio de ler um poema que nos surge na primeira leitura tão familiar como o passar das horas. Há cidades com a beleza única das pessoas idosas, com vida em cada rua-ruga e olhos cheios de perdão.
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