terça-feira, novembro 4

One man / One pin

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O Consulado dos Estados Unidos da América nos Açores, pela mão da Cônsul Manes, - a mesma que apadrinhou a blogo reportagem do "camarada" Bradford à beatificação de Obama -, teve a feliz iniciativa de instalar uma mesa de voto fictícia no Parque Atlântico em Ponta Delgada. Para a câmara da RTP Açores Manes, interrogada sobre o estado da votação, teve o falso pudor de venerar o primado do voto secreto mas, depois, não se conteve no seu fervor e lá disse que até à data, e das pessoas com quem tinha falado, não tinha notícia de um único voto em McCain. É a chamada parcialidade diplomática.

Registei o meu desagrado e, em acto presencial da Senhora Cônsul, preenchi um balot com a cruz em McCain/Palin. Ficou a saber a diplomata que há pelo menos um herege que vota McCain ! Abrenúncio (double !!). À saída da secção de voto Manes ainda teve a amabilidade de me oferecer um "souvenir" e ao que me foi dado escolher estiquei a mão a um pin de McCain/Palin. Receptiva a diplomata Manes retorquiu com ironia e, olhando para a minha mão direita, disse: "you can take five or more that nobody will want them". Trouxe um pin apenas. Por princípio é claro. Pois tal como acredito no sigilo do sufrágio e na imparcialidade dos processos eleitorais também acredito no velho princípio "one man ; one vote", ...no caso "one pin".
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pin America First via mccainblogette.com (Blog de Meghan McCain, filha de John McCain, cuja visita, nem que seja por curiosidade, se recomenda)

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