quinta-feira, setembro 30

Regresso ao passado?

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"Só um inconsciente quererá ser primeiro-ministro" disse-o recentemente Mário Soares a reboque da possibilidade de mudança de governo. O mesmo Mário Soares que foi primeiro-ministro em 76, 77 e 78 e ainda, mais tarde, no governo de má memória de 83-85 para o qual arrastou o PSD de Mota Pinto. Hoje, depois do descarrilamento Português, com ou sem TGV fantasma, o mesmo PS de Mário Soares, agora liderado pelo Sr. Pinto de Sousa, prepara-se para mais um saque ao cidadão Português. Efectivamente, os Portugueses não trabalham para a economia nacional mas sim para alimentar a zelosa cobrança de impostos, cujo paradigma de eficiência só prescreve quando estão em causa outros valores, que não os do cidadão comum, como por exemplo os milhões que recentemente prescreveram dos impostos devidos nas transferências da "bola"! O contribuinte depenado, sem "bolsa" ou "rendimento mínimo", quer seja residente nos Açores ou morador algures no Alentejo profundo, vai continuar a ser fiscalmente esbulhado pelo Estado, desde logo para pagar o TGV entre Lisboa e o Poceirão, perdão, Madrid. O governo PS estima já uma média de cerca de 80 milhões por ano para a coisa e já inscreveu parte da verba na proposta de Orçamento de Estado. Como paralelo só temos entre nós o caso da SCUT que em vez de se traduzir num investimento estruturante, com retorno assegurado, será um sorvedouro orçamental a alimentar com o constante esforço da despesa pública. Hoje, tal como nos idos do governo de Mário Soares, a Pátria está à beira do abismo e, tal como ontem, a ameaça da entrada do FMI em Portugal é cada vez mais real. Foi assim no Governo PS de Mário Soares, agora com sequela prometida no Governo PS de Pinto de Sousa. A receita da "austeridade" selectiva de Mário Soares, que agora ameaça regressar pela mão de Sócrates, esmagou o consumo das famílias, desvalorizou o seu poder de compra, aumentou os juros dos seus débitos, congelou os salários e até chegou ao cúmulo de ir sacar um imposto retroactivo sobre o subsidio de Natal. É este o regresso ao passado que os Portugueses ambicionam ? Certamente que não. Se há retrocesso a fazer-se é na despesa pública. Neste cenário Pedro Passos Coelho, como líder do PSD, disse nos Açores que não voltaria a pedir desculpas aos Portugueses pelo aumento de impostos. Nem os Portugueses aceitariam tal pedido uma segunda vez para uma segunda oportunidade ao governo socialista de por as contas em dia. São eles as testemunhas que Passos Coelho precisa nas negociações com o PS. Sabem, e bem, que não se pode exigir das famílias Portuguesas que façam o seu esforço de contenção quando o Estado se habilita a gastar mais, saqueando o bolso dos contribuintes, recorrendo até ao aumento encapotado de "impostos indirectos", como é o caso do corte nas deduções fiscais. Os Portugueses estão hoje suspensos entre um regresso ao passado e um futuro que não prescinde da mediação Presidencial. Estranho fado para quem até agora menorizou a responsabilidade do Presidente da República e o desafio que se anuncia para as próximas eleições Presidenciais. Também aqui queremos um regresso Alegre ao passado? Só um inconsciente é que diria que sim.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com

terça-feira, setembro 28

"Ils sont fous ces açorians!"

Innover, créer, faire rêver :
Les défis de l’hôtellerie-restauration - 2007


"Les membres de la commission qui m’ont aidé dans l’élaboration de ce rapport, et moi-même, sommes persuadés que l’hôtellerie restauration doit encourager l’innovation, améliorer la formation et donner aux entrepreneurs qui ont un projet solide les moyens d’exercer leur métier et de réaliser leur rêve. Car ce secteur n’est pas comme tous les autres : il se nourrit essentiellement de rêves, de passions – ceux des professionnels, et ceux des consommateurs. Nous avons voulu sortir des polémiques et des revendications habituelles. Nous ne demandons pas d’aides financières supplémentaires, pas de subventions. Quelques-unes des mesures que nous proposons peuvent être appliquées tout de suite. D’autres peuvent être mises en place dans les cent premiers jours de la formation d’un gouvernement. D’autres enfin demanderont un peu plus de temps, mais encore une fois, elles sont concrètes et relativement simples. Ce dont le secteur hôtellerie-restauration a surtout besoin, c’est de l’écoute et de l’engagement à ses côtés des pouvoirs publics, du gouvernement, de l’administration – notamment de l’Education nationale – des secteurs financiers, et évidemment du soutien des consommateurs."

Julgo não ser o caso mas, podia muito bem ser o desabafo de um qualquer empreendedor francês, a trabalhar na área da restauração nos Açores.

(estudo da autoria de Thierry Costes, coodirector dos empreendimentos COSTES, com o apoio do Centre d’Analyse Stratégique)

A bem da integridade do cavalheiro acima citado, importa dizer que o título é meu.

segunda-feira, setembro 27

Filhos e enteados !

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Pelos pergaminhos da ética republicana, que invoca a sua superioridade moral e democrática, ao legislador não é lícito legislar para uma só pessoa ou determinada casta de cidadãos. As Leis presumem-se gerais. Dirigidas a uma pluralidade indefinida de cidadãos iguais perante a Lei. Orientadas para uma ideia de Justiça que se abstrai de fulanizar os destinatários. Quando, pelo seu próprio punho, o legislador perverte o interesse público, legislando a favor de um determinado interesse particular, não faz mais do que uma lei-medida com um perfil personalizado e individual. É o caso da subitamente celebrizada Portaria 80/2009 que, nos termos do seu preâmbulo, aí está porque "urge responder a novas necessidades formativas, em especial as de formação de pilotos profissionais de aviação civil". Mas, o caso da dita Portaria da Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social é também o paradigma de que nesta região republicana, laica e socialista há a "filhos e enteados". Por amostragem é um excelente "case study". Sem querer personalizar a questão da polémica bolsa para o curso de piloto de aviação civil, concedida por organismo governamental tutelado pela referida Secretária, há questões de princípio, gerais e abstractas, que antes se colocam. A primeira é de saber se há ou não pilotos de linha aérea encartados e desempregados? A pergunta é obviamente retórica. Infelizmente não faltam jovens Açorianos com brevet e asas para voar que não tiveram acesso a este programa de "novas oportunidades", em formato de bolsa, e que ambicionam servir os Açores na sua companhia aérea. Em segundo lugar, existindo essa reserva de profissionais qualificados, a concorrer regularmente para a SATA e para a TAP, faz sentido manter-se o actual regime de bolsas para formação de novos pilotos? Só o faz para aqueles formandos cujos rendimentos justifiquem a condição de "bolseiro" o que, convenhamos, não será o caso da prole de qualquer Secretário Regional ou de outro titular de cargo político de similar categoria ; mas até essa vantagem económica e financeira já foi cirurgicamente excepcionada na Portaria ao prever que os alunos têm acesso às bolsas de estudo "independentemente dos recursos económicos". A terceira, e mais melindrosa questão, é a de saber se a Senhora Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social teria alterado a legislação em vigor caso o seu filho não tivesse seguido a sua profunda vocação aérea? A resposta a esta pergunta devolve-se ao leitor, com a nota adicional de que quando a referida Secretária Regional alterou as "regras do jogo", apenas para integrar no rol de bolsas os cursos de piloto de aviação civil, e não quaisquer outros, majorando-as inclusivamente em 150 % da remuneração mínima mensal, já o seu próprio filho estava a frequentar a Academia Aeronáutica de Évora . Infelizmente este caso é ainda o reflexo de uma cultura que privilegia o nepotismo, o clientelismo, e o autoritarismo. Os outros "ismos" estão comprovados. Quanto ao autoritarismo explica-se com um Presidente do Governo Regional que justifica todas estas interrogações como "intrigas" e "calúnias", mancomunadas com a "comunicação social", "particularmente os órgãos de comunicação social pública, a RTP e RDP que vivem há algum tempo um clima de grande irresponsabilidade e desorientação". É a teoria da cabala ! Com este ataque feroz à liberdade de imprensa não restam dúvidas de que para o Governo Regional a única fonte de informação credível deve ser o GACS ! Finalmente, mas não menos relevante, como é timbre dos socialistas também nesta matéria têm dois pesos e duas medidas. Recorde-se que são estes mesmos socialistas - que hoje afirmam que este é um problema que não existe - que, no passado, se indignaram com o caso da filha do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz de seu nome, que foi forçado à demissão no Governo de Durão Barroso por ter metido uma "cunha" para a filha ingressar em medicina abonada com uma "bolsa" ministerial. Sic transit gloria mundi !
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(*) T-Shirts - de vários sizes - disponíveis, independentemente dos recursos económicos dos interessados, mas limitadas ao stock existente financiado pela Bolsa de Jovens Criadores Cibernéticos
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João Nuno Almeida e Sousa aqui e no Açoriano Oriental na edição de 26 de Setembro.

Programa para esta noite

1ª Parte
2ª Parte

Muitos mais milhões de razões

Apesar de tudo, não podemos esquecer que a realidade pode ser, também, aquilo que aparenta ser.

foto daqui

Não quero com isto iniciar uma discussão filosófica mas, para o comum dos mortais, tal como eu, a realidade salta à vista, entra-nos pelos ouvidos e é graciosamente trespassada, depois de caridosamente complementada pela nossa infindável capacidade de conjecturar.

No turismo, como em tantas outras áreas, temos que ser criativos e atender fortemente ao que as pessoas de nós esperam, considerando a capacidade de carga do nosso “habitat natural”, a sustentabilidade das mais variadas operações, a criação de riqueza e a consolidação e especialização da nossa mão-de-obra (tudo coisas muito mais compatíveis do que se possa julgar) mas, sobretudo, temos que ser capazes de superar as expectativas de quem procura os Açores.

Por tudo isto, importa perguntar se não haveria lugar para uma outra maravilha açoriana e, tentado a responder que essa outra maravilha é um vale (encantado), questiono-me porque razão não terá sido ela (maravilha) sequer seleccionada.

Entendo que seja difícil para nós açorianos impor, seja que critério for, neste tabuleiro global mas, se isso puder vir a fazer a diferença, no que ao respectivo retorno diz respeito, então, devemos sempre fazer um esforço maior por vermos melhor defendidos os nossos interesses.

Numa época relativamente conturbada, acredito que seja mais fácil – como numa tentativa frívola de evitar o desconforto do risco – agarrarmo-nos a algo já bastante visto (talvez o maior ícone da “vertente contemplativa” do nosso produto turístico), mesmo que daí resulte a desconcertante exibição da nossa incapacidade de cumprir, entretanto, com os 7 mandamentos deste maravilhoso processo (basta comparar fotos), ignorando por completo, ainda, o exemplo acabado do majestoso, bem enquadrado e relativamente luxuoso mas, inoperacional “Monte Palace”.

Quero acreditar que o objectivo foi despertar consciências e, eventualmente, investidores. As primeiras, para o resultado das práticas desastrosas ligadas à forte exploração pecuária, que urge corrigir. Os segundos, para o potencial de um lugar que, ao nível das infraestruturas, pouco ou nada tem e necessita de encontrar uma forma de criar e reter riqueza.

Por outro lado, o nosso vale, quiçá, agora, desencantado, enquanto outros deram o Douro ao bandido, perdeu uma oportunidade de ver reconhecida a sua beleza e a sua considerável multiplicidade de valências, que lhe atribuem, talvez, um dos papéis mais importantes na afirmação dos Açores como um “Santuário do meio do Atlântico”.

A indiferença com a qual este idílico vale – onde até a chuva tem outro encanto – foi tratado, privou os Açores de se mostrarem a mais pessoas, como um destino belo mas dinâmico. Foi ignorada a sua tradição termal centenária. Ficaram esquecidos ainda os seus também centenários jardins (dos quais, um entre os 12 mais bonitos jardins do mundo). Foi-lhe subtraído the best golf course in Spain & Portugal. Foi limpo do palato um dos mais emblemáticos exemplos da gastronomia açoriana e, para encurtar razões, parece que foram caladas todas as suas gentes e tapadas todas as suas fumarolas.

Contando que os Açores não expludam por causa do parágrafo anterior, ficamos “entre a espada e a parede”, sem que, eventualmente, nos tenhamos dado conta, pois, são tantas e tão fáceis as vezes com que falamos de sustentabilidade e de capacidade de carga e, agora, entregamos de bandeja o frágil e debilitado espécimen. Espero sinceramente que tal sirva para permitir conjugar esforços para conseguirmos receber mais turistas e, ao mesmo tempo, possamos ampliar a dimensão do seu envolvimento com a nossa natureza.

É público que a região investiu (e bem, digo eu) 1,5 milhões de euros no 11 de Setembro açoriano (por sinal, bem melhor do que o americano) e daí se espera, portanto, o desejado retorno. É coisa para dizer também que, se tivéssemos investido 4 milhões, por exemplo, o resultado que se podia esperar era, com toda a certeza (teria que ser!), muito melhor.

Porém, à espera dos resultados positivos, não nos podemos deixar adormecer, porque, já sabem: se o “payback” deste investimento demorar, a culpa será nossa, sempre e só nossa.

sexta-feira, setembro 24

Teatro & Música


«O projecto Benny Hall, de Esticalimógama começou por ganhar, e bem, o certame Novos Actores 2009 do Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa. Foi um espectáculo de elevada comicidade com algum carácter jocoso (têm que concordar connosco, jocoso é imbatível) com o qual conquistámos os corações, não só da plateia, mas também do director artístico da supra-instituição ultra-citada que, num rasgo de inspiração nos convidou para, juntamente com o Jorge Silva Melo, comemorarmos o Dia Mundial do Teatro no São Luiz. O Silva Melo fez a nossa primeira parte.

O espectáculo presta tributo a um grande senhor do romance norte-americano ou só americano, como preferirem: Allan Konigsberg, mais conhecido por outro nome:

a) Arnolde Schwarzenegger
b) Woody Allen
c) Brandon Lee
d) Cardeal Saraiva Martins
e) Monge Hua Chi

Parecia assaz mormente improvável conseguir juntar duas pérolas da embriagante cultura cómica do século XX num palco de 25 m2. Mas conseguimos o impossível e até o difícil: Annie Hall e Benny Hill tornaram-se num só, numa geminação entre dois titãs: Benny Hall.

Tudo o que nós fazemos são marcas profundas da Velha Europa:

- Joana no Piano
- Liga dos Campeões
- uma Pietázinha (à Botticelli)
- Heiner Müller
- Peter Brook
- quem diz Brook, diz Beckett
- quem diz Beckett, diz Secção de Plásticos do Pingo Doce
- Pinter

Tudo cozinhado numa Bimbi e com pouco sal, ideal para hipertensos. Insonso? Nada! (Adoçante à parte). De nós, foi dito:

Por fim, Benny Hall que tem tanto de Benny Hill como de Annie Hall é uma divertidíssima paródia à excessiva intelectualização do teatro. Os actores promovem um sorteio à boa maneira da liga dos campeões, onde se decide em que estilo seria discutida a relação de Alvy e Annie que de hipérbole sexual passou a um tubarão morto. Assim assistimos a Woody Allen, Godard, Müller, Beckett entre outros grandes nomes darem forma à inconclusiva discussão da relação.

Um espectáculo fluido, divertido, estruturado, dinâmico e aplausos ao Ricardo que é um actor simplesmente brilhante. Aplausos aplausos muitos aplausos!!

Abafem os Gato Fedorento. Vocês são muito melhores.
Duas raparigas embriagadas na Bica, na esquina do Funicular, ainda não tinha passado o Botelho.

Posto isto, porque contra factos não há argumentos, Resumindo & Concluindo, ou Em Çuma:

- O nosso espectáculo não é para todos
- O nosso espectáculo é para todos os que lêem o Ípsilon e o Jornal de Letras e citam Walter Benjamin pelo menos três vezes ao ano
- Nem sequer falamos na crise
- Isto não é para rir
- Prometemos, agrilhoados, 55 minutos de jovialidade

É isto. É a hora, é agora. A praia debaixo da calçada. Cada macaco no seu galho».

Retirado daqui. Espectáculo aqui.

quinta-feira, setembro 23

ANIMA-nos

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A nossa terra sempre foi campo fértil para falsos moralistas que nela lavram inflamadas odes aos bons costumes. Regra geral, no seu ofício e na sua vida privada, não seguem o evangelho que publicamente pregam com tanto fervor. Mas esse, também, é um pecado original de uma certa elite que se arroga como a derradeira reserva moral dos Açores. Sazonalmente passou a estar na moda, tão trendy e chique como um adorno de lapela, desdenhar com altivez as Noites de Verão que a Câmara Municipal e o Anima têm reeditado todos os anos com indiscutível participação popular. Por também marcarem a agenda do Verão Micaelense não escaparam a mais uma diatribe na rentrée do Presidente do Governo Regional que, entre outras, opinou que "não é com tascas que sujam o Campo de S. Francisco que se faz a promoção externa da Região".Certamente que há quem prefira, respeitavelmente aliás, os percebes e a "cava" borbulhante do galego das Portas do Mar ao prato de tremoço com imperial à regional do Campo de São Francisco. Também há quem prefira evitar o convívio popular optando pela coutada reservada da festa à porta fechada das 7 Maravilhas, à qual o Povo só teve a graça de aceder pela televisão que garantiu assim os 15 minutos de fama da "nomenklatura" da rosa. Sobre este apartheid social da nova autonomia que dizem as nossas penas moralistas? Naturalmente, nada ! Será que uma comenda, uma sinecura, uma prebenda ou um simples convite com livre-trânsito para a corte do regime, é quanto basta para lhes comprar o silêncio ou, pior ainda, para lhes corromper a consciência ? Tudo isto claro está é uma questão de gosto que não se discute. Respeita-se e lamenta-se. Não nos parece é ser honesto lançar o vitupério do "populismo" sobre as Noites de Verão quando o que se sabe é que "os populares" vão ao campo de São Francisco com redobrado gosto. Nem nos parecem genuínas as dores beatas de quem naquele campo vê apenas um santuário de devoção espiritual e retiro metafísico somente compatível com um rally-paper Anteriano. Será que o campo apenas é "santo", ou merece lauda literária, quando está devoluto o resto do ano? Dito isto manda a mesma honestidade intelectual aceitar que é necessário fazer mais e melhor pois só defende o contrário quem vive no país das maravilhas e no delírio do superávit. Quanto ao estafado argumento da dita "concorrência desleal" manda o rigor dos factos que se diga que se trata de conceito jurídico cujo uso ligeiro se repudia. A verdade é que os quiosques instalados no campo de São Francisco foram objecto de concurso público cujos concorrentes até se apresentaram em parceria com outros empresários da restauração, inclusivamente, com estabelecimento montado nas Portas do Mar. Todos os equipamentos foram vistoriados por entidades públicas e os responsáveis pela sua exploração foram registados e sindicados pela fazenda e segurança social com quem, aliás, tinham as suas contas em dia. Foram estabelecidas parcerias com sponsors -(Coca-Cola e Sagres)- que permitiram viabilizar um investimento sustentável. Finalmente, mas não menos relevante, privilegiou-se as actuações musicais de grupos locais e regionais. Estes num total de 59 superaram em muito as 9 actuações de bandas de outros quadrantes. Num dos poucos espaços públicos inter-geracionais foi possível o convívio entre todos, sem registo de problemas de segurança que, no domínio pessoal, até foi reforçada com turnos da Polícia Municipal. Anima-nos a certeza de que há sempre a possibilidade de no próximo ano se fazer melhor do que se fez neste. Com esse ânimo, sem a presunção da obra acabada, estamos certos de que a próxima edição das Noites de Verão será ainda mais popular.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiário.com

sexta-feira, setembro 17

Em trânsito

A partir de hoje a Galeria Pedro Serrenho @ Academia das Artes dos Açores.

Por entre as nuvens

“Temos de estar prontos para as low cost”

A descida acentuada das tarifas tem permitido à SATA transportar cada vez mais passageiros. Presidente do Conselho de Administração da empresa açoriana, António Gomes de Menezes, em entrevista ao Sol, indica que, contra a expectativa inicial, o grupo vai registar prejuízos este ano.

A ler no semanário Sol.

Ambiente e Turismo de mãos dadas, podia dizer-se


É já daqui a dez dias, no maravilhoso concelho da Povoação.

Homem e Priolo, finalmente juntos. Claro que depois do primeiro ter "levado na cabeça" durante décadas.

Mas, como diz o ditado, "não há Bem que nunca acabe e Mal que sempre dure".
Enfim, a acompanhar com interessssse

Carregadíssimo de sentido crítico e bom-senso...

Aqui fica, por isso, o comentário do "Cãotribuinte" (que tem estado ausente da caixa de comentários deste blogue) no "Fôguetabraze".

"Muita gente me questiona por que é que o país, a região e os municipios estão falidos tecnicamente e com a bancarrota no horizonte.

A resposta é simples. É como em qualquer família ou empresa.

Quando se gasta em demasia; quando se priveligia a festa e o recreio em vez da poupança e do consumo frugal; quando se concede «mesadas» bem nutridas aos filhos e aos afilhados ; quando não se produz e pede-se emprestado; quando construimos uma piscina quando temos o mar por todo o lado;etc.

Ora, se aplicarmos este raciocínio básico duma dona-de-casa e o transportámos para a nossa vida pública ( «res publica» em latim) do nosso Município, da nossa Região ou do nosso País, não vai ser dificil constatarmos que muito do que está a acontecer (déficits, bancarrota, desemprego, endividamento excessivo, corrupção, trafulhices sem fim,etc.) a estas instituições ou superestruturas tem similitude com o enunciado no 3º parágrafo deste comentário.

Já hoje, o Estado endivida-se, não para financiar investimentos ou formação de capital fixo, mas para pagar dívidas vencidas e pagar a pesada máquina a que eufemesticamente os priveligiados do famigerado «estado social» apelidam de «despesa corrente rígida».

Rígida, uma ova!, pois ela deixará de ser rígida quando não houver dinheiro para pagar tanta mordomia e tanta chulice por conta do Estado.

Actualmente estamos a assistir em Portugal (desde a Capital à mais pequena autarquia) ao maior saque da nossa história, só comparável ao «empaviamento» do ouro do Brasil e à roubalheira da I República.

Pensem nisto"

Desespero e mau feitio

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Acicatado pela embriaguez da rentrée Carlos César não resistiu a mais um ressabiado ataque a Berta Cabral. Depois de imoderada e sumptuosamente ter consumido, numa única noite, milhões de euros numa festa das maravilhas, que quis reservada à plutocracia da rosa, na ressaca do dia seguinte fez o fórró com o povo do PS em farto arraial no Pinhal da Paz. Nem a toponímia pacificadora dessa reserva da natureza atenuou o animus belicoso do discurso. Do alto do púlpito Socialista o soundbyte registou um franco-atirador obcecado com Berta Cabral, o que, por um lado, dá nota da dimensão regional desta e, por outro, do acantonamento desesperado do PS que ainda não teve a coragem e a honestidade de apresentar o seu candidato às próximas eleições regionais. Dir-se-á que ficou a impressão de que Carlos César não dorme de noite a cogitar para o dia seguinte nova réplica a Berta Cabral, qual "sniper" que, em tremeliquente delírio, não resiste à pulsão de fazer da política uma guerrilha personalizada. O comício do Pinhal da Paz foi assim assombrado por Berta Cabral a quem Carlos César, em tom vociferante e agastado, acusou de mirabolantes gastos ao desbarato, chegando ao despautério de sentenciar que a autarca de Ponta Delgada "gastava dinheiro em viagens que não servem para nada". Quem ouviu este desconchavo pensou, e bem, que só poderia tratar-se de um lapsus linguae de Carlos César ! Efectivamente, se há viagens ao desbarato que para nada servem só nos ocorre a faustosa passeata "institucional" de Luísa César ao Canadá que terá custado ao erário público € 27.423.00 ! São estas as viagens que promovem o bom-nome dos Açores no exterior e nas edições nacionais dos telejornais de grande audiência? A pergunta é retórica e a resposta devolve-se ao leitor. Atrás do véu da fantasia da região das maravilhas na realidade, entre nós, o latrocínio de colarinho branco medra a montante e a jusante um exército de desempregados colhe falências a esmo. Ignorando esta triste realidade o Governo Regional prefere estender a mão e alimentar, à conta do contribuinte, o buraco negro da nossa economia e os glutões das nossas finanças. Nessa espécie de reality show do despesismo legitima viagens imperiais da "primeira dama", desperdiça milhões de euros em "barcos fantasma", malbarata quantias faraónicas em sites institucionais, prodigaliza subsídios a fundo perdido em pasquins das paróquias do PS, financia luxuosos e dourados eventos como a recente encenação das maravilhas naturais Açorianas, - (aquelas que ainda não pereceram à má sorte que calhou à Fajã do Calhau e a tantos outros crimes ambientais que ficam no registo desta autonomia) -, gasta exorbitâncias em foguetório inauguracional das Portas do Mar como se nestas tivesse descoberto ouro negro, e hipoteca o futuro com a pesada herança de uma "Autobahn" para o Nordeste. São estas, por amostra, as 7 maravilhas do despesismo do Governo de Carlos César. De todos estes ziliões destaca-se o custo geracional de uma SCUT para o Nordeste que, além da perpétua cicatriz ambiental, hipoteca o futuro das gerações vindouras que, mais cedo ou mais tarde, terão que pagar a factura de uma obra pública que se diz custar cerca de 360 milhões de euros. Curiosamente desses milhões saem tostões para subempreiteiros Açorianos e para o aluguer de fretes locais pois, ao invés de investir no sector regional de construção civil, o Governo do PS endossou a adjudicação da obra a uma empresa que dos Açores apenas quer retirar dividendos. Desses milhões ainda restam umas patacas para esmolas a título de insultuosas indemnizações por expropriação, na média de 6 euros por metro quadrado, graciosamente sugeridas por uma Euroscut-Açores que, com a tutela do Governo Regional, se comporta como se fosse uma espécie corporativa de capitão donatário da ilha de São Miguel. Com este curriculum de maravilhosos especímenes Carlos César é o campeão incontestado do despesismo. Com este palmarés não tinha necessidade de no recorrente estilo trauliteiro, numa linguagem de tasca, revelar a sua obsessão por Berta Cabral e a sua aflição desesperada com o timing e o casting das Presidenciais. Se não é defeito é porventura desespero e, certamente, é mau feitio.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiário.com

quarta-feira, setembro 15

R.I.P.


Morreu Francisco Ribeiro, fundador dos Madredeus
Mesmo e antes de terminar, por hoje, deixo aqui a memória destes 'dias'.

Sustentabilidade - um conceito cada vez mais afinado.


Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo considera que "a sustentabilidade deve ser assumida como compromisso".

Para mim, sustentabilidade é a arte de se auto-regenerar.

Se é um conceito fácil de entender, não sei. Agora, que é muito mais dificil de implementar, sem dúvida(!).

Numa visão muito pessoal:
O primeiro passo: Desenvolver o necessário sentido crítico. O segundo: Prescindir dos ganhos imediatos e lucros fáceis. O terceiro, por fim, Tenacidade, Espírito de sacrifício e Paciência para esperar pelos resultados (que é o que ninguém diz).

O resultado (poderá ser) a garantia que os nossos netos terão um arquipélago deslumbrante num planeta saudável.

Logo, também por isso é importante o desenvolvimento turístico (correcto).

P.S. Desafio os mais curiosos a darem uma vista de olhos no relatório sobre a sustentabilidade do turismo em Portugal, disponível no link referenciado.

terça-feira, setembro 14

Nos aviões, um novo sentido para o termo "Cattle class"


Espero que as notícias não estejam relacionadas e não nos façam pagar menos de 100,00€ por uma viagem nestes assentos mal fadados.

Com certeza que não!

Reconhecimento

Fotografia Fernando Resendes 
José Pracana foi ontem homenageado pela cidade onde nasceu. E que o viu regressar...

Tanto assim é, que no ano passado, desenvolveu em parceria com o Teatro Micaelense, mesmo e apesar de delicadas questões de saúde, um ciclo temático em torno do Fado. O qual recebeu um apoio entusiástico por parte do público.

Na fotografia, que ilustra esta entrada, podemos vê-lo ao lado de nomes consagrados da nova geração de 'fadistas', como Aldina Duarte e António Zambujo.

Um bem haja(s)! São os votos do :ILHAS:

segunda-feira, setembro 13

Where two worlds collide, some might say...


Para mim, é mais: Where two, or more, worlds come together.
Aqui, numa New York street

Será verdade?

Voos entre Continente e Açores por menos de 100 euros.

Proposta do Governo Regional dos Açores para descer as tarifas promocionais das viagens aéreas entre o arquipélago e o continente foi aprovada pelo Governo.

Qual continente? Para quem?

Enfim, para seguir com interesse.
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Espáduas brancas palpitantes:
asas no exílio dum corpo.
Os braços calhas cintilantes
para o comboio da alma.
E os olhos emigrantes
no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.
Por vezes fêmea. Por vezes monja.
Conforme a noite. Conforme o dia.
Molusco. Esponja
embebida num filtro de magia.
Aranha de ouro
presa na teia dos seus ardis.
E aos pés um coração de louça
quebrado em jogos infantis.

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Natália Correia em Auto Retrato recordada AQUI no dia dos seus 87anos

Me and You and Everyone We Know



Um filme de Miranda July para ver esta noite em mais um sessão pública do 9500-Cineclube.

domingo, setembro 12

Último dia

«(...) A obra de Ana Vieira desde sempre se viu associada a uma ideia de crise ou perda. Mais frequentemente, porém, essa noção foi pensada no sentido de uma crise da pintura (desde sempre tornada espaço tridimensional por Ana Vieira) ou de uma falência dos sistemas de idealização do corpo feminino e do papel da mulher e dos espaços - invariavelmente domésticos - da sua actualização. Assim, as casas que povoam a obra desta artista seriam presenças assombradas, metáforas espaciais, invariavelmente fantasmáticas, de uma identidade de género em défice. Aqui, contudo, a estranheza do sentimento de que algo se perdeu, ou nunca existiu, surge mais associada à ideia de um vazio ontológico e sem género, associada à ideia de que, efectivamente e sem fuga possível, todos somos falha, ausência. (...)» Vanessa Rato in Ípsilon de 13.08.10
Hoje 12 de Set'10 é o derradeiro dia de visita à exposição Muros de Abrigo de Ana Vieira no Museu Carlos Machado @ núcleo de Santa Bárbara e Núcleo de Arte Sacra/Igreja do Colégio.

O horário de funcionamento ao fim-de-semana é das 14h00 às 17h30. A entrada para esta exposição é gratuita.

Não há motivos para faltar a esta 'abertura'...

sábado, setembro 11

Azul

Devil Ray, Azores from rjpcordeiro

Em dia de Declaração Oficial das 7 Maravilhas Naturais de Portugal o meu destaque vai, aqui, para outra maravilha que nos envolve e da qual nem sempre retiramos os melhores benefícios: o Mar.

* Vídeo @ Açordiving

sexta-feira, setembro 10

A Biblioteca de Bartolomeu


Hoje, 10 de Setembro, pelas 21h00, inaugura a exposição A Biblioteca de Bartolomeu na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.

Esta exposição desenvolve-se em torno do projecto que Bartolomeu Cid dos Santos concebeu e executou, em 1991, para o átrio sul da estação de metro de Entre Campos: um painel, em pedra gravada, representando as prateleiras de uma Biblioteca.

Do convite pode ler-se: «(...) Percorrendo os livros dispostos nas estantes, lendo as imagens e os títulos das suas capas e lombadas, somos convidados a estabelecer uma relação de afinidade entre a Biblioteca de Bartolomeu, gravada em pedra, e algumas das obras, impressas em papel, que a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada possui no acervo das suas Livrarias particulares, designadamente as de José do Canto, Ernesto do Canto, Antero de Quental, Teófilo Braga, Armando Côrtes-Rodrigues e Natália Correia».

Bartolomeu Cid dos Santos (1931-2008) foi o artista português do século XX que maior destaque alcançou na área de Gravura, tendo assegurado a regência dessa disciplina durante cerca de 40 anos na Slade School of Fine Art de Londres.

Nesta inauguração será proferida uma palestra sobre a obra de Bartolomeu Cid, pelo crítico José Luís Porfírio.

Como nota complementar há que destacar o 'Casamento' entre Bartolomeu dos Santos e a biblioteca açoriana, publicado hoje, com a edição do Açoriano Oriental, mais concretamente, no seu suplemento Sexta.

quinta-feira, setembro 9

Aviso à navegação

Mosteiros, ilha de São Miguel, Ago'10
O retorno de Filipe Franco, à blogosfera e à cor, fazem por estes dias o header do :ILHAS.

Uma paisagem familiar cuja beleza, por mais que seja ou esteja registada, consegue sempre maravilhar.

...a propósito das Maravilhas

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"Que necessidade é que estas forças da natureza merecem este tratamento tipo concorrência entre um espaço e outro como de futebol se tratasse, promovendo mais uma vez bairrismos parvos e desnecessários?"
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"Não será uma atitude pouco correcta e traiçoeira de permitir que se fale bem do que está mal como o estado crítico das nossas lagoas?"

Interrogações e denúncias de quem ainda não foi lobotomizado pelo circo ilusório dos mega festivais que dão milhões a meia dúzia de próceres e sugam as suas "comissões" do bolso dos contribuintes.Entre aspas fica um teaser para a pontaria certeira de Luis Gil Bettencourt na edição de hoje do Açoriano Oriental

terça-feira, setembro 7

Não invente, vote Açores!



Hoje é o último dia de votações para as 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

O meu voto recaiu, naturalmente, para os 5 representantes açorianos, não obstante isso, e na minha opinião, o esforço deve ser canalizado para os que têm mais hipóteses no concurso, a saber: a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico e a Lagoa das Sete Cidades.

Não custa nada votar. Aliás, custa. Mas façam-no por 5 boas razões.

segunda-feira, setembro 6

A propósito de Bandeiras



Perante algumas das 'cenas' mais recentes é tempo de elevar o nível e arregimentar mais um episódio da série Melancómico para um encontro do Nuno Costa Santos com o Rodrigo Moita de Deus numa loja de armas...tudo pode acontecer mas aparentemente o caso foi arquivado.

Genial, como quase sempre...

domingo, setembro 5

Outra cena

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A contra ciclo dos recitais eruditos dos salões dourados do regime, em publicidade institucional promovida pelo Alexandre Pascoal, aqui fica outra "onda", nem monárquica, nem republicana. A cena toda é apenas música com atitude...mas em Português. Yo. Enjoy It.

Wannabe


Legenda possível:

A. I'm the King of the... (fv preencher o espaço em 'branco')
B. I'm the Captain of my Soul 

Digo que é uma espécie de provocação...saudável e democrática.

sábado, setembro 4

Canto + Piano

Depois do Auditório Municipal das Velas a temporada prossegue hoje no Teatro Faialense com um recital de canto e piano com Sandra Medeiros e Francisco Sassetti.

O programa é dominado pelos compositores portugueses e conta com uma forte toada açoriana.

Agora Eu Era



Nesta bonita tarde de sol em São Miguel o Chapitô sobe ao palco para um espectáculo visual e musical para a infância @ Teatro.

E, como a farpela é também muito importante,

Aqui fica uma dica

J.Crew Upper East Side Mens Shop from Michael Williams on Vimeo.



Que ninguém vá mal vestido a essas comemorações.

sexta-feira, setembro 3

Comemorações do Centenário da República

Fotografia Reporter X, Julho'10
Arrancam hoje no Pico.

A stronger reason? Jamming top ten?

Turistas cancelam reservas com vista a passagens grátis

Segundo responsáveis por empresas do sector do turismo nos Açores, alguns turistas já cancelaram reservas para o arquipélago, tendo em vista as anunciadas passagens aéreas gratuitas.

Apesar do estado do tempo instável, a ocupação hoteleira em S. Miguel tem estado acima dos 90%, naquele que é um período tradicionalmente favorável ao turismo na região. Humberto Pavão, da Associação de Hotelaria de Portugal, refere mesmo que o mês de Agosto foi melhor que o ano anterior.

No entanto, as perspectivas para os próximos meses são reservadas. Segundo alguns responsáveis por empresas do sector, há mesmo quem tenha já cancelado reservas, tendo em vista as viagens gratuitas anunciadas, por lapso, pela Associação de Turismo dos Açores.

Recorde-se que a ATA (Associação de Turismo dos Açores) anunciou voos gratuitos, a partir de Outubro, para os turistas que permanecessem mais de 5 dias nas unidades hoteleiras dos Açores. Posteriormente, a ATA adiantou que o anúncio se tratou de um equívoco, referindo que a nota de imprensa não anunciava o início da campanha no próximo mês de Outubro, mas sim a apresentação da proposta por parte da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores, nessa altura.

Top 10 Reasons to Visit the Azores

1. Sustainable Tourism The Azores were named the “world’s 2nd best island destination for sustainable tourism” by National Geographic Traveler.
2. Easy Access The Azores are very easy to get to, accessible via a 4 hour non-stop flight from Boston.
3. Remote Location The Azores are one of the most isolated and remote places in the world.
4. Sport Fishing The Azorean waters are perfect for fishing. There’s nothing like experiencing the thrill of landing a giant blue marlin.
5. Photography The Azores’ rugged coasts, emerald green mountains and flower filled valleys bring such great color and diversity to the landscape that photographers will have a field day with the tones, textures and patterns that nature offers.
6. Hiking The Azores have many marked hiking and walking trails throughout all of the islands offering unmatched vistas, flowery fresh air, and tranquility.
7. Great People What strikes many about the Azores, as much as its beauty, are its people. The people of the Azores are, by and large, a very friendly and kind population who exude warmth towards their visitors, including Americans (especially those from New England).
8. Festivals Azorean summers are filled with festivals that range from simple village affairs to week long extravaganzas.
9. Whales Culturally, whaling played a huge role in the Azores until it was outlawed in 1984. Now the Azores are one of Europe’s premier whale watching destinations.
10. Wellness Traveling to the Azores gives one a chance to return to the kind of life that we evolved from over thousands of years.


Um 'guião' Perfeito! Via Brilliant Tips.

quarta-feira, setembro 1

Sob escuta

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Os Orelha Negra têm seguramente um dos melhores discos do ano. Quem o disse, com toda a propriedade de melómano compulsivo, foi o Pedro Arruda na emissão de balanço dos melhores do ano do Agente Provocador na Antena 3. Céptico em relação à música Portuguesa não prestei imediata atenção. Porém registei a referência no meu Moleskine virtual. Com esta nota na memória, e com a sugestão do Arruda, fiz a pré escuta dos Orelha Negra. Imediatamente ficaram em repeat na banda sonora destes dias. Apesar de Português o disco tem um cosmopolitismo que o arruma, com toda a justiça, na categoria universal dos melhores do ano. Quem são os Orelha Negra ? Francisco Rebelo (baixista) e João Gomes (teclista), dos Cool Hipnoise, o rapper Sam The Kid (Samuel Mira), Fred, baterista dos Buraka Som Sistema e de vários outros projectos, e DJ Cruzfader. O resultado cruzado com resmas de samples extorquidos ao arquivo do youtube é insusceptível de ser categorizado, mas é impossível não gostar. Está lá muito de funk e soul e neste "Tanto Tempo", com a participação de PacMan, há um encontro com o Jazz numa receita deliciosa e equilibradíssima. A consumir sem qualquer moderação.
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Top Ten Beverage Trends for 2010

WORLDWIDE Hotel management company Benchmark Hospitality International has released its Top Ten Beverage Trends for 2010.

This is an exciting time for the beverage industry, with lots of positive changes occurring,” says Mary Watson-DeLauder, the company’s chief sommelier. “Some of the changes are economically-driven, some taste-oriented, and still others created out of necessity in response to changing palates and a new generation of consumers.”

1. Unoaked chardonnays are replacing the big oak wines of the past. Current wines are easier to enjoy with or without food. Several wineries have backed off on oak completely to focus more attention on the fruit characteristics of the chardonnay grape.

2. Sauvignon Blanc continues to gain popularity, with New Zealand leading the pack. South Africa, Chile, California and Virginia are producing great examples of this wine, as well. Sauvignon Blanc is perhaps the most terroir-influenced of all grapes, an important consideration in today’s locavore dining environment.

3. More obscure grape varieties like Torrontes, Bonarda, Carmenere, Albarino, Chenin Blanc are being embraced today. These also tend to be less expensive alternatives, which is important to today’s consumers.

4. Champagne sales are down this year, but sales of sparkling wines, such as Spanish Cava, Prosecco, French Cremant, are up. New and innovative cocktails and punches are making great use of these less-expensive sparkling wine versions.

5. Sangria is making a comeback, often mixing in less expensive wines currently on the market. A sangria bar is an increasingly popular change of pace from Bloody Mary bars for brunch and cocktail parties. Cava Sangria, made with the sparkling Spanish Cava wine, for example, is refreshing and great fun to enjoy.

6. Retro “with a twist” is in. Basic cocktails like martinis, mojitos, margaritas and sidecars are being revamped with fresh new ingredients such as herbs, spices, and unusual fruits and vegetables. Select bars are making their own mixers like sweet and sour mix, ginger ale and tonics. House-made simple syrups are being infused with herbs and spices. Select bars are creating their own flavored vodkas, gins and rums using fruit, vegetables, herbs and spices.

7. Novelty is au courant in cocktails today. Bars are creating contemporary ways to serve traditional cocktails—including, for example, wine popsicles.

8. Craft beers are hot. “Beer dinners” are growing in popularity, demonstrating the compatibility of beer with food. Beer is also working its way into cocktails, such as with beer margaritas.

9. The slow-food revolution now includes enjoying locally produced beverages. Every U.S. state has at least one winery, and most produce herbs and spices for flavoring cocktails, vodkas and rums.

10. The popularity of wine and wine-pairing classes is strong and gathering steam. Pairings of wine and cheese, herbs or chocolate are exceptionally strong today. Wine dinners are selling out coast to coast as the public yearns to learn more about complementing fine food with the perfect beverage, whether wine, beer or cocktails.