Uma breve cronologia de como chegamos a esta choldra que se quer chamar país.
1128 Batalha de São Mamede, D. Afonso Henriques assume o Governo do Condado Portucalense, depois de uma briga edipiana com a mãe. É o início do desastre.
1297 Tratado de Alcanizes fixa a fronteira entre Portugal e Castela no reinado de D. Dinis. Uma infelicidade.
1355 Execução de Inês de Castro. Episódio fulcral na criação da índole nacional, ou seja, um povo de corações despedaçados e a quem os pais não deixam namorar à vontade.
1373 Reinado de D. Fernando. Tratado da Aliança com Eduardo III de Inglaterra, ou de como os ingleses sempre foram peritos em explorar a ignorância portuguesa em benefício próprio.
1385 Aclamação de D. João Mestre de Aviz. Batalha de Aljubarrota. Mais uma oportunidade perdida de fazer desaparecer o país. Uma nova dinastia e a continuação de um problema.
1427 Descoberta das ilhas dos Açores por Diogo de Silves, uma infelicidade se os Açores tivessem sido descobertos por espanhóis, ou holandeses, ou outra nação qualquer isto hoje era uma coisa completamente diferente.
1494 Tratado de Tordesilhas. Toda uma metade do mundo terá a desventura de ficar sob influência portuguesa.
1578 Batalha de Alcácer Quibir, morre D. Sebastião, o país nunca ultrapassará esta morte e nasce a eterna doença fatalista do povo português.
1581 Filipe II de Espanha é proclamado rei de Portugal. O monarca compromete-se a respeitar a autonomia portuguesa. Há uma réstia de esperança.
1640 Revolta popular leva ao Movimento da Restauração que proclama rei o duque de Bragança, D. João. Morre a esperança reinicia o desastre.
1755 Terramoto de Lisboa, ou a maneira de Deus avisar que é melhor acabar com este país. Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, faz de conta que não percebe e continua esta desgraça.
1910 Implantação da República. Insistência no plano louco que é Portugal.
1926 Início da ditadura militar.
1928 António de Oliveira Salazar, um professor universitário, é nomeado ministro das Finanças.
1933 Início do Estado Novo.
1974 Revolução dos Cravos.
1976 Eleição do general Ramalho Eanes para a presidência da República. Pela primeira vez na sua história o povo português é chamado a decidir e escolhe Ramalho Eanes, está tudo dito. (Diga-se em abono da verdade que as hipóteses não eram grande espingarda.)
1985 Assinatura do tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia. A partir daqui esperava-se que o país estive-se a salvo de si próprio.
2004 Depois de uma sucessão improvável de primeiros-ministros, Durão Barroso, "O Cherne", renuncia ao seu mandato e escapa para a Europa. O presidente da Republica Jorge Sampaio, "O Cenoura", indigita Pedro Santana Lopes, "O Don Juan da Figueira", a formar governo. Quatro meses depois, após a demissão do ministro Henrique Chaves, "O Brutus do Stones", o presidente dissolve o parlamento, perante isto o país está em suspenso.
Enquanto houver portugueses não estamos a salvo. Atrevo-me a propor um movimento, inspirado no mui nobre Grupo dos Amigos de Olivença, mas ao contrário. Por favor España, que no nos deán Olivença pero antes nos transformen en una región de España, por favor.
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