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A semanada de excitações e reflexões, acondicionada entre aspas, para guardar e, de vez em quando, revisitar na persistência da memória
Big Splash - 1960
by David Hockney
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«Urbano nasceu também com os pés dentro de água, nasceu também numa ilha dos Açores; São Miguel na fronteira da água e da terra, no lugar incerto da lama que proporciona conhecimento do fogo também.».
Luís Porfírio, sexta-feira, 8 de Julho, no SARL do Jornal dos Açores.
«Luciano Melo não passa de um trapaceiro que já é bem conhecido no Continente. Lamento é que nos Açores ainda não o conheçam bem.».
última do Expresso das Nove, sexta-feira, 15 de Julho.
«Cruz ainda não percebeu que em vez do patético «namoro» com César devia, sim, liderar cá a mudança e a reforma que o PS está a tentar lá, no País, e de que os Açores tanto precisam.».
Estevão Gago da Câmara, Sábado 16 de Julho , no Açoriano Oriental.
«Foi para uma aluna da ilha do Pico o mais alto resultado dos exames de acesso ao ensino superior.».
algures no Correio dos Açores, Sábado 16 de Julho
«Apelar para o Islão para que expulse de si os seus filhos perversos não passa de uma futilidade. Sobretudo quando o apelo vem de um infiel.».
Vasco Pulido Valente, Sábado 16 de Julho, no Público.
«(...)penso como é inevitável a limitação de mandatos. Porque, ao contrário do que muitas vezes se diz, não é verdade que o povo seja sábio e têm de existir mecanismos paralelos para limar as muitas arestas que as eleições democráticas de passagem de cheque em branco apresentam. A limitação de mandatos é uma medida de higiene básica.».
Francisco Botelho, Domingo 17 de Julho, no Entramula
«O Pesqueiro tem um encanto especial...Por lá passeiam gentes de toda a sorte : uns que buscam o sol meigo do fim de tarde e o sossego das águas tépidas, ficando quedos no seu canto ; outros que acertam as horas da sua vida, como tendo sempre tempo a mais, e, por isso não se ralam nem se apressam ; e há aqueles, ainda, que se estendem em dissertações de indelével sentido crítico ? gosto de os ouvir.»
Bento Sampaio, Domingo, 17 de Julho, no Diário dos Açores.
«O capitalismo moderno açoriano segue imparável : os contribuintes pagam tudo, as empresas recolhem o lucro do investimento público, e o governo participa no foguetório.».
Nuno Mendes, segunda-feira 18 de Julho, no Jornal dos Açores.
«Antes de nos interrogarmos sobre como é possível gastar tanto com uma escola que ensina tão pouco, devíamos prestar mais atenção ao que se escreve, diz e produz nesse universo da pedagogia, associações de pais e sindicatos de professores. Descobriríamos dezenas de textos em que cada pedagogo se propõe não ensinar matemática, biologia, português...mas sim as suas teses sobre justiça social, sexualidade, política internacional...O resultado não produz a revolução desejada pelos pedagogos-ideólogos mas sim milhares de ignorantes e excluídos.».
Helena Matos, no número de Julho, da Revista Atlântico
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