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Fidelíssimo acólito de Eça de Queiroz, embora não lhe dedique tanto tempo como gostaria, não poderia deixar passar um post it só para lembrar que está de regresso «a pilhéria, a ironia, o epigrama, o ferro em brasa, o chicote» ... e tudo a bem da regeneração da Nação. Afinal «ridendo castigat mores» !
No império do cinzentismo e da boçalidade da política, das letras e dos costumes pátrios, nada mais oportuno do que ressuscitar Eça de Queiroz. Assim, sob a coordenação de Maria Filomena Mónica foram exumadas, pela Editora «Principia», as celebérrimas «Farpas» de Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão. Actuais ? Fresquíssimas como sempre ! Logo, foram hoje lançadas na Bertrand, do Chiado claro está, pela mão inocente de Marcelo Rebelo de Sousa. Úteis ? De um utilitarismo indispensável nos dias que correm ! Um verdadeiro «manual de guerrilha» já que «No estado em que se encontra o País, os homens inteligentes que têm em si a consciência da revolução - não devem instruí-lo, nem doutriná-lo, nem discutir com ele - devem farpeá-lo. As «Farpas» são pois o trait, a pilhéria, a ironia, o epigrama, o ferro em brasa, o chicote - postos ao serviço da revolução ».
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