segunda-feira, junho 30
R.I.P
Morreu a minha avó paterna. Com ela desaparece parcialmente a memória fragmentada de um passado longínquo e de um tempo irremediavelmente perdido... Paz!
Publicidade Institucional # 5
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No âmbito do ciclo de conferências que assinalam a comemoração do 475º aniversário da Junta de Freguesia de Fajã de Baixo, hoje, pelas 21 horas, na Junta de Freguesia, terá a palavra Isabel Soares de Albergaria para dissertar sobre o tema "Fajã de Baixo, o seu património construído e o ambiente social e económico ao longo da história". Recordo que a M.D. colaboradora da Universidade dos Açores foi, no âmbito do Mestrado em História de Arte, autora do notável trabalho de investigação "Quintas, Jardins e Parques da Ilha de São Miguel" que é hoje uma obra indispensável e de referência em qualquer Biblioteca que preze o Património e a História Açoriana. O convite para a ouvir fica aqui feito, na expectativa da maior participação possível daqueles que se interessam pelo acervo da nossa História.
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domingo, junho 29
sexta-feira, junho 27
Can We?
De Unity, New Hampshire, para o mundo. Espero que seja só o simbolismo da toponímia e o momento fotográfico.
O Político e o Técnico (desabafo em época de pré-saldos)
Hoje em dia toda a gente sabe que Max Weber não tinha razão, no que à separação entre o Político e o Técnico diz respeito. O contexto - necessidade de fundamentar o grau de cientificidade reconhecido às ciências sociais - justifica a preocupação Weberiana, mas o tempo que passou entretanto demonstrou claramente que não há ciência politicamente asséptica nem política imune às ciências.
(Serve este intróito, de cunho marcadamente pedante, para revelar que a tese que será sustentada de seguida é da autoria de um gajo que até conhece Max Weber, o que confere sempre alguma legitimidade acrescida.)
A pergunta de fundo é, pois, a seguinte: nas sociedades actuais, quantos políticos são necessários para debaterem com um sociólogo ou com um economista? Dito de outro modo, que grau de seriedade ou de competência tem de ser reconhecido socialmente a um determinado político para que ele possa rebater as teses ou os argumentos de um professor universitário (isto, claro está, partindo do princípio que o dito político não é, ele próprio, professor universitário, porque aí a coisa fica muito mais complicada)?
Na arena mediática onde hoje tudo se passa, a um historiador, por exemplo - que é para não dizerem que me move alguma coisa contra os sociólogos, que move, de facto, mas eu não quero que saibam - basta ser historiador, ter alguém que o convide para um debate televisivo ou radiofónico, e articular três frases seguidas, mesmo que o discurso seja cientificamente desprovido de conteúdo ou de interesse; a um político, ao invés, é preciso ser, ou parecer, 400% sério, 300% competente, 200% articulado, e ter uma gravata que não grite no ecrã. Quando em confronto mediático, o político é percebido como se de o "verdadeiro artista" se tratasse, aquele que não diz tudo, aquele que encobre a verdade, aquele que defende sectariamente uma qualquer posição, aquele que, no fundo, quer é que a gente acredite nele; já o cientista (pronto, o sociólogo) é o cientista e, como tal, será à partida visto como aquele que, mesmo dizendo algo que não faz qualquer sentido, o diz fundamentadamente, sem essa coisa perigosa a que chamam "ideologia", sem interesses, sem mácula mundana, num plano quase celestial da existência humana.
Em meios pequenos, a tendência agrava-se: enquanto os políticos ainda vão rodando, os cientistas mediatizáveis são os mesmos dois ou três há quinhentos anos, ganharam um estatuto de "economista de serviço" ou "sociólogo de serviço" e, em função disso, tornaram-se comentadores necessários. O processo de filtragem mediática para um comentador científico é quase nulo, nos casos em que há falta de recursos humanos, ou quase impossível, nos casos em que a cátedra está solidamente ocupada. Como, em princípio, a exposição mediática gera reconhecimento e este, por sua vez, é convertível em mais exposição mediática, os cientistas de serviço tornam-se cada vez mais cientistas de serviço.
É claro que o assunto dava uma tese - na verdade, é capaz de já ter dado mesmo uma tese e até mesmo um livro, não tenho a certeza. Mas o que conta é que é preciso insistir na Educação para os Media como matéria fundamental para apetrechar as gerações futuras, pondo em evidência não só os perigos da sobre-exposição à violência ou os efeitos perniciosos da publicidade sobre as crianças, mas também a questão do branqueamento do pensamento científico e a diabolização do discurso político.
É claro que o facto de o meu filho mais velho me ter dito, um dia destes, "pai, anda ver um senhor que te está a chamar mentiroso na televisão", seguido de um incómodo "é verdade?", não tem nada a ver para o caso.
(Serve este intróito, de cunho marcadamente pedante, para revelar que a tese que será sustentada de seguida é da autoria de um gajo que até conhece Max Weber, o que confere sempre alguma legitimidade acrescida.)
A pergunta de fundo é, pois, a seguinte: nas sociedades actuais, quantos políticos são necessários para debaterem com um sociólogo ou com um economista? Dito de outro modo, que grau de seriedade ou de competência tem de ser reconhecido socialmente a um determinado político para que ele possa rebater as teses ou os argumentos de um professor universitário (isto, claro está, partindo do princípio que o dito político não é, ele próprio, professor universitário, porque aí a coisa fica muito mais complicada)?
Na arena mediática onde hoje tudo se passa, a um historiador, por exemplo - que é para não dizerem que me move alguma coisa contra os sociólogos, que move, de facto, mas eu não quero que saibam - basta ser historiador, ter alguém que o convide para um debate televisivo ou radiofónico, e articular três frases seguidas, mesmo que o discurso seja cientificamente desprovido de conteúdo ou de interesse; a um político, ao invés, é preciso ser, ou parecer, 400% sério, 300% competente, 200% articulado, e ter uma gravata que não grite no ecrã. Quando em confronto mediático, o político é percebido como se de o "verdadeiro artista" se tratasse, aquele que não diz tudo, aquele que encobre a verdade, aquele que defende sectariamente uma qualquer posição, aquele que, no fundo, quer é que a gente acredite nele; já o cientista (pronto, o sociólogo) é o cientista e, como tal, será à partida visto como aquele que, mesmo dizendo algo que não faz qualquer sentido, o diz fundamentadamente, sem essa coisa perigosa a que chamam "ideologia", sem interesses, sem mácula mundana, num plano quase celestial da existência humana.
Em meios pequenos, a tendência agrava-se: enquanto os políticos ainda vão rodando, os cientistas mediatizáveis são os mesmos dois ou três há quinhentos anos, ganharam um estatuto de "economista de serviço" ou "sociólogo de serviço" e, em função disso, tornaram-se comentadores necessários. O processo de filtragem mediática para um comentador científico é quase nulo, nos casos em que há falta de recursos humanos, ou quase impossível, nos casos em que a cátedra está solidamente ocupada. Como, em princípio, a exposição mediática gera reconhecimento e este, por sua vez, é convertível em mais exposição mediática, os cientistas de serviço tornam-se cada vez mais cientistas de serviço.
É claro que o assunto dava uma tese - na verdade, é capaz de já ter dado mesmo uma tese e até mesmo um livro, não tenho a certeza. Mas o que conta é que é preciso insistir na Educação para os Media como matéria fundamental para apetrechar as gerações futuras, pondo em evidência não só os perigos da sobre-exposição à violência ou os efeitos perniciosos da publicidade sobre as crianças, mas também a questão do branqueamento do pensamento científico e a diabolização do discurso político.
É claro que o facto de o meu filho mais velho me ter dito, um dia destes, "pai, anda ver um senhor que te está a chamar mentiroso na televisão", seguido de um incómodo "é verdade?", não tem nada a ver para o caso.
quinta-feira, junho 26
Top of the Pops
A facção monárquica deste blog regozija-se com a consagração constitucional da jukebox no Ilhas. A todos os colegas de "esquerda" e de "direita", a todos os pontos cardeais do arquipélago, confesso a minha acrisolada devoção à res publica musical. Enquanto não chega o meu turno, deixo-vos com os buenos aires de Astor Piazzolla: Libertango. Saudações democráticas, blogosfera.
Música
Após muita discussão e debate, via correio electrónico, SMS e telefonemas mais ou menos assertivos. Após almoço com a ala esquerda (a "direita", por motivos de força maior, não compareceu). Após votação, onde este vosso amigo foi impiedosamente derrotado. O :Ilhas passa desde hoje a ter uma Jukebox. Música já nós dávamos, literal e metaforicamente. Mas de hoje em diante teremos, aí na sidebar, uma selecção de temas para gozo dos nossos leitores/ouvintes. Cada semana um dos autores da casa ficará responsável pela escolha dos temas, para começar uma mixtape de André Bradford. Always listen to good music…
Património
A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto eu te oiço a passada
Existir como eu existo.
Fernando Pessoa
...
"Qual o sentido da vida?". Esta é uma pergunta retórica sobre a qual ficamos suspensos sempre que a morte se atravessa na estrada das nossas vidas. Sabemos que desde o nascimento a vida vai morrendo. Ainda assim buscamos racionalizar esta demanda pelo sentido da vida! Para quê? É estranha esta encruzilhada cujo espanto ficou bem vincado nas palavras de Jack London: "A vida é estranha. Pensei muito nela e ponderei longamente, e no entanto todos os dias a acho mais estranha. Porquê esta ânsia de viver? É uma aposta que ninguém vence. Viver é trabalhar e sofrer, até a velhice nos surpreender e estendermos as nossas mãos para as cinzas frias de fogueiras apagadas. Viver custa muito. È na dor que o bebé dá o primeiro vagido, é na dor que o velho lança o último suspiro e os seus dias são cheios de adversidade e tristeza; no entanto, entrega-se aos braços da morte vacilando, virando a cabeça para trás, lutando até ao fim.". Para os cínicos não há resposta para este enigma labiríntico. Logo, ao invés de carpirmos a existência será preferível satirizarmos a mesma como tão bem o fizeram os Monty Python's em "The Meaning of Life". Porém uma perspectiva mais abrangente dá-nos um património que vai do cómico ao escatológico pois essa é a experiência das nossas vidas. Philip Roth, que espero nunca venha a ganhar o Nobel da Literatura, é dos escritores deste tempo que tem vindo a dissecar implacavelmente toda a grandeza e miséria do ser humano. Fê-lo magistralmente no brilhante e arrebatador "Everyman" e indiscutivelmente essa dimensão brilha na sua obra-prima que é "Human Stain". Mas para além da cronologia das suas personagens Roth teve a coragem de escrever a história verdadeira da estação terminal do seu Pai."Património", o livro que entre nós foi editado pela D. Quixote, lê-se com incómodo, mas emoção, acrescentando rotas na demanda pela resposta para a qual cada um de nós busca o seu caminho. Uma coisa é certa : resposta não há que justifique tanto sofrimento no abandono deste Mundo. Mas isso também faz parte do Património dos que ficam.
João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiario.com
quarta-feira, junho 25
Agente Provocador
terça-feira, junho 24
Obama under Naomi Klein's fire
(...) before Obama can purge Washington of the scourge of Friedmanism, he has some ideological housecleaning of his own to doA minha activista preferida numa crónica estimulante à The Nation.
Summer Sessions # 3
Weezer - Pork & Beans
Como já vem sendo hábito, os Weezer são mestres na arte de inventar catchy songs sem comprometerem a alma da sua música. Pork & Beans é apenas o exemplo mais recente, um dos hinos do Verão, com a particularidade do video ser inspirado em casos de sucesso do Youtube, que podem ver no original aqui.
segunda-feira, junho 23
Weekend Postcards
Descubram as diferenças...
* Fotos Francisco Botelho/Entramula
The Special Ones # 2 - Greensburg, KA
A 4 de Maio de 2007, Greensburg, uma pequena povoação de cerca de 1500 habitantes, do Sudoeste do Kansas, EUA, foi completamente devastada por um tornado de categoria 5 da Escala de Fujita Modificada (grau máximo), com ventos que atingiram os 300 km/h. No rescaldo da catástrofe, Lonnie McCollum, o mayor, resignou ao cargo, a população agregou-se em tendas e tudo parecia delinear o fim da história da cidade que chegou a albergar o maior poço do mundo - conhecido por Big Well, tem 33 metros de profundidade por 10 metros de diâmetro.
Mas como é hábito nas histórias da América profunda, a comunidade venceu o indivíduo, e o desânimo deu lugar a uma bateria de tendas de campanha, de onde saiu uma resolução conjunta que mudaria para sempre a história de Greensburg: já que era preciso recomeçar do zero, então que se começasse como deve ser. E assim, a pequena povoação do Kansas tornou-se na primeira cidade inteiramente verde dos Estados Unidos.
Utilizando verbas federais, devido ao seu estatuto de área de catástrofe, a cidade foi reconstruída segundo os padrões platina do programa LEED - Leadership in Energy and Environmental Design. Por isso, qualquer construção na nova Greensburg, pública ou privada, institucional, comercial ou familiar, tem de obedecer a um conjunto apertado de normas relativas à sustentabilidade do edifício, eficiência hídrica, consumo energético e qualidade do ar, materiais e recursos utilizados, e inovação no design. Os custos imediatos são maiores, é certo, mas os benefícios a médio e longo prazo são compensadores.
Numa inteligente jogada de marketing, Greensburg tornou-se rapidamente numa marca que todas as empresas ligadas ao sector ambiental querem aproveitar para promoverem os seus produtos ou serviços e, por isso, boa parte dos materiais, produtos e mão-de-obra foram doados à cidade, em troca de divulgação comercial. Por outro lado, as autoridades de Greensburg lançaram campanhas de angariação de fundos privados por todos os EUA, com o intuito de obterem um milhão de doações de 5 dólares.
Honrando o nome original da cidade, mas acrescentando Greentown, Greensburg é hoje um projecto acarinhado e seguido em todo o mundo, estudado, filmado e apresentado em conferências e colóquios internacionais. O que o vento levou, o homem reergueu. Desta feita, e ao contrário do que costuma acontecer, melhor.
domingo, junho 22
Training Day
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Jake Hoyt: This car is not from the motor pool.
Alonzo Harris: No, it's not. Sexy, though, isn't it?
Jake Hoyt: So, where's the office, back at division?
Alonzo Harris: You're in the office, baby.
Jake Hoyt: This car is not from the motor pool.
Alonzo Harris: No, it's not. Sexy, though, isn't it?
Jake Hoyt: So, where's the office, back at division?
Alonzo Harris: You're in the office, baby.
sábado, junho 21
The Big Chill?
Ontem à noite estive no aniversário de uma amiga minha que virou o meio século. Tudo muito "Amigos de Alex", como não podia deixar de ser, embora no soundtrack da noite tivesse faltado esta faixa dos Presuntos Implicados, intitulada Como hemos cambiado. A avaliar por mim próprio, a reunião de ontem à noite confirmou o contrário do título da canção. Não mudámos mesmo nada.
Incontinências
* imagem retirada daqui
sexta-feira, junho 20
quinta-feira, junho 19
Auf Wiedersehen (*)
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Dizem os comentadores desportivos que jogamos melhor mas ainda assim perdemos.( triplo !!!). Ganhamos na estatística e fomos derrotados na eficácia.(again !!!)
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Dizem os comentadores desportivos que jogamos melhor mas ainda assim perdemos.( triplo !!!). Ganhamos na estatística e fomos derrotados na eficácia.(again !!!)
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Lamento dizer que cá por casa já havia vaticinado este resultado. Não poderia ser outro : uma "equipa" de uma vedeta secundada por uma floribela que leva de arrasto um rol de equívocos de Scolari sem alma e sem "raça". Deo Gratias que esse Brasileiro que esteve à frente das quinas vai para o Chelsea escangalhar o que resta dessa grande equipa formatada por Mourinho. A besta é, de facto, Scolari e a trindade de mafarricos que pôs a jogar desde inicio: Petit, Sabrosa e Nuno Gomes. Onde estavam Nani, Postiga, e Quaresma ? Para não falar no Maniche que a esta hora deve estar a beber uma Lowenbrau à saúde desse tuga de ocasião que foi Scolari. Já nem falo de Ricardo que foi o elo mais fraco desta triste campanha do Euro. Que daqui se retire de positivo uma lição de humildade para Ronaldo e o alívio de, finalmente, nos vermos livres de Scolari. Filipão : vai e não voltes...excepto se for para levares contigo a rosca do Petit, o errante Sabrosa, ou o playboy Nuno Gomes. Auf Wiedersehen Socolari
Lamento dizer que cá por casa já havia vaticinado este resultado. Não poderia ser outro : uma "equipa" de uma vedeta secundada por uma floribela que leva de arrasto um rol de equívocos de Scolari sem alma e sem "raça". Deo Gratias que esse Brasileiro que esteve à frente das quinas vai para o Chelsea escangalhar o que resta dessa grande equipa formatada por Mourinho. A besta é, de facto, Scolari e a trindade de mafarricos que pôs a jogar desde inicio: Petit, Sabrosa e Nuno Gomes. Onde estavam Nani, Postiga, e Quaresma ? Para não falar no Maniche que a esta hora deve estar a beber uma Lowenbrau à saúde desse tuga de ocasião que foi Scolari. Já nem falo de Ricardo que foi o elo mais fraco desta triste campanha do Euro. Que daqui se retire de positivo uma lição de humildade para Ronaldo e o alívio de, finalmente, nos vermos livres de Scolari. Filipão : vai e não voltes...excepto se for para levares contigo a rosca do Petit, o errante Sabrosa, ou o playboy Nuno Gomes. Auf Wiedersehen Socolari
(*) corrigido de acordo com o comment oportuno da Mariana e o recurso ao dicionário on-line.
Auf Wiedersehen!
Expectável e previsível. A FPF pondera algum pedido de indemnização relativamente a Scolari?! Qual é o sr. que se segue? O país deixa finalmente o sonho e desce à realidade?! Eu estou com a Holanda.
Livro de Reclamações
UEFA reconheceu risco de mudar relvado três dias antes do Portugal-AlemanhaAo menos já temos uma boa desculpa...
botas de molho
em tempo de greve de pescadores, uma foto do Porto dos Carneiros tirada na cerca de uma hora à espera do camarada Alexandre...
Act: sim, sim, uma hora á espera para um jantar marcado para as 8 na sempre agradabilíssima Lota e que só começou às 9, e nem com o António como desculpa te safas...
:)
Vida Nova
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Ao arrepio dos habituais cangalheiros do PSD/A este demonstrou recentemente que tem ao serviço dos Açorianos um património, uma geração e uma esperança de que : "melhor é possível". Nos tempos que correm, sob a hegemonia do PS, a Convenção Vida Nova, organizada pelo PSD/A em parceria com a "sociedade civil", foi um retumbante êxito. "Somos um passado que reinventamos no presente e reconstruímos no futuro, um presente que preparámos no passado e em que projectamos o futuro e um futuro que nos faz existir para além do que somos" disse Maria do Céu Patrão Neves (*), noutro contexto é certo, mas que bem simboliza que em dissonância do toque de finados que pretende o PS, afinal o PSD/A tem, como disse, um património uma geração e uma esperança de futuro. Logo, o nosso passado inventa o nosso futuro e o presente irá contribuir para inventar novas vias para ganharmos o futuro, porque fazer melhor é possível. Com ou sem adequada cobertura mediática adequada, o encerramento da Convenção Vida Nova em Ponta Delgada foi um verdadeiro hapenning ao nível da participação cívica. Sem a prestidigitação caciqueira da figura dos "simpatizantes", e sem o engajamento dos "independentes" apócrifos, o encerramento da Convenção Vida Nova em Ponta Delgada fez-se com Povo Livre cuja ambição é fazer melhor pela sua terra. Algumas das intervenções obrigaram a uma reflexão transgeracional. Exemplo dessa reflexão que será inevitável encontramos, por exemplo, nas brilhantes intervenções de Sandro Paim, José Azevedo, e de Fernando Fernandes. O primeiro, Presidente da Câmara de Comércio de Angra de Heroísmo, demonstrou como nestes Açores do Sec. XXI não há uma visão estratégica de uma articulação logística ao nível da circulação de pessoas, bens e serviços. O segundo destaque aqui fica para uma brilhante apresentação do Prof. Doutor José Azevedo, do Departamento de Biologia da Universidade de Açores, que a todos alertou para a necessidade de adoptarmos políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável ao invés de incipientes feiras de vaidades onde desfilam ambientalistas de ocasião que há largos anos nada têm feito para preservar o nosso património. Finalmente, o terceiro destaque vai para a base de tudo o que antecede e de tudo o que está por vir: a Educação. Aqui, a palestra do Dr. Fernando Fernandes, Presidente da Direcção do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, sublinhou que é necessário pôr termo à "arrogância administrativa" (expressão que é do Provedor de Justiça) que tem estado ao serviço da mitigação do primado da autonomia das "comunidades educativas". Sinal dessa vontade inconfessada de controleiro está no sistema de avaliação formal dos docentes inexistente em países um degrau acima do nosso em termos civilizacionais. Países onde há formação contínua dos profissionais de ensino, onde os rankings não são relevantes e são matéria de sigilo e não de contenda entre todos, e onde há o primado da confiança e respeito pela classe docente. Sem qualquer demérito para as restantes intervenções os exemplos destacados sinalizam um espaço de reflexão e de crítica que é sempre necessário a qualquer vida nova que se ambicione, dentro ou fora dos partidos, porque é sempre possível fazer melhor pelos Açores e pelo POVO AÇORIANO.
...
(*) a Professora Maria do Céu Patrão Neves deixou o painel de cronistas do jornal diário. Antecede-me agora a Margarida Neves Pereira mantendo assim a tradição de uma elegante companhia feminina.
...
João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiario.com
Ao arrepio dos habituais cangalheiros do PSD/A este demonstrou recentemente que tem ao serviço dos Açorianos um património, uma geração e uma esperança de que : "melhor é possível". Nos tempos que correm, sob a hegemonia do PS, a Convenção Vida Nova, organizada pelo PSD/A em parceria com a "sociedade civil", foi um retumbante êxito. "Somos um passado que reinventamos no presente e reconstruímos no futuro, um presente que preparámos no passado e em que projectamos o futuro e um futuro que nos faz existir para além do que somos" disse Maria do Céu Patrão Neves (*), noutro contexto é certo, mas que bem simboliza que em dissonância do toque de finados que pretende o PS, afinal o PSD/A tem, como disse, um património uma geração e uma esperança de futuro. Logo, o nosso passado inventa o nosso futuro e o presente irá contribuir para inventar novas vias para ganharmos o futuro, porque fazer melhor é possível. Com ou sem adequada cobertura mediática adequada, o encerramento da Convenção Vida Nova em Ponta Delgada foi um verdadeiro hapenning ao nível da participação cívica. Sem a prestidigitação caciqueira da figura dos "simpatizantes", e sem o engajamento dos "independentes" apócrifos, o encerramento da Convenção Vida Nova em Ponta Delgada fez-se com Povo Livre cuja ambição é fazer melhor pela sua terra. Algumas das intervenções obrigaram a uma reflexão transgeracional. Exemplo dessa reflexão que será inevitável encontramos, por exemplo, nas brilhantes intervenções de Sandro Paim, José Azevedo, e de Fernando Fernandes. O primeiro, Presidente da Câmara de Comércio de Angra de Heroísmo, demonstrou como nestes Açores do Sec. XXI não há uma visão estratégica de uma articulação logística ao nível da circulação de pessoas, bens e serviços. O segundo destaque aqui fica para uma brilhante apresentação do Prof. Doutor José Azevedo, do Departamento de Biologia da Universidade de Açores, que a todos alertou para a necessidade de adoptarmos políticas de ambiente e desenvolvimento sustentável ao invés de incipientes feiras de vaidades onde desfilam ambientalistas de ocasião que há largos anos nada têm feito para preservar o nosso património. Finalmente, o terceiro destaque vai para a base de tudo o que antecede e de tudo o que está por vir: a Educação. Aqui, a palestra do Dr. Fernando Fernandes, Presidente da Direcção do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores, sublinhou que é necessário pôr termo à "arrogância administrativa" (expressão que é do Provedor de Justiça) que tem estado ao serviço da mitigação do primado da autonomia das "comunidades educativas". Sinal dessa vontade inconfessada de controleiro está no sistema de avaliação formal dos docentes inexistente em países um degrau acima do nosso em termos civilizacionais. Países onde há formação contínua dos profissionais de ensino, onde os rankings não são relevantes e são matéria de sigilo e não de contenda entre todos, e onde há o primado da confiança e respeito pela classe docente. Sem qualquer demérito para as restantes intervenções os exemplos destacados sinalizam um espaço de reflexão e de crítica que é sempre necessário a qualquer vida nova que se ambicione, dentro ou fora dos partidos, porque é sempre possível fazer melhor pelos Açores e pelo POVO AÇORIANO.
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(*) a Professora Maria do Céu Patrão Neves deixou o painel de cronistas do jornal diário. Antecede-me agora a Margarida Neves Pereira mantendo assim a tradição de uma elegante companhia feminina.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiario.com
quarta-feira, junho 18
A selecção em estágio para o jogo de amanhã
05:04 - Simão cai da cama abaixo.
06:00 - Nuno Gomes acorda cedo com a intenção de se pentear com calma.
06:01 - Nuno Gomes dá conta que desapareceu uma caixa com 300 embalagens de gel do seu quarto.
07:34 - Moutinho acorda.
07:35 - Miguel deita-se.
07:43 - Moutinho vai pentear-se.
07:44 - Moutinho telefona a Hugo Almeida.
07:45 - Hugo Almeida pega em Moutinho ao colo.
07:46 - Moutinho vê-se ao espelho e penteia-se.
07:49 - Bosingwa acorda.
07:50 - Bosingwa procura o dicionário.
07:52 - Cristiano Ronaldo acorda na suíte presidencial.
07:55 - Petit acorda.
07:56 - Petit espreguiça-se.
07:57 - Petit rompe um músculo do braço.
08:00 - Bruno Alves acorda.
08:01 - Bruno Alves dá uma cotovelada na mesinha de cabeceira.
08:06 - Simão, ainda ensonado, cai pelas escadas abaixo.
08:10 - Miguel acorda.
08:11 - Miguel fuma um cigarro.
08:16 - Bruno Alves sai do quarto.
08:17 - Bruno Alves encontra João Moutinho.
08:18 - João Moutinho grita desesperadamente, com dores na mão direita.
08:20 - Pequeno-almoço.
08:21 - Rui Patrício come Cerelac.
08:22 - Cristiano Ronaldo exige uma mesa só para si.
08:27 - Miguel Veloso come o 2º Big Mac.
08:30 - A mãe de Moutinho leva-o ao treino.
08:31 - Entrega-lhe o lanche e o seu Action Man.
08:32 - Moutinho repara que o boneco tem defeito.
08:33 - Moutinho queixa-se a DECO.
08:40 - Os jogadores equipam-se.
08:41 - Miguel fuma um cigarro.
08:42 - Miguel é multado pela ASAE por fumar em espaços fechados.
08:44 - João Moutinho chama Ricardo Carvalho.
08:45 - Ricardo Carvalho pendura a roupa de João Moutinho.
08:47 - Cristiano Ronaldo equipa-se num balneário privado, recheado de mulheres sensuais.
09:00 - Todos os jogadores e treinadores estão no relvado para iniciar o treino, à excepção de Miguel Veloso.
09:04 - Miguel Veloso continua sem aparecer.
09:05 - Ricardo grita por Miguel Veloso.
09:06 - Ricardo fica sozinho no relvado.
09:08 - Chega uma equipa de trolhas.
09:09 - A equipa de trolhas deita uma parede do balneário a baixo.
09:10 - Miguel Veloso chega finalmente ao relvado.
09:11 - Início do treino.
09:12 - Corrida.
09:13 - Terramoto.
09:14 - Miguel Veloso pára para apertar uma chuteira.
09:15 - Fim do terramoto.
09:17 - Petit fica para trás.
09:18 - Petit senta-se a descansar.
09:19 - Petit rompe o músculo da coxa.
09:20 - Cristiano Ronaldo corre com seguranças à sua volta.
09:23 - Miguel Veloso abandona o treino.
09:24 - Miguel Veloso regressa ao treino após ter feito um rabo-de-cavalo.
09:27 - Chega ao treino o grupo de fãs do Paulo Ferreira.
09:28 - Vendem-se centenas de bandeiras e cachecois.
09:38 - Miguel Veloso vira-se bruscamente.
09:39 - Miguel Veloso acerta com o rabo-de-cavalo na cara de João Moutinho.
09:40 - João Moutinho atira-se para o chão agarrado à cara.
09:41 - João Moutinho berra histericamente.
09:42 - João Moutinho dá saltinhos enquanto se contorce com dores.
09:46 - Scolari apanha Miguel a fumar a relva do campo.
09:47 - Scolari diz: 'E o ruim sou eu?'.
09:48 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
10:01 - Maniche corta o cabelo.
10:02 - Esperem lá: Maniche não foi convocado.
10:03 - Jorge Ribeiro joga com o pé direito.
10:10 - Os jogadores fazem um jogo que consiste em acertar nos postes.
10:11 - Hugo Almeida foge.
10:15 - Scolari grita que não quer brinca na areia.
10:16 - Moutinho guarda o balde.
10:23 - Quaresma aproveita uma pausa no treino para se recriar com a bola.
10:24 - Nuno Gomes aplaude entusiasticamente.
10:30 - Peladinha.
10:31 - Quaresma pede a bola a Deco.
10:32 - Deco ignora Quaresma.
10:33 - Deco é agredido por Scolari.
10:34 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
10:37 - Ricardo dá um frango.
10:38 - Scolari pergunta: 'E o burro sou eu?'
10:39 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
10:41 - Raul Meireles derruba Quaresma.
10:42 - Scolari agride Raul Meireles.
10:43 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
10:44 - Raul Meireles acrescenta uma tatuagem negra à volta do olho esquerdo à sua colecção.
10:45 - Ricardo dá um frango.
10:46 - M. Veloso agradece..
10:48 - Hugo Almeida está parado na frente.
10:51 - Bruno Alves dá um pontapé na bola.
10:52 - Pede-se um sumaríssimo para Bruno Alves por agressão à bola.
10:54 - Hugo Almeida continua parado na frente.
10:55 - Quaresma acerta um remate de trivela na barra.
10:56 - Scolari agride a barra.
10:57 - Scolari parte a mão.
10:58 - Pinto da Costa, em casa, exulta.
10:59 - Hugo Almeida plantado na frente.
11:00 - Miguel fuma um cigarro.
11:01 - Cristiano Ronaldo ultrapassa Miguel com facilidade.
11:02 - Ricardo dá um frango.
11:03 - Scolari pergunta: 'E o burro sou eu?'
11:04 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
11:05 - Ricardo grita com Miguel.
11:06 - Miguel é internado de urgência com um tímpano furado.
11:08 - Hugo Almeida cria raízes.
11:09 - Paulo Ferreira marca um golo, com frango de Ricardo.
11:10 - Os fãs de Paulo Ferreira ficam de olhos em bico.
11:11 - Os fãs de Paulo Ferreira gritam Licaldo de flango.
11:12 - Bruno Alves derruba Quaresma.
11:13 - Scolari prepara-se para agredir Bruno Alves.
11:14 - Scolari arrepende-se.
11:15 - Scolari pergunta: 'E o burro sou eu?'
11:16 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
11:18 - Canto.
11:19 - Bruno Alves avança até à área contrária.
11:20 - Bruno Alves faz-se ao lance.
11:21 - Bruno Alves salta.
11:22 - Bruno Alves aterra em cima da baliza.
11:24 - Cai uma pinha do braço de Hugo Almeida.
11:26 - Bosingwa desarma Quaresma.
11:27 - Bosingwa é agredido por Scolari.
11:28 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
11:30 - Deco marca o golo da vitória a passe de Pepe.
11:31 - Fim do jogo. O Brasil derrotou Portugal.
11:32 - Quaresma amua por ter perdido.
11:33 - Scolari agride a equipa vencedora toda.
11:34 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
11:35 - Fim do treino.
11:36 - Cristiano Ronaldo é levado em ombros para o balneário.
11:45 - Banho.
11:46 - João Moutinho vai buscar um banco.
11:47 - João Moutinho sobe para cima do banco.
11:48 - João Moutinho abre a torneira.
12:30 - Conferência de imprensa de Fernando Meira e de Raúl Meireles.
12:31 - Fernando Meira diz estar muito feliz por fazer parte dos eleitos de Scolari e que vai lutar pela titularidade.
12:32 - RTP, SIC, TVI, SPORTTV1, SPORTTV2, SIC Notícias, RTPN e Vénus interrompem a sua programação normal para relataras declarações de Fernando Meira.
12:31 - Raul Meireles diz estar muito feliz por fazer parte dos eleitos de Scolari e que vai lutar pela titularidade.
12:32 - RTP, SIC, TVI, SPORTTV1, SPORTTV2, SIC Notícias, RTPN e Vénus interrompem a sua programação normal para relataras declarações de Raul Meireles.
13:00 - Almoço.
13:04 - Deco pede picanha.
13:10 - Bosingwa pede uma garrafa de água.
13:11 - É chamado um tradutor para Bosingwa.
13:34 - Em conversa com os colegas, Hélder Postiga diz ter presenciado uma aparição de Nossa Senhora do Caravaggio.
13:35 - Ricardo Carvalho, humildemente, pede a Hélder Postiga que prove o que diz.
13:36 - Hélder Postiga afirma peremptoriamente que não tem nada a provar a ninguém.
13:59 - Moutinho entrega a autorização do Euro a Scolari.
14:00 - Scolari verifica se está assinada pelo encarregado de educação.
14:32 - Raul Meireles espirra.
14:33 - Raul Meireles faz uma tatuagem por ter espirrado.
15:01 - Fátima Lopes telefona a Miguel Veloso.
15:02 - Fátima Lopes convida Miguel Veloso para uma passagem de modelos.
15:10 - Quaresma vende embalagens de gel na feira
15:34 - Desaparece um monte de equipamentos.
15:53 - Nani pede conselhos a Ricardo sobre capoeira.
16:00 - Miguel Veloso chega ao local da passagem de modelos.
16:01 - Miguel Veloso desfila roupa para grávida.
16:10 - Cristiano Ronaldo sai do hotel para gravar um anúncio do BES.
16:35 - Scolari convoca um encontro de oração à Nossa Senhora do Caravaggio.
16:36 - A estátua de Nossa Senhora do Caravaggio desaparece.
16:53 - Cristiano Ronaldo regressa ao hotel com mais uns milhões na conta bancária.
17:00 - Os jogadores vão tomar banho à piscina do hotel.
17:01 - Cristiano Ronaldo toma banho numa piscina privativa cheia de mulheres sensuais.
17:02 - Nani pergunta a Cristiano Ronaldo se pode ir à piscina deste dar umas cambalhotas.
17:05 - João Moutinho recusa-se a entrar na piscina com medo de não ter pé. 17:10 - Simão dá aulas de mergulho.
17:30 - Scolari pede um chá.
17:31 - Scolari é informado que o chá foi todo roubado.
18:29 - Quaresma é apanhado a vender equipamentos da selecção a baixo preço.
18:36 - São encontradas várias caixas de chá, por entre um intenso cheiro a fumo no quarto de Miguel.
19:00 - Moutinho, Nani e Rui Patrício reúnem-se em frente à televisão.
19:01 - Moutinho, Nani e Rui Patrício assistem aos Morangos com Açúcar.
19:30 - Quaresma vende uma estátua de Nossa Senhora do Caravaggio na feira.
20:20 - Petit vai lavar as mãos antes de jantar.
20:21 - Petit abre a torneira.
20:22 - Petit lesiona-se no pulso.
20:25 - Os jogadores aparecem para jantar.
20:26 - Moutinho traz calções e o Pepe Jeans.
20:30 - Jantar.
20:31 - Raul Meireles não aparece no jantar.
20:32 - Bosingwa pergunta: Oú ta tu?
20:34 - Rui Patrício faz birra porque não quer sopa.
20:37 - Cristiano Ronaldo come uma francesinha.
21:15 - Rui Patrício vai dormir.
21:16 - Scolari conta uma história a Rui Patrício.
21:17 - Rui Patrício adormece.
21:20 - Cristiano Ronaldo recolhe à suite presidencial muito bem acompanhado.
22:00 - Ricardo irrita-se com Fernando Meira.
22:01 - Ricardo grita veementemente com Fernando Meira.
22:02 - O hotel é evacuado de urgência.
22:03 - O gerente do hotel apresenta a Ricardo a conta dos vidros partidos.
22:32 - Simão, cansado, cai na cama.
23:30 - Cristiano Ronaldo reza antes de adormecer.
23:31 - Cristiano Ronaldo agradece ao Pai, ao Filho e principalmente ao Espírito Santo o facto de estar bem na vida.
00:45 - Miguel sai do hotel.
fonte: desconhecida. recebido, hoje, por e-mail.
06:00 - Nuno Gomes acorda cedo com a intenção de se pentear com calma.
06:01 - Nuno Gomes dá conta que desapareceu uma caixa com 300 embalagens de gel do seu quarto.
07:34 - Moutinho acorda.
07:35 - Miguel deita-se.
07:43 - Moutinho vai pentear-se.
07:44 - Moutinho telefona a Hugo Almeida.
07:45 - Hugo Almeida pega em Moutinho ao colo.
07:46 - Moutinho vê-se ao espelho e penteia-se.
07:49 - Bosingwa acorda.
07:50 - Bosingwa procura o dicionário.
07:52 - Cristiano Ronaldo acorda na suíte presidencial.
07:55 - Petit acorda.
07:56 - Petit espreguiça-se.
07:57 - Petit rompe um músculo do braço.
08:00 - Bruno Alves acorda.
08:01 - Bruno Alves dá uma cotovelada na mesinha de cabeceira.
08:06 - Simão, ainda ensonado, cai pelas escadas abaixo.
08:10 - Miguel acorda.
08:11 - Miguel fuma um cigarro.
08:16 - Bruno Alves sai do quarto.
08:17 - Bruno Alves encontra João Moutinho.
08:18 - João Moutinho grita desesperadamente, com dores na mão direita.
08:20 - Pequeno-almoço.
08:21 - Rui Patrício come Cerelac.
08:22 - Cristiano Ronaldo exige uma mesa só para si.
08:27 - Miguel Veloso come o 2º Big Mac.
08:30 - A mãe de Moutinho leva-o ao treino.
08:31 - Entrega-lhe o lanche e o seu Action Man.
08:32 - Moutinho repara que o boneco tem defeito.
08:33 - Moutinho queixa-se a DECO.
08:40 - Os jogadores equipam-se.
08:41 - Miguel fuma um cigarro.
08:42 - Miguel é multado pela ASAE por fumar em espaços fechados.
08:44 - João Moutinho chama Ricardo Carvalho.
08:45 - Ricardo Carvalho pendura a roupa de João Moutinho.
08:47 - Cristiano Ronaldo equipa-se num balneário privado, recheado de mulheres sensuais.
09:00 - Todos os jogadores e treinadores estão no relvado para iniciar o treino, à excepção de Miguel Veloso.
09:04 - Miguel Veloso continua sem aparecer.
09:05 - Ricardo grita por Miguel Veloso.
09:06 - Ricardo fica sozinho no relvado.
09:08 - Chega uma equipa de trolhas.
09:09 - A equipa de trolhas deita uma parede do balneário a baixo.
09:10 - Miguel Veloso chega finalmente ao relvado.
09:11 - Início do treino.
09:12 - Corrida.
09:13 - Terramoto.
09:14 - Miguel Veloso pára para apertar uma chuteira.
09:15 - Fim do terramoto.
09:17 - Petit fica para trás.
09:18 - Petit senta-se a descansar.
09:19 - Petit rompe o músculo da coxa.
09:20 - Cristiano Ronaldo corre com seguranças à sua volta.
09:23 - Miguel Veloso abandona o treino.
09:24 - Miguel Veloso regressa ao treino após ter feito um rabo-de-cavalo.
09:27 - Chega ao treino o grupo de fãs do Paulo Ferreira.
09:28 - Vendem-se centenas de bandeiras e cachecois.
09:38 - Miguel Veloso vira-se bruscamente.
09:39 - Miguel Veloso acerta com o rabo-de-cavalo na cara de João Moutinho.
09:40 - João Moutinho atira-se para o chão agarrado à cara.
09:41 - João Moutinho berra histericamente.
09:42 - João Moutinho dá saltinhos enquanto se contorce com dores.
09:46 - Scolari apanha Miguel a fumar a relva do campo.
09:47 - Scolari diz: 'E o ruim sou eu?'.
09:48 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
10:01 - Maniche corta o cabelo.
10:02 - Esperem lá: Maniche não foi convocado.
10:03 - Jorge Ribeiro joga com o pé direito.
10:10 - Os jogadores fazem um jogo que consiste em acertar nos postes.
10:11 - Hugo Almeida foge.
10:15 - Scolari grita que não quer brinca na areia.
10:16 - Moutinho guarda o balde.
10:23 - Quaresma aproveita uma pausa no treino para se recriar com a bola.
10:24 - Nuno Gomes aplaude entusiasticamente.
10:30 - Peladinha.
10:31 - Quaresma pede a bola a Deco.
10:32 - Deco ignora Quaresma.
10:33 - Deco é agredido por Scolari.
10:34 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
10:37 - Ricardo dá um frango.
10:38 - Scolari pergunta: 'E o burro sou eu?'
10:39 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
10:41 - Raul Meireles derruba Quaresma.
10:42 - Scolari agride Raul Meireles.
10:43 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
10:44 - Raul Meireles acrescenta uma tatuagem negra à volta do olho esquerdo à sua colecção.
10:45 - Ricardo dá um frango.
10:46 - M. Veloso agradece..
10:48 - Hugo Almeida está parado na frente.
10:51 - Bruno Alves dá um pontapé na bola.
10:52 - Pede-se um sumaríssimo para Bruno Alves por agressão à bola.
10:54 - Hugo Almeida continua parado na frente.
10:55 - Quaresma acerta um remate de trivela na barra.
10:56 - Scolari agride a barra.
10:57 - Scolari parte a mão.
10:58 - Pinto da Costa, em casa, exulta.
10:59 - Hugo Almeida plantado na frente.
11:00 - Miguel fuma um cigarro.
11:01 - Cristiano Ronaldo ultrapassa Miguel com facilidade.
11:02 - Ricardo dá um frango.
11:03 - Scolari pergunta: 'E o burro sou eu?'
11:04 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
11:05 - Ricardo grita com Miguel.
11:06 - Miguel é internado de urgência com um tímpano furado.
11:08 - Hugo Almeida cria raízes.
11:09 - Paulo Ferreira marca um golo, com frango de Ricardo.
11:10 - Os fãs de Paulo Ferreira ficam de olhos em bico.
11:11 - Os fãs de Paulo Ferreira gritam Licaldo de flango.
11:12 - Bruno Alves derruba Quaresma.
11:13 - Scolari prepara-se para agredir Bruno Alves.
11:14 - Scolari arrepende-se.
11:15 - Scolari pergunta: 'E o burro sou eu?'
11:16 - Scolari movimenta o pescoço de forma estranha.
11:18 - Canto.
11:19 - Bruno Alves avança até à área contrária.
11:20 - Bruno Alves faz-se ao lance.
11:21 - Bruno Alves salta.
11:22 - Bruno Alves aterra em cima da baliza.
11:24 - Cai uma pinha do braço de Hugo Almeida.
11:26 - Bosingwa desarma Quaresma.
11:27 - Bosingwa é agredido por Scolari.
11:28 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
11:30 - Deco marca o golo da vitória a passe de Pepe.
11:31 - Fim do jogo. O Brasil derrotou Portugal.
11:32 - Quaresma amua por ter perdido.
11:33 - Scolari agride a equipa vencedora toda.
11:34 - Scolari defende-se dizendo que apenas 'Djifendjeu o minino'.
11:35 - Fim do treino.
11:36 - Cristiano Ronaldo é levado em ombros para o balneário.
11:45 - Banho.
11:46 - João Moutinho vai buscar um banco.
11:47 - João Moutinho sobe para cima do banco.
11:48 - João Moutinho abre a torneira.
12:30 - Conferência de imprensa de Fernando Meira e de Raúl Meireles.
12:31 - Fernando Meira diz estar muito feliz por fazer parte dos eleitos de Scolari e que vai lutar pela titularidade.
12:32 - RTP, SIC, TVI, SPORTTV1, SPORTTV2, SIC Notícias, RTPN e Vénus interrompem a sua programação normal para relataras declarações de Fernando Meira.
12:31 - Raul Meireles diz estar muito feliz por fazer parte dos eleitos de Scolari e que vai lutar pela titularidade.
12:32 - RTP, SIC, TVI, SPORTTV1, SPORTTV2, SIC Notícias, RTPN e Vénus interrompem a sua programação normal para relataras declarações de Raul Meireles.
13:00 - Almoço.
13:04 - Deco pede picanha.
13:10 - Bosingwa pede uma garrafa de água.
13:11 - É chamado um tradutor para Bosingwa.
13:34 - Em conversa com os colegas, Hélder Postiga diz ter presenciado uma aparição de Nossa Senhora do Caravaggio.
13:35 - Ricardo Carvalho, humildemente, pede a Hélder Postiga que prove o que diz.
13:36 - Hélder Postiga afirma peremptoriamente que não tem nada a provar a ninguém.
13:59 - Moutinho entrega a autorização do Euro a Scolari.
14:00 - Scolari verifica se está assinada pelo encarregado de educação.
14:32 - Raul Meireles espirra.
14:33 - Raul Meireles faz uma tatuagem por ter espirrado.
15:01 - Fátima Lopes telefona a Miguel Veloso.
15:02 - Fátima Lopes convida Miguel Veloso para uma passagem de modelos.
15:10 - Quaresma vende embalagens de gel na feira
15:34 - Desaparece um monte de equipamentos.
15:53 - Nani pede conselhos a Ricardo sobre capoeira.
16:00 - Miguel Veloso chega ao local da passagem de modelos.
16:01 - Miguel Veloso desfila roupa para grávida.
16:10 - Cristiano Ronaldo sai do hotel para gravar um anúncio do BES.
16:35 - Scolari convoca um encontro de oração à Nossa Senhora do Caravaggio.
16:36 - A estátua de Nossa Senhora do Caravaggio desaparece.
16:53 - Cristiano Ronaldo regressa ao hotel com mais uns milhões na conta bancária.
17:00 - Os jogadores vão tomar banho à piscina do hotel.
17:01 - Cristiano Ronaldo toma banho numa piscina privativa cheia de mulheres sensuais.
17:02 - Nani pergunta a Cristiano Ronaldo se pode ir à piscina deste dar umas cambalhotas.
17:05 - João Moutinho recusa-se a entrar na piscina com medo de não ter pé. 17:10 - Simão dá aulas de mergulho.
17:30 - Scolari pede um chá.
17:31 - Scolari é informado que o chá foi todo roubado.
18:29 - Quaresma é apanhado a vender equipamentos da selecção a baixo preço.
18:36 - São encontradas várias caixas de chá, por entre um intenso cheiro a fumo no quarto de Miguel.
19:00 - Moutinho, Nani e Rui Patrício reúnem-se em frente à televisão.
19:01 - Moutinho, Nani e Rui Patrício assistem aos Morangos com Açúcar.
19:30 - Quaresma vende uma estátua de Nossa Senhora do Caravaggio na feira.
20:20 - Petit vai lavar as mãos antes de jantar.
20:21 - Petit abre a torneira.
20:22 - Petit lesiona-se no pulso.
20:25 - Os jogadores aparecem para jantar.
20:26 - Moutinho traz calções e o Pepe Jeans.
20:30 - Jantar.
20:31 - Raul Meireles não aparece no jantar.
20:32 - Bosingwa pergunta: Oú ta tu?
20:34 - Rui Patrício faz birra porque não quer sopa.
20:37 - Cristiano Ronaldo come uma francesinha.
21:15 - Rui Patrício vai dormir.
21:16 - Scolari conta uma história a Rui Patrício.
21:17 - Rui Patrício adormece.
21:20 - Cristiano Ronaldo recolhe à suite presidencial muito bem acompanhado.
22:00 - Ricardo irrita-se com Fernando Meira.
22:01 - Ricardo grita veementemente com Fernando Meira.
22:02 - O hotel é evacuado de urgência.
22:03 - O gerente do hotel apresenta a Ricardo a conta dos vidros partidos.
22:32 - Simão, cansado, cai na cama.
23:30 - Cristiano Ronaldo reza antes de adormecer.
23:31 - Cristiano Ronaldo agradece ao Pai, ao Filho e principalmente ao Espírito Santo o facto de estar bem na vida.
00:45 - Miguel sai do hotel.
fonte: desconhecida. recebido, hoje, por e-mail.
Na bagagem
De regresso, trago na bagagem as pressões dos media e dos comentadores para a escolha dos vice-presidentes de McCain e de Obama, a polémica do início dos casamentos homossexuais na Califórnia, as cheias no Indiana, a psicose do Dólar baixo, a febre da gasolina cara, alguns Dunkin' Donuts versão chocolate glazed, a luta saudável entre os Celtics e os Lakers (GO CELTICS!!!), a morte de Tim Russert, o livro de Scott McLellan e o som fantástico da banda sonora de "O Sexo e a Cidade - o Filme", aqui representado por All Dressed in Love, na voz soberba de Jennifer Hudson em registo disco sound.
Agente Provocador
O AGENTE PROVOCADOR em viagem com Tiago Melo Bento como passageiro convidado... Hoje a partir das 22h10. Na pista de dança Jamie Lidell e o álbum JIM, este sim, forte candidato a um dos melhores do ano!
terça-feira, junho 17
segunda-feira, junho 16
domingo, junho 15
sábado, junho 14
California Dreaming
Sausalito, o outro lado de S. Francisco A América do Pacífico é uma outra América. Estridentemente solarenga, a California não parece a sexta economia do mundo, não parece governada pelo Exterminador Implacável, não parece geneticamente democrata e não parece a América tal como eu estava habituado a conhecê-la.
Longe, muito longe, dos Açores, a América do Pacífico é o centro de outro mundo. Aqui nasceram os meus avós paternos e o meu pai, aqui viveram os meus avós e tios, aqui está sepultado o meu avô António, e eu não me sinto daqui. O sangue irriga o espírito mas não o domina. Sou mais dos Açores, como sempre suspeitei. Sou talvez mais de Portugal. Não sou daqui.
sexta-feira, junho 13
Identidades Europeias
(…)
Em toda a parte o bicho se propaga,
em toda a parte o nada tem estalagem.
O meu suplício não é somente de seres meu patrício
ou o de ver-te meu semelhante:
tu, mesmo estrangeiro, és besta bastante.
Foi assim que te encontrei na Rússia
como vegetas aqui e por toda a parte,
e em todos os ofícios
e em todas as idades.
(…)
E andam pelos cafés como as pessoas
E vestem-se na moda como elas,
e de tal maneira domésticos
que até vão às mulheres
e até vão aos domésticos.
Felizmente que na minha pátria,
a minha verdadeira mãe, a minha santa Irlanda,
apenas vivi uns anos d’Infância,
apenas me acodem longinquamente
as festas ensuoradas do priest da minha aldeia,
apenas ressuscitam sumidamente
as asfixias da tísica-mater,
apenas soam como revoltas
as pistolas do suicídio de meu pai,
(…)
Ó Deus! Tu que mos levastes é que sabias
o ódio que lhes teria
se não tivesse ficado por ali!
Mas antes, mil vezes antes,
aturar os burgueses da My Ireland
do que estes desta Terra
Que parece a pátria deles!
Ó Horror! Os burgueses de Portugal
têm de pior que os outros
o serem portugueses!
(…)
José de Almada Negreiros
A Cena do Ódio, 1915
quinta-feira, junho 12
Coisas Realmente Importantes
Governo aprova autoridades metropolitanasNos Açores nem sequer podemos falar de coordenação de algo que não existe e que nem sequer é encarado como prioridade pelas entidades competentes - sejam elas governamentais ou camarárias. Ninguém sairá ileso do futuro mais que próximo.
Via Menos Um Carro
Publicidade Institucional # 4
...
...
Nenhum de vós ao certo me conhece,
Astros do espaço, ramos do arvoredo,
Nenhum adivinhou o meu segredo,
Nenhum interpretou a minha prece...
Ninguém sabe quem sou... e mais, parece
Que há dez mil anos já, neste degredo,
Me vê passar o mar, vê-me o rochedo
E me contempla a aurora que alvorece...
Sou um parto da Terra monstruoso;
Do húmus primitivo e tenebroso
Geração casual, sem pai nem mãe...
Misto infeliz de trevas e de brilho,
Sou talvez Satanás - talvez um filho
Bastardo de Jeová - talvez ninguém!
...
Hoje, em homenagem a este Homem maior do Portugal que herdamos do Sec. XIX, aqui fica o convite para a cerimónia de lançamento da Fotobiografia de Antero da autoria de Ana Maria Almeida Martins. A obra é uma co-edição da Imprensa Nacional Casa da Moeda e Câmara Municipal de Ponta Delgada. A apresentação está a cargo de Viriato Soromenho Marques, pelas 21 horas e 30 minutos no Salão Nobre do Município de Ponta Delgada.
...
Nenhum de vós ao certo me conhece,
Astros do espaço, ramos do arvoredo,
Nenhum adivinhou o meu segredo,
Nenhum interpretou a minha prece...
Ninguém sabe quem sou... e mais, parece
Que há dez mil anos já, neste degredo,
Me vê passar o mar, vê-me o rochedo
E me contempla a aurora que alvorece...
Sou um parto da Terra monstruoso;
Do húmus primitivo e tenebroso
Geração casual, sem pai nem mãe...
Misto infeliz de trevas e de brilho,
Sou talvez Satanás - talvez um filho
Bastardo de Jeová - talvez ninguém!
...
Hoje, em homenagem a este Homem maior do Portugal que herdamos do Sec. XIX, aqui fica o convite para a cerimónia de lançamento da Fotobiografia de Antero da autoria de Ana Maria Almeida Martins. A obra é uma co-edição da Imprensa Nacional Casa da Moeda e Câmara Municipal de Ponta Delgada. A apresentação está a cargo de Viriato Soromenho Marques, pelas 21 horas e 30 minutos no Salão Nobre do Município de Ponta Delgada.
Inbox
The Story of Stuff uma animação conduzida por Annie Leonard que exemplifica o quão sustentável está o Planeta. Não é ficção! É cada vez um problema real alimentado por um consumo desenfreado, condenado ao desperdício e refém de uma perniciosa especulação.
O Pantanal
...
O bloqueio da ponte 25 de Abril foi, como se sabe, a gota de água para os anos do Cavaquismo. A recente "greve" dos camionistas será o prenúncio do fim do governo do Sr. Pinto de Sousa? Não creio que o seja ; mas é hoje certo que Portugal regressa à estagnação do pântano. Aliás, Portugal é hoje um imenso pantanal político em crise de recessão económica. De permeio o governo da República parece ter perdido o elan festivo e dinâmico das grandes reformas. Enquanto o País agoniza, numa crise económica que já asfixia a capital à míngua de combustíveis, o governo vai gerindo, como pode, o seu autismo. Lisboa está sob o cerco desesperado dos camionistas, vitimizados pelo cartel que inclui a petrolífera do Estado, e o governo parece estar imobilizado e sem sequer possuir um gabinete de crise para gerir os danos. Vale ao Sr. Pinto de Sousa a cumplicidade de um não-Presidente da República. Cavaco é um bom estereótipo do ectomorfo apático incapaz de uma atitude de coragem. Numa palavra: é um homem sem "raça". Logo, entre uma e outra gaffe, nada vai mudar e tudo vai ficar na mesma. Porém, a longo prazo a fragilização do desgoverno do Sr. Pinto de Sousa será inevitável, com ou sem o amparo de Cavaco Silva. A crise do cerco de Lisboa é um gravíssimo sinal do estado depauperado da nossa economia. A longo prazo no pantanal irão germinar as sementes para todas as utopias. Não faltarão demagogias para sairmos deste lodaçal em que nos mergulhou o Sr. Pinto de Sousa. No caldo deste charco começa a ganhar consistência a hipotética coligação de esquerda com os habituais profetas da salvação da mesma e da Pátria. Começo pois a temer seriamente uma coligação entre o PS e Bloco de Esquerda. Seguramente com outros protagonistas, mas com um PS sem maioria absoluta, tal cenário não é próprio de um filme de ficção científica. É o trailler de um filme-catástrofe com Portugal à beira do abismo. Vivemos pois tempos perigosos neste pantanal nas cercanias do oásis europeu.
João Nuno Almeida e Sousa as crónicasdigitais do jornaldiario.com
O bloqueio da ponte 25 de Abril foi, como se sabe, a gota de água para os anos do Cavaquismo. A recente "greve" dos camionistas será o prenúncio do fim do governo do Sr. Pinto de Sousa? Não creio que o seja ; mas é hoje certo que Portugal regressa à estagnação do pântano. Aliás, Portugal é hoje um imenso pantanal político em crise de recessão económica. De permeio o governo da República parece ter perdido o elan festivo e dinâmico das grandes reformas. Enquanto o País agoniza, numa crise económica que já asfixia a capital à míngua de combustíveis, o governo vai gerindo, como pode, o seu autismo. Lisboa está sob o cerco desesperado dos camionistas, vitimizados pelo cartel que inclui a petrolífera do Estado, e o governo parece estar imobilizado e sem sequer possuir um gabinete de crise para gerir os danos. Vale ao Sr. Pinto de Sousa a cumplicidade de um não-Presidente da República. Cavaco é um bom estereótipo do ectomorfo apático incapaz de uma atitude de coragem. Numa palavra: é um homem sem "raça". Logo, entre uma e outra gaffe, nada vai mudar e tudo vai ficar na mesma. Porém, a longo prazo a fragilização do desgoverno do Sr. Pinto de Sousa será inevitável, com ou sem o amparo de Cavaco Silva. A crise do cerco de Lisboa é um gravíssimo sinal do estado depauperado da nossa economia. A longo prazo no pantanal irão germinar as sementes para todas as utopias. Não faltarão demagogias para sairmos deste lodaçal em que nos mergulhou o Sr. Pinto de Sousa. No caldo deste charco começa a ganhar consistência a hipotética coligação de esquerda com os habituais profetas da salvação da mesma e da Pátria. Começo pois a temer seriamente uma coligação entre o PS e Bloco de Esquerda. Seguramente com outros protagonistas, mas com um PS sem maioria absoluta, tal cenário não é próprio de um filme de ficção científica. É o trailler de um filme-catástrofe com Portugal à beira do abismo. Vivemos pois tempos perigosos neste pantanal nas cercanias do oásis europeu.
João Nuno Almeida e Sousa as crónicasdigitais do jornaldiario.com
quarta-feira, junho 11
Agente Provocador
Trivial Pursuit
A República da Irlanda foi o único país da União Europeia que teve a decência de referendar o Tratado de Lisboa. Será que as urnas irão dar uma resposta decente?
AGENDA
ATELIER [GRAVURA]
ACADEMIA DAS ARTES
12 JUNHO - 18H30
ANA ROSEIRA - BEATRIZ RODRIGUES - CATARINA CASTELO BRANCO
ISABEL SILVA MELO - JOSÉ CRUZ - LUDOMILA ESTEVES - MANUELA BRAGA
MARIA JOÃO CASTRO - MARTIN CYMBRON - NINA MEDEIROS
PAULA MOTA - SOFIA BRITO - URBANO
ACADEMIA DAS ARTES
12 JUNHO - 18H30
ANA ROSEIRA - BEATRIZ RODRIGUES - CATARINA CASTELO BRANCO
ISABEL SILVA MELO - JOSÉ CRUZ - LUDOMILA ESTEVES - MANUELA BRAGA
MARIA JOÃO CASTRO - MARTIN CYMBRON - NINA MEDEIROS
PAULA MOTA - SOFIA BRITO - URBANO
Ladytron
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Ladytron é tema do álbum de estreia dos Roxy Music e serve também de marca registada para a banda de Mira Aroyo, Daniel Hunt, Helena Marnie, Reuben Wu. Os Ladytron, em actividade desde 1998, fazem parte da aristocracia do electroclash. Lançam agora o seu 4 álbum que é já carimbado pela crítica como o melhor dos Ladytron até à data. Velocifero é seguramente um dos melhores discos de 2008. Um verdadeiro chocolate negro para os ouvidos gourmet de quem só consome o que de melhor se confecciona na música do novo milénio. Este álbum dos Ladytron é uma poderosa colectânea de 13 canções, cada uma melhor do que a precedente, e está ali uma obra-prima da música contemporânea. Há reminiscências de Depeche Mode, a disciplina de Kraftwerk, a electropop dançável de Human League e até há lugar para a evocação da distorção do Jesus and Mary Chain na fase final da sua carreira.
Velocifero tem tudo isso e o melhor que a banda sabe fazer : electrónica q.b., vocais excêntricos – ( com a DJ bulgara Mira Aroyo a cantar na sua língua de origem !) - e muito uso de sintetizadores. Ghosts será o single mais comercial do album. Aqui fica para appetizer o clip de Ghosts e o resto podem degustar na jukebox do myspace.
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Ladytron é tema do álbum de estreia dos Roxy Music e serve também de marca registada para a banda de Mira Aroyo, Daniel Hunt, Helena Marnie, Reuben Wu. Os Ladytron, em actividade desde 1998, fazem parte da aristocracia do electroclash. Lançam agora o seu 4 álbum que é já carimbado pela crítica como o melhor dos Ladytron até à data. Velocifero é seguramente um dos melhores discos de 2008. Um verdadeiro chocolate negro para os ouvidos gourmet de quem só consome o que de melhor se confecciona na música do novo milénio. Este álbum dos Ladytron é uma poderosa colectânea de 13 canções, cada uma melhor do que a precedente, e está ali uma obra-prima da música contemporânea. Há reminiscências de Depeche Mode, a disciplina de Kraftwerk, a electropop dançável de Human League e até há lugar para a evocação da distorção do Jesus and Mary Chain na fase final da sua carreira.
Velocifero tem tudo isso e o melhor que a banda sabe fazer : electrónica q.b., vocais excêntricos – ( com a DJ bulgara Mira Aroyo a cantar na sua língua de origem !) - e muito uso de sintetizadores. Ghosts será o single mais comercial do album. Aqui fica para appetizer o clip de Ghosts e o resto podem degustar na jukebox do myspace.
terça-feira, junho 10
Reporter X
Para muitos, Portugal é um projecto de país eternamente adiado. Mas isso não é difícil num país onde o fatalismo vigente rivaliza com a necessidade de competitividade emergente mas que tarda em chegar.
Independentemente de estar à beira-mar plantado, este é um país no limiar da esquizofrenia (com o devido respeito a quem dela padece) e que alterna estados de humor a um ritmo frenético. Euforia num dia, o Caos no dia seguinte. O português vive angustiado e sintomaticamente ressacado ou a ressacar. É a vida, dirá a maioria.
O futebol será um daqueles poucos exemplos em que a transversalidade dos apoios extravasa a classe, a idade e o sexo. Neste dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, só falta mesmo acrescentar o Futebol, o desporto com maior impacto mediático, pois é um dos poucos momentos em que exibimos com orgulho a bandeira nacional (extrapolação absurda, mas consciente!). Assistimos, essencialmente via televisão (é mediante a presença de uma câmara que a maioria dos adeptos exulta o seu patriotismo e só dessa forma é que ele faz sentido) às cenas mais incríveis em torno da selecção e do ser português. Tudo é marketing e é vendável, mas só recentemente é que despertámos para o carácter mercantil associado aos ídolos do povo. As marcas agradecem.
Parafraseando Francisco Murteira Nabo (sim, é possível!): “Se esta atitude de auto-estima, orgulho e confiança [dos portugueses em relação à selecção] se estendesse às outras áreas da vida nacional, o País que temos seria muito diferente... para muito, muito melhor!”. A questão padece fundamentalmente da ausência de auto-estima nacional, continuamente esvaziada por uma crise instalada e entretanto agravada por uma conjuntura internacional conturbada, instável e altamente imprevisível, que ameaça tornar ainda mais volátil a débil economia lusa.
E assim vamos “alegremente”…e a crédito
* edição de 10/06/08 do AO
** Email Reporter X
*** Imagem X Google
segunda-feira, junho 9
Primárias em 8 Minutos
O que me apetecia verdadeiramente era fazer um post sobre um tal partido, de um tal senhor, que se tornou de facto um tal partido de um tal senhor, mas agora as responsabilidades são outras e há-que respeitar os colegas de blogue. Vai daí, optei por um resumo video de oito minutos com tudo o que é preciso saber sobre as Primárias do Partido Democrata, com a chancela da Slate, para seguir o resto da campanha até Novembro. É instructivo e não fere as susceptibilidades de (quase) ninguém, agora que parece que em Portugal somos todos Democratas, tirando Paulo Portas e, talvez, o tal senhor que é o tal partido.
Sobre governos e autarquias
Nas últimas semanas dois acontecimentos ao nível autárquico abalaram o clima político açoriano, já de si acicatado pelo pressentir das eleições. Em Angra do Heroísmo, José Pedro Cardoso pede a demissão alegando cansaço. Mais recentemente em Ponta Delgada, Berta Cabral, num discurso inaugural, acusa os "outros poderes" de não gostarem da sua cidade. À primeira vista estes dois acontecimentos podiam parecer totalmente desconexos, mas para quem gosta de perder tempo nesta coisa da análise política, há nestes gestos inúmeros laços de afinidade. Apesar de José Pedro Cardoso não o querer afirmar taxativamente a verdade é que desde o início do seu mandato à frente dos destinos da segunda maior, mas mais bela, das cidades açorianas, substituindo Sérgio Ávila, que transitou para a vice-presidência do Governo açoriano, que o autarca se viu a braços com inúmeros problemas financeiros. A maior ou menor dificuldade no cumprimento de um mandato governativo prende-se não só com as opções políticas, mas e principalmente com o orçamento disponível. Olhando para a demissão do autarca fica obviamente a impressão de que o que motivou a sua exaustão foi a permanente crise financeira e a falta de apoios para a resolver. Já na maior e infelizmente mais incaracterística cidade açoriana, Ponta Delgada, o problema parece ser o excesso de dinheiro e a falta de coordenação política na sua gestão. A ameaça velada de Berta Cabral na inauguração de mais um mastodonte de betão tem claramente a ver com os dinheiros que o Governo vai, ou não, investindo na cidade. Porém o mais grave disto tudo, desta demissão e deste discurso, é que ambos demonstram o quanto os políticos e governantes actualmente no activo nos Açores se perderam nas suas próprias guerras político-partidárias e se afastaram dos cidadãos. Numa região pequena e pobre como é a nossa, mas com tantos potenciais naturais e humanos, seria imperioso que os diversos níveis de governação agissem permanentemente em estreita colaboração, de forma a aproveitar os activos e diminuir os possíveis prejuízos. Infelizmente a realidade revela o oposto. Durante anos e ainda hoje os governos regionais e camarários digladiam-se em pequenas guerras de protagonismo, esbanjando investimentos, procurando benefícios pessoais ou partidários e hipotecando o futuro inteiro de um Povo e de uma região. É tempo do Povo Açoriano, independentemente da sua ideologia ou cor partidária, independentemente do lado do 6 de Junho em que nos colocamos, é tempo de assacarmos responsabilidades a quem nos governa, exigindo dos nossos eleitos que coloquem sempre o interesse dos Açores acima dos interesses da próxima eleição. A persistir esta mentalidade do quem faz mais betão ou quem dá menos dinheiro o único futuro dos Açores será o da total e irreparável descaracterização e a culpa aí não será dos políticos, mas de todo o Povo Açoriano que sucessivamente os elegeu.
publicado em Notícias - RTP Açores
publicado em Notícias - RTP Açores
domingo, junho 8
Televisão, a droga da nação
(...) a televisão se transformou num indutor de acontecimentos — em vez de os observar, promove-os; em vez de deles se distanciar, provoca-os e intensifica-os.Em tempo de bola a síntese que se impõe à euforia destes dias.
sábado, junho 7
Aviso à navegação
O site da Companhia Teatral Dragoeiro, com origem denominada nos Açores mas com sede em Lisboa, apresenta-se com boas fotos, é esteticamente irrepreensível e vem munido com um óptimo sistema de navegação. Ruínas (Blasted) de Sarah Kane - o próximo trabalho do grupo - estreia a 27 de Junho na Aula Magna da Universidade dos Açores.
sexta-feira, junho 6
AGENDA
Com paragem garantida nas estações de Paris e Nova Iorque METRO arranca amanhã, pelas 22h00, das Cancelas da Doca.
A viagem é gratuita.
METRO de Margarida Maia e Guilherme Figueiredo
Galeria Arco8 | Armazéns Arribanas - Cancelas da Doca
6 de Junho de 2008
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O dia 6 de Junho merece a memória e o reconhecimento do "Povo Açoriano" mesmo que a República queira negar a sua existência. A evocação de tal data é afinal sempre necessária quando nos equívocos da história os poderes instituídos distinguem personalidades que nunca se reviram no "Povo Açoriano". Fez bem o PDA em homenagear nesta data quem sempre serviu o "Povo Açoriano" e a causa dos Açores. Escolheu para tal a homenagem ao Dr. Silva Fraga e ao Eng. Costa Matos. A sessão de homenagem tem lugar hoje pelas 19 horas no Hotel VIP em Ponta Delgada e presumo que a entrada seja livre...mesmo para os vira-casacas do costume.
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O dia 6 de Junho merece a memória e o reconhecimento do "Povo Açoriano" mesmo que a República queira negar a sua existência. A evocação de tal data é afinal sempre necessária quando nos equívocos da história os poderes instituídos distinguem personalidades que nunca se reviram no "Povo Açoriano". Fez bem o PDA em homenagear nesta data quem sempre serviu o "Povo Açoriano" e a causa dos Açores. Escolheu para tal a homenagem ao Dr. Silva Fraga e ao Eng. Costa Matos. A sessão de homenagem tem lugar hoje pelas 19 horas no Hotel VIP em Ponta Delgada e presumo que a entrada seja livre...mesmo para os vira-casacas do costume.
quinta-feira, junho 5
Cherchez la Femme
Estimado João Nuno,
Voilá o que de mais parecido com a Kate Bush encontrei na densa floresta da world wide web. Encantadora orelha, não é verdade? Desculparás o close-up literal da fotografia, o excessivo detalhe da dentição em detrimento do decote, mas a senhora exerce funções governativas na res publica e foi impossível encontrar dela imagens, como soe dizer-se, “graficamente explícitas”. Ah, mesmo assim, mesmo do tamanho de uma estampilha fiscal, que mar de promessas voluptuosas não se esconde no olhar desta femme à trente ans! Calculo que estejas curioso acerca da sua identidade – mais a mais tratando-se de uma mulher de Estado – mas, por ora, detenhamo-nos apenas na contemplação analítica deste estimulante perfil. O cabelo apanhado num tótó encantador, aquela inquietante armação dos óculos sugerindo intelecto acima da média, um certo ar Penélope Cruz, mas mais robusto – e ainda bem. Tudo, portanto, aponta no sentido de estarmos perante uma ministra de Zapatero, ou, como tu próprio dirias, uma Pasionaria pink pós-moderna.
Mas, meu caro João Nuno, é certo que as mulheres não param de nos surpreender e esta senhora, não obstante a sua allure europeia, tem passaporte americano e relações de grande proximidade com os mísseis russos. Sarah Palin, de seu nome, é a Governadora do Alaska e empresta redobrado sentido à série televisiva “Amor no Alaska”. A série é uma treta, claro, embora cenicamente refrescante nos dias quentes que se avizinham e, por falar nisso, confesso-te que não desdenharia passar um longo Inverno no Alaska a comer peixe, desde que a Sarah me fizesse companhia na log cabin. Enfim, deixemo-nos de devaneios boreais e falemos de coisas sérias. A senhora Governadora tem outros predicados que, para ti, não deixarão de ser sexys: é Republicana! Mais ainda, João Nuno, não faltam pundits americanos a apostar nela para Vice President do teu dilecto John McCain. Vamos lá a ver se o Mac é um cavalheiro de bom gosto.
Post Scriptum – Sarah Louise Heath Palin nasceu em Sandpoint, Idaho, a 11 de Fevereiro de 1964. Não é, em rigor, uma femme à trente ans, mas com os avanços da esperança média de vida a idade das balzaquianas merece alguma margem de tolerância.
Zon Açores Out e outra história
A suposta "melhor empresa dos Açores" é, desde sempre, um caso grave de maus tratos ao cliente. A ex-Cabo TV Açoriana, actual Zon Açores, mantém todos os defeitos que sempre revelou e agora acrescentou-lhes mais um: a "caixa que vai fazer mudar o mundo, com capacidade até 200 horas de gravação", a dita ZON BOX, lançada a 1 de Junho nos Açores e anunciada milhares de vezes por dia em tudo o que é canal de televisão, só está disponível em número muito reduzido, por pré-inscrição e desde que a empresa seleccione o cliente!
Isto soube eu 45 minutos depois de ter entrado na loja. Enquanto esperava que a senha 7 fosse chamada, 16 clientes pagaram facturas e outros encargos, duas meninas do atendimento desapareceram para sempre e um miúdo que acompanhava o pai deu-me uma pisadela maldosa. A solícita defensora dos interesses da Zon Açores que me atendeu, recebeu-me com um "então o senhor foi chamado" e, perante a minha indignação, acrescentou, sentenciosa, "não há caixas que cheguem para todos".
No início, e durante anos, recebiam os pagamentos num contentor (sic) à porta das instalações da empresa, agora recebem num espaço aprazível, mas a mentalidade é a mesma dos tempos do contentor.
A outra história: a outra história diz respeito aos sócios da Selecção Nacional e ao respectivo cartão. Pressionado pela plebe, fui ao site destinado a fazer sócios da Selecção através de um cartão com patrocínio do BES. Eu deveria ter adivinhado que um banco não se põe a dar cartões por dá cá aquela palha, mas, como era tudo grátis e não sei-mais-quê... Pois bem, não é. É um cartão Visa, que pode não ser utilizado como tal, é certo, mas que tem uma anuidade de 25€ dele mesmo que não seja utilizado (isto já para não falar da taxa de juro, em caso de amortização). Fiquem lá com o cartãozinho e façam bom proveito. Eu sou sócio do Glorioso, por interposto filho, e já me chega.
Isto soube eu 45 minutos depois de ter entrado na loja. Enquanto esperava que a senha 7 fosse chamada, 16 clientes pagaram facturas e outros encargos, duas meninas do atendimento desapareceram para sempre e um miúdo que acompanhava o pai deu-me uma pisadela maldosa. A solícita defensora dos interesses da Zon Açores que me atendeu, recebeu-me com um "então o senhor foi chamado" e, perante a minha indignação, acrescentou, sentenciosa, "não há caixas que cheguem para todos".
No início, e durante anos, recebiam os pagamentos num contentor (sic) à porta das instalações da empresa, agora recebem num espaço aprazível, mas a mentalidade é a mesma dos tempos do contentor.
A outra história: a outra história diz respeito aos sócios da Selecção Nacional e ao respectivo cartão. Pressionado pela plebe, fui ao site destinado a fazer sócios da Selecção através de um cartão com patrocínio do BES. Eu deveria ter adivinhado que um banco não se põe a dar cartões por dá cá aquela palha, mas, como era tudo grátis e não sei-mais-quê... Pois bem, não é. É um cartão Visa, que pode não ser utilizado como tal, é certo, mas que tem uma anuidade de 25€ dele mesmo que não seja utilizado (isto já para não falar da taxa de juro, em caso de amortização). Fiquem lá com o cartãozinho e façam bom proveito. Eu sou sócio do Glorioso, por interposto filho, e já me chega.
M.F.L.
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Manuela Ferreira Leite, já abreviada para M.F.L. como se tivesse a força de um movimento, assumiu a liderança do PSD porventura com a nostalgia de uma espécie de Cavaco de saias que a sua figura sugere. Do naipe de candidatos M.F.L. era a que caucionava ser o maior pesadelo deste PS feito à imagem e semelhança do Sr. Pinto de Sousa. Sinal dessa qualidade foi mesmo confessado por António Vitorino, uma das personalidades maiores da vida política Portuguesa, que afirmou que M.F.L. era a candidata que os Socialistas mais temiam. Porquê? Pela credibilidade. Este valor não se reflecte apenas internamente mas é também uma marca que diferencia M.F.L. do Sr. Pinto de Sousa cuja credibilidade tem o porte de uma "licenciatura" passada num dia de Domingo! Porém, como bem demonstra o exemplo do Sr. Pinto de Sousa, a credibilidade não é um valor absoluto para o eleitorado Português. A primeira Senhora a assumir os destinos de um Partido político em Portugal tem pois um caderno de encargos difícil de cumprir. Ao contrário de Passos Coelho, que reeditava a ideia de "menos Estado, melhor Estado", M.F.L. terá que apresentar aos Portugueses um programa Social Democrata para um País cuja economia parece recusar mais despesa pública. Para tal resta-lhe a possibilidade de redução da carga fiscal imposta pelo Sr. Pinto de Sousa a pretexto do déficit das contas públicas. Veremos se há em M.F.L. a coragem e o engenho para, com credibilidade, oferecer aos Portugueses uma alternativa de reestruturação do Estado, à conta do próprio Estado, sem ser a expensas dos cidadãos. Temo, contudo, que haja em M.F.L. alguma extemporaneidade e mais uma oportunidade perdida de renovação do PSD. Acaso M.F.L. tivesse sucedido a Durão Barroso creio que o "golpe de Estado" Constitucional orquestrado por Jorge Sampaio não teria ocorrido. Mas, foi preciso o PSD passar por uma das suas mais negras páginas, e pela novela da má moeda, para que M.F.L. e os seus correligionários tenham agora a pretensão de serem a boa moeda que falta ao Partido. Veremos se o valor nominal da credibilidade que apregoam tem câmbio no valor real dos votos dos Portugueses. O PS que se cuide.
...
(post-scriptum: Desta vez, ao contrário do que sustentam os críticos tipo assim, a vitória de M.F.L. foi também uma vitória para as estruturas regionais do PSD Açores. Espera-se que estes façam lembrar tal facto a M.F.L. quando e sempre que for necessário.)
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JNAS nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
Manuela Ferreira Leite, já abreviada para M.F.L. como se tivesse a força de um movimento, assumiu a liderança do PSD porventura com a nostalgia de uma espécie de Cavaco de saias que a sua figura sugere. Do naipe de candidatos M.F.L. era a que caucionava ser o maior pesadelo deste PS feito à imagem e semelhança do Sr. Pinto de Sousa. Sinal dessa qualidade foi mesmo confessado por António Vitorino, uma das personalidades maiores da vida política Portuguesa, que afirmou que M.F.L. era a candidata que os Socialistas mais temiam. Porquê? Pela credibilidade. Este valor não se reflecte apenas internamente mas é também uma marca que diferencia M.F.L. do Sr. Pinto de Sousa cuja credibilidade tem o porte de uma "licenciatura" passada num dia de Domingo! Porém, como bem demonstra o exemplo do Sr. Pinto de Sousa, a credibilidade não é um valor absoluto para o eleitorado Português. A primeira Senhora a assumir os destinos de um Partido político em Portugal tem pois um caderno de encargos difícil de cumprir. Ao contrário de Passos Coelho, que reeditava a ideia de "menos Estado, melhor Estado", M.F.L. terá que apresentar aos Portugueses um programa Social Democrata para um País cuja economia parece recusar mais despesa pública. Para tal resta-lhe a possibilidade de redução da carga fiscal imposta pelo Sr. Pinto de Sousa a pretexto do déficit das contas públicas. Veremos se há em M.F.L. a coragem e o engenho para, com credibilidade, oferecer aos Portugueses uma alternativa de reestruturação do Estado, à conta do próprio Estado, sem ser a expensas dos cidadãos. Temo, contudo, que haja em M.F.L. alguma extemporaneidade e mais uma oportunidade perdida de renovação do PSD. Acaso M.F.L. tivesse sucedido a Durão Barroso creio que o "golpe de Estado" Constitucional orquestrado por Jorge Sampaio não teria ocorrido. Mas, foi preciso o PSD passar por uma das suas mais negras páginas, e pela novela da má moeda, para que M.F.L. e os seus correligionários tenham agora a pretensão de serem a boa moeda que falta ao Partido. Veremos se o valor nominal da credibilidade que apregoam tem câmbio no valor real dos votos dos Portugueses. O PS que se cuide.
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(post-scriptum: Desta vez, ao contrário do que sustentam os críticos tipo assim, a vitória de M.F.L. foi também uma vitória para as estruturas regionais do PSD Açores. Espera-se que estes façam lembrar tal facto a M.F.L. quando e sempre que for necessário.)
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JNAS nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
quarta-feira, junho 4
The Special Ones # 1 - Harold Ickes
O nome Harold Ickes (de pé, na foto) provavelmente não diz nada à maioria das pessoas, mas é sem dúvida um dos grandes derrotados da noite eleitoral de ontem. Com o anúncio histórico de Obama, Hicks viu ruir um trabalho de meses, no âmbito da campanha de Hillary Clinton, um trabalho um pouco secreto, um pouco sujo, um pouco frustrante, um pouco incómodo, e, por isso mesmo, um trabalho que o casal Clinton atribuiu ao seu amigo e confidente de (quase) todas as lutas.
Conhecido pelo seu mau feitio e, sobretudo, por ter mordido na perna um adversário político, Ickes trabalhou no staff de campanha de diversos candidatos democratas, sem, contudo, ter ganho uma única vez, até chefiar a campanha de Bill Clinton em Nova Iorque, o que o levaria a vice-chefe de Gabinete. Além de mandatário de Hillary na campanha para o Senado, foi adversário de Howard Dean na corrida à presidência do Partido Democrata e é membro do Democratic National Committee's Rules and Bylaws Committee.
Ora, foi precisamente nessa condição que Hillary o encarregou de "trabalhar os telefones" da maioria dos membros daquele organismo interno do Partido, no sentido de conseguir, por um lado, arregimentar os votos necessários para que os resultados das Primárias da Florida e do Michigan contassem para o apuramento de delegados - recorde-se que os dois estados desrespeitaram as indicações do Partido e anteciparam a data das respectivas primárias, o que fez com que Hillary concorresse sozinha - e, por outro, mudar o sentido de voto da maioria dos ditos superdelegados (em Portugal, delegados inerentes).
Apesar de um "ligeiro" problema de partida (enquanto membro do Rules and Bylaws Committee, e antes das instruções de Hillary, tinha defendido a anulação das eleições na Florida e no Michigan), Ickes levou a missão a sério, até às desilusões dos últimos dias.
Tendo perdido um rim nas escaramuças anti-racismo dos anos 60, Ickes tornou-se um afamado operacional de bastidores, embora os resultados obtidos não fiquem propriamente bem num currículo que se pretenda exemplar. Conseguiu apoiar o único Kennedy que não chegou a candidato presidencial, Ted, e esteve ligado a nomes tão improváveis como Eugene McCarthy, Ed Muskie ou o Reverendo Jesse Jackson. A táctica foi quase sempre a mesma: apoiar o underdog, levá-lo até à Convenção e aí tentar todos os truques de bastidores possíveis e imagináveis para levar a sua avante. Com Jackson, por exemplo, trocou o apoio a Michael Dukakis pela complexa regra dos delegados automáticos - como prefere chamar aos superdelegados - que acabou por conduzir ao que hoje sabemos. Com Hillary, o cenário de partida era bastante diferente, mas uma campanha estrategicamente desastrosa levou-o a retomar o caminho que sempre trilhou, até ontem.
Em "Primary Colours", o romance anónimo do jornalista Joe Klein, sobre o casal Clinton, Ickes é Howard Ferguson, o chefe de campanha, a quem John Travolta, na pele de Bill Clinton disfarçado de Governador Jack Stanton, dizia uma frase memorável: "Sabes o que eu vou fazer? Vou fazer algo de verdadeiramente ultrajante. Vou dizer a verdade!".
Agente Provocador # ?
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Enquanto não temos playlist, podcast, nem sequer DJ aqui no : Ilhas, resta-vos a possibilidade de discos pedidos para os vossos Agentes Provocadores. Retoma hoje o Agente Provocador, mais logo pelas 22 horas e minutos, com possibilidade de live streaming. Infelizmente a convidada Niki Belucci ficou retida na alfândega para a devida vistoria. Contentem-se pois com Mr. Riley e a sua geração de 70.
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Enquanto não temos playlist, podcast, nem sequer DJ aqui no : Ilhas, resta-vos a possibilidade de discos pedidos para os vossos Agentes Provocadores. Retoma hoje o Agente Provocador, mais logo pelas 22 horas e minutos, com possibilidade de live streaming. Infelizmente a convidada Niki Belucci ficou retida na alfândega para a devida vistoria. Contentem-se pois com Mr. Riley e a sua geração de 70.
Para memória futura
Ao contrário do que muitos Europeus pensam - nos seus juízos paternalistas e precipitados sobre a política americana - o partido Democrata nem sempre foi o campeão das causas ligadas à igualdade racial. Na ressaca da Guerra Civil, que massacrou a América em meados do século XIX, o partido Democrata foi o esteio dos white supremacists que se acantonaram nos Estados sulistas e, um século passado sobre essa data, na véspera de Martin Luther King e do civil rights movement, era nas fileiras desse mesmo partido que se encontravam os políticos mais racistas e segregacionistas de toda a União.
Esse mesmo partido tem, desde ontem à noite, um candidato negro à Casa Branca. História em tempo real, blogosfera, duzentos anos depois dos Estados da União terem abolido, em 1808, o tráfico de escravos. Demorou, mas foi. Demorou demais.
terça-feira, junho 3
Mal agradecidos
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A Sata Internacional, pretensa companhia de bandeira, tem agora uma nova parceria de qualidade com outra excelsa corporação : a Grounforce Portugal. Esta empresa, seguramente certificada pelo Instituto Português de Qualidade, brinda os seus clientes com um serviço de uma eficiência de topo...pelos parâmetros do Burkina-Faso. Por exemplo, com o título de viagem a caminho da reciclagem recordo, agora que arrumo a tralha de um fim-de-semana com muitos Km feitos, os prestimosos serviços que mereceram os passageiros do voo S4 128 da Sata com destino a LX. Chegados a Lisboa, frescos que nem alfaces, íamos nós já reconfortados com os padrões high cost a bordo da Sata, serviço sem rival, excepto nas linhas dos Emirados Árabes Unidos, quando para nossa surpresa ainda tivemos o regalo de sermos também clientes da Groundforce. Diria até que foi a cereja no topo do bolo depois de uma viagem inclusivamente pontuada com um serviço de catering gourmet, infelizmente servido numa "baixela" rasca com a qual se condescende por razões de segurança. Mas uma vez em terra tivemos ainda o privilégio de uma recolha de passageiros que só a má fé poderia equiparar à fila de gado. Com efeito, feita a aterragem havia que climatizar o povo à temperatura ambiente, bem diferente do ambiente condicionado da fuselagem pressurizada. Vai daí ficamos 20 minutos a bordo, em banho-maria, à espera de que chegasse o bus da Groundforce para nos recolher na placa. Tudo isto sem uma palavra de justificação, sob um calor infernal e com o ar condicionado desligado. Contudo, só os ignorantes e saloios das ilhas é que protestavam entre a sudação imprópria de quem não está habituado a estes mimos de luxo que são, aliás, usuais por esse mundo fora.Ingratos. Não sabem que é mesmo assim em qualquer voo de qualidade onde o serviço é personalizado e à medida dos clientes. Estes, como mandam as regras, devem ser aclimatizados à temperatura local, pelo que, 20 minutos em standby dentro de um cilindro, sem arejamento e sem ar condicionado, é quanto basta. Mesmos assim as bestas ainda reclamam. Mal agradecidos é o que são.
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A Sata Internacional, pretensa companhia de bandeira, tem agora uma nova parceria de qualidade com outra excelsa corporação : a Grounforce Portugal. Esta empresa, seguramente certificada pelo Instituto Português de Qualidade, brinda os seus clientes com um serviço de uma eficiência de topo...pelos parâmetros do Burkina-Faso. Por exemplo, com o título de viagem a caminho da reciclagem recordo, agora que arrumo a tralha de um fim-de-semana com muitos Km feitos, os prestimosos serviços que mereceram os passageiros do voo S4 128 da Sata com destino a LX. Chegados a Lisboa, frescos que nem alfaces, íamos nós já reconfortados com os padrões high cost a bordo da Sata, serviço sem rival, excepto nas linhas dos Emirados Árabes Unidos, quando para nossa surpresa ainda tivemos o regalo de sermos também clientes da Groundforce. Diria até que foi a cereja no topo do bolo depois de uma viagem inclusivamente pontuada com um serviço de catering gourmet, infelizmente servido numa "baixela" rasca com a qual se condescende por razões de segurança. Mas uma vez em terra tivemos ainda o privilégio de uma recolha de passageiros que só a má fé poderia equiparar à fila de gado. Com efeito, feita a aterragem havia que climatizar o povo à temperatura ambiente, bem diferente do ambiente condicionado da fuselagem pressurizada. Vai daí ficamos 20 minutos a bordo, em banho-maria, à espera de que chegasse o bus da Groundforce para nos recolher na placa. Tudo isto sem uma palavra de justificação, sob um calor infernal e com o ar condicionado desligado. Contudo, só os ignorantes e saloios das ilhas é que protestavam entre a sudação imprópria de quem não está habituado a estes mimos de luxo que são, aliás, usuais por esse mundo fora.Ingratos. Não sabem que é mesmo assim em qualquer voo de qualidade onde o serviço é personalizado e à medida dos clientes. Estes, como mandam as regras, devem ser aclimatizados à temperatura local, pelo que, 20 minutos em standby dentro de um cilindro, sem arejamento e sem ar condicionado, é quanto basta. Mesmos assim as bestas ainda reclamam. Mal agradecidos é o que são.
Summer Sessions # 2
MGTM - Kids
Para me reabilitar musicalmente, já que a primeira escolha, que se pretendia irónica, foi mal compreendida, que entrem os MGTM, uma das bandas sensação do ano nos States. Visualmente são uma espécie de Human League meets Kiss, mas musicalmente, que é o que mais interessa, são coisa nova, fresca, eletro pop, pronta para consumir na entrada do Verão. Enjoy yourself, take only what you need from it, são eles que o dizem e com razão.
Posts Pedidos # 2
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"Life's a box of chocolates. You never know what you're gonna get." Esta é, como se sabe, uma famous quote do celebérrimo Forrest Gump. Gump, além de idiota, era ingénuo. Só a ingenuidade nos permite olhar para a vida com a certeza laboratorial de que podemos prever o dia seguinte com a mesma infalibilidade com que a CNN prevê, worldwide, o estado do tempo. Mas, a vida é, de facto, uma caixa de chocolates na qual se tacteia sem certezas antecipadas e com muitas surpresas amargas de permeio. Por exemplo, ainda não m´acredito que o André Bradford seja mais uma ilha neste arquipélago blogoesférico que é o : Ilhas. Não lhe vaticino o mesmo destino fulgurante da ilha Sabrina que se perdeu no próprio fumo que gerou. Espero que solidifique, arrefeça e tempere este blog sem resvalar para uma agenda obsessivo compulsiva com o odiozinho de estimação que nutre afectuosamente pelo PSD. Seja como for, o certo é que neste blog sinto-me tão acantonado como o pasticciere trotzkista de Nanni Moretti. Isolado. Mas, apesar de ter todos a la sinistra continuo a dança com os demais camaradas. Esta é a única analogia real com o pasteleiro trotzkista já que de pastelaria pouco alcanço e sobre Trotzky resta-me a certeza de que era um renegado e um dissidente. Ah…mas afinal isto não era um "post pedido" ? Era e é. Logo, tendo como destinatário do postal o Sum Bradford aqui fica o pedido : André, vê lá se na próxima reunião com o camarada Pedro Arruda o convences a dotar o : Ilhas de uma playlist ou de um podcast. Na receita inaugural aqui fica o mambo de Pérez Prado pela magistral mão de Nanni Moretti. Antecipadamente, grazie.
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"Life's a box of chocolates. You never know what you're gonna get." Esta é, como se sabe, uma famous quote do celebérrimo Forrest Gump. Gump, além de idiota, era ingénuo. Só a ingenuidade nos permite olhar para a vida com a certeza laboratorial de que podemos prever o dia seguinte com a mesma infalibilidade com que a CNN prevê, worldwide, o estado do tempo. Mas, a vida é, de facto, uma caixa de chocolates na qual se tacteia sem certezas antecipadas e com muitas surpresas amargas de permeio. Por exemplo, ainda não m´acredito que o André Bradford seja mais uma ilha neste arquipélago blogoesférico que é o : Ilhas. Não lhe vaticino o mesmo destino fulgurante da ilha Sabrina que se perdeu no próprio fumo que gerou. Espero que solidifique, arrefeça e tempere este blog sem resvalar para uma agenda obsessivo compulsiva com o odiozinho de estimação que nutre afectuosamente pelo PSD. Seja como for, o certo é que neste blog sinto-me tão acantonado como o pasticciere trotzkista de Nanni Moretti. Isolado. Mas, apesar de ter todos a la sinistra continuo a dança com os demais camaradas. Esta é a única analogia real com o pasteleiro trotzkista já que de pastelaria pouco alcanço e sobre Trotzky resta-me a certeza de que era um renegado e um dissidente. Ah…mas afinal isto não era um "post pedido" ? Era e é. Logo, tendo como destinatário do postal o Sum Bradford aqui fica o pedido : André, vê lá se na próxima reunião com o camarada Pedro Arruda o convences a dotar o : Ilhas de uma playlist ou de um podcast. Na receita inaugural aqui fica o mambo de Pérez Prado pela magistral mão de Nanni Moretti. Antecipadamente, grazie.
segunda-feira, junho 2
Alta Fidelidade
Regresso heróico e em forma de Jason Pierce. Novo álbum com tudo aquilo a que temos direito: arranjos sinfónicos, coros gospel e o rock caleidoscópio a que nos tem habituado. Medicação sujeita a receita. A sobredosagem poderá revelar-se numa severa dependência.
domingo, junho 1
Entrevista
Uma curiosa entrevista de João Paz ao Arq. Kol de Carvalho, representante da Ordem dos Arquitectos nos Açores, sobre a cidade de Ponta Delgada. Na introdução, para justificar a ausência de outros depoimentos sobre o tema, o jornalista refere-se à existência de represálias para com a suposta opinião dos técnicos - seria importante perceber a quê ou a quem é que ele se refere. A ler.
Obama lidera nº de delegados
Florida, Michigan get all delegates, but each gets half voteSignificará esta decisão do partido democrata o fim da corrida presidencial para Hillary?!
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