sexta-feira, setembro 17

Carregadíssimo de sentido crítico e bom-senso...

Aqui fica, por isso, o comentário do "Cãotribuinte" (que tem estado ausente da caixa de comentários deste blogue) no "Fôguetabraze".

"Muita gente me questiona por que é que o país, a região e os municipios estão falidos tecnicamente e com a bancarrota no horizonte.

A resposta é simples. É como em qualquer família ou empresa.

Quando se gasta em demasia; quando se priveligia a festa e o recreio em vez da poupança e do consumo frugal; quando se concede «mesadas» bem nutridas aos filhos e aos afilhados ; quando não se produz e pede-se emprestado; quando construimos uma piscina quando temos o mar por todo o lado;etc.

Ora, se aplicarmos este raciocínio básico duma dona-de-casa e o transportámos para a nossa vida pública ( «res publica» em latim) do nosso Município, da nossa Região ou do nosso País, não vai ser dificil constatarmos que muito do que está a acontecer (déficits, bancarrota, desemprego, endividamento excessivo, corrupção, trafulhices sem fim,etc.) a estas instituições ou superestruturas tem similitude com o enunciado no 3º parágrafo deste comentário.

Já hoje, o Estado endivida-se, não para financiar investimentos ou formação de capital fixo, mas para pagar dívidas vencidas e pagar a pesada máquina a que eufemesticamente os priveligiados do famigerado «estado social» apelidam de «despesa corrente rígida».

Rígida, uma ova!, pois ela deixará de ser rígida quando não houver dinheiro para pagar tanta mordomia e tanta chulice por conta do Estado.

Actualmente estamos a assistir em Portugal (desde a Capital à mais pequena autarquia) ao maior saque da nossa história, só comparável ao «empaviamento» do ouro do Brasil e à roubalheira da I República.

Pensem nisto"

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