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Com recorrente interesse leio hoje, no Açoriano Oriental, mais uma crónica da Dr.ª Cláudia Cardoso. No prelúdio do período de reflexão para o referendo de Domingo a respectiva crónica semanal não poderia deixar de ser um último cartucho disparado a favor do SIM. Mas, numa análise panorâmica e geral, entende a Dr.ª Cláudia Cardoso que este remake do referendo foi:"mais civilizado e polido do que em 98?, pois ?não tivemos de suportar os desvarios de jovens garantindo a possessão das suas barrigas, nem imagens de bebés de sete meses de gestação decepados.". Estou certo que a Dr.ª Cláudia Cardoso contribuiu para a elevação deste debate e poderia ter contribuído muito mais.
Contudo, erradicar do debate o "acto médico" da IVG e as suas metodologias não é apenas uma questão de higienizar a discussão é também uma manobra de desinformação. Em última instância, ao sustentar-se o mérito de uma discussão asséptica, livre das obscenidades clínicas da IVG, não se pode contribuir para o desejado aconselhamento, desta feita, do eleitorado. Em suma: com tanto pudor a bem do politicamente correcto transforma-se o feto num boneco, como por exemplo, neste clássico clip dos Massive Attack.
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Com recorrente interesse leio hoje, no Açoriano Oriental, mais uma crónica da Dr.ª Cláudia Cardoso. No prelúdio do período de reflexão para o referendo de Domingo a respectiva crónica semanal não poderia deixar de ser um último cartucho disparado a favor do SIM. Mas, numa análise panorâmica e geral, entende a Dr.ª Cláudia Cardoso que este remake do referendo foi:"mais civilizado e polido do que em 98?, pois ?não tivemos de suportar os desvarios de jovens garantindo a possessão das suas barrigas, nem imagens de bebés de sete meses de gestação decepados.". Estou certo que a Dr.ª Cláudia Cardoso contribuiu para a elevação deste debate e poderia ter contribuído muito mais.
Contudo, erradicar do debate o "acto médico" da IVG e as suas metodologias não é apenas uma questão de higienizar a discussão é também uma manobra de desinformação. Em última instância, ao sustentar-se o mérito de uma discussão asséptica, livre das obscenidades clínicas da IVG, não se pode contribuir para o desejado aconselhamento, desta feita, do eleitorado. Em suma: com tanto pudor a bem do politicamente correcto transforma-se o feto num boneco, como por exemplo, neste clássico clip dos Massive Attack.
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