No outro dia, numa caixa de comments do Sala de Fumo, surgiu uma troca de comentários em torno do atlantismo. O atlantismo é não só um enorme potencial para os Açores como uma lógica consequência da centralidade atlântica do arquipélago. Independentemente do que se possa passar noutros pontos do globo compete aos Açores e aos açorianos potenciar a sua condição geográfica. A centralidade do arquipélago deve ser vista como uma mais valia para o desenvolvimento da região. Promover acontecimentos, criar eventos, desenvolver projectos que liguem as duas margens do grande lago, criando ligações entre quatro continentes - as Américas, Africa, Europa - para que estes se encontrem no centro do atlântico deve, ou deveria ser, uma questão fundamental para os Açores de hoje. Na investigação científica, em áreas como o ambiente, o clima, o mar, a vulcanologia. Na História. Na Arte, com festivais de musica, de literatura, de artes plásticas. Em tantas outras áreas deveriam os Açores ser um nome incontornável no roteiro internacional do saber e do conhecimento. Temos todas as condições para isso, aparentemente apenas nos falta a vontade ou a ousadia. Apenas como ideia deixo aqui uma lista de eventos que já deveriam existir nos Açores há anos:
Jornadas cientificas sobre climatologia, sobre mar, etc...
Encontros de Estudos geopolíticos, geoestratégia, política internacional.
Conferencias internacionais de estudos históricos, história da expansão, história naval, cartografia, etc...
Congressos internacionais de escritores. Um encontro anual de literaturas dos quatro continentes que enquadram o Atlântico
Prémio internacional de pintura.
No centro do atlântico já estamos, temos é que fazer com que o mundo se lembre que esse centro existe.
Sem comentários:
Enviar um comentário