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O bloqueio da ponte 25 de Abril foi, como se sabe, a gota de água para os anos do Cavaquismo. A recente "greve" dos camionistas será o prenúncio do fim do governo do Sr. Pinto de Sousa? Não creio que o seja ; mas é hoje certo que Portugal regressa à estagnação do pântano. Aliás, Portugal é hoje um imenso pantanal político em crise de recessão económica. De permeio o governo da República parece ter perdido o elan festivo e dinâmico das grandes reformas. Enquanto o País agoniza, numa crise económica que já asfixia a capital à míngua de combustíveis, o governo vai gerindo, como pode, o seu autismo. Lisboa está sob o cerco desesperado dos camionistas, vitimizados pelo cartel que inclui a petrolífera do Estado, e o governo parece estar imobilizado e sem sequer possuir um gabinete de crise para gerir os danos. Vale ao Sr. Pinto de Sousa a cumplicidade de um não-Presidente da República. Cavaco é um bom estereótipo do ectomorfo apático incapaz de uma atitude de coragem. Numa palavra: é um homem sem "raça". Logo, entre uma e outra gaffe, nada vai mudar e tudo vai ficar na mesma. Porém, a longo prazo a fragilização do desgoverno do Sr. Pinto de Sousa será inevitável, com ou sem o amparo de Cavaco Silva. A crise do cerco de Lisboa é um gravíssimo sinal do estado depauperado da nossa economia. A longo prazo no pantanal irão germinar as sementes para todas as utopias. Não faltarão demagogias para sairmos deste lodaçal em que nos mergulhou o Sr. Pinto de Sousa. No caldo deste charco começa a ganhar consistência a hipotética coligação de esquerda com os habituais profetas da salvação da mesma e da Pátria. Começo pois a temer seriamente uma coligação entre o PS e Bloco de Esquerda. Seguramente com outros protagonistas, mas com um PS sem maioria absoluta, tal cenário não é próprio de um filme de ficção científica. É o trailler de um filme-catástrofe com Portugal à beira do abismo. Vivemos pois tempos perigosos neste pantanal nas cercanias do oásis europeu.
João Nuno Almeida e Sousa as crónicasdigitais do jornaldiario.com
O bloqueio da ponte 25 de Abril foi, como se sabe, a gota de água para os anos do Cavaquismo. A recente "greve" dos camionistas será o prenúncio do fim do governo do Sr. Pinto de Sousa? Não creio que o seja ; mas é hoje certo que Portugal regressa à estagnação do pântano. Aliás, Portugal é hoje um imenso pantanal político em crise de recessão económica. De permeio o governo da República parece ter perdido o elan festivo e dinâmico das grandes reformas. Enquanto o País agoniza, numa crise económica que já asfixia a capital à míngua de combustíveis, o governo vai gerindo, como pode, o seu autismo. Lisboa está sob o cerco desesperado dos camionistas, vitimizados pelo cartel que inclui a petrolífera do Estado, e o governo parece estar imobilizado e sem sequer possuir um gabinete de crise para gerir os danos. Vale ao Sr. Pinto de Sousa a cumplicidade de um não-Presidente da República. Cavaco é um bom estereótipo do ectomorfo apático incapaz de uma atitude de coragem. Numa palavra: é um homem sem "raça". Logo, entre uma e outra gaffe, nada vai mudar e tudo vai ficar na mesma. Porém, a longo prazo a fragilização do desgoverno do Sr. Pinto de Sousa será inevitável, com ou sem o amparo de Cavaco Silva. A crise do cerco de Lisboa é um gravíssimo sinal do estado depauperado da nossa economia. A longo prazo no pantanal irão germinar as sementes para todas as utopias. Não faltarão demagogias para sairmos deste lodaçal em que nos mergulhou o Sr. Pinto de Sousa. No caldo deste charco começa a ganhar consistência a hipotética coligação de esquerda com os habituais profetas da salvação da mesma e da Pátria. Começo pois a temer seriamente uma coligação entre o PS e Bloco de Esquerda. Seguramente com outros protagonistas, mas com um PS sem maioria absoluta, tal cenário não é próprio de um filme de ficção científica. É o trailler de um filme-catástrofe com Portugal à beira do abismo. Vivemos pois tempos perigosos neste pantanal nas cercanias do oásis europeu.
João Nuno Almeida e Sousa as crónicasdigitais do jornaldiario.com
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