segunda-feira, fevereiro 19
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Scoop Woody Allen volta a dirigir Scarlett Johansson em novo divertimento britânico - divertimento em sentido musical, já que se trata de propor um tema universal (Bem vs. Mal), explorando algumas variações mais ou menos previsíveis, mas sempre mobilizadoras. Se é verdade que os termos de comparação (da própria filmografia de W.A.) menorizam um pouco os resultados, não é menos verdade que sabe bem reencontrar o humor e a capacidade de auto-ironia do criador de «Annie Hall» e «Manhattan» (crítica de João Lopes). No Solmar e Castello Lopes. Flags of our Fathers Um belo filme que, em todo o caso, deverá ser sempre entendido na sua condição de primeira parte de um díptico completado com «Cartas de Iwo Jima». Ou como Clint Eastwood regressa às memórias americanas da Segunda Guerra Mundial para rever, reavaliar e, por assim dizer, sublimar as dores de toda uma geração cujos ideais ficaram feridos face aos horrores dos combates ou, em casa, perante as facilidades da propaganda. Coproduzido por Eastwood e Steven Spielberg, «As Bandeiras dos Nossos Pais» é um descendente directo de «O Resgate do Soldado Ryan», sobretudo pelo modo como prolonga uma estratégia realista que não descura (bem pelo contrário) a revisitação das mitologias da própria pátria. Seja como for, este é também um objecto de cristalino amor pela América (crítica de João Lopes). No Solmar.
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