Não sei bem como escrever isto porque estou zangado. Nem sequer aonde está a razão em relação a certos factos e dados. Mas uma coisa tenho a certeza absoluta, a razão não está, nem pode estar, na arrogância, com laivos de superioridade, com que um ministro do governo da republica, ontem no telejornal, diz, e mesmo depois de se dar ao cuidado de nos lembrar que está a falar como ministro e não como líder partidário, que o governo regional dos Açores, escolhido democraticamente pelo povo açoriano (não poderá dizer o mesmo sobre o seu), ao contrário do governo regional da Madeira, é incompetente e que tem mesmo é de acelerar o passo senão o governo da republica não tem outra solução senão penalizar os açorianos.
Alguém tem dúvidas da menoridade com que somos tratados pela república. Não me venham com a treta de que este tratamento tem como base divergências políticas. Mentira. Este comportamento tem por base uma filosofia colonialista do estado português, que criou a "nossa" autonomia baseada nessa filosofia. Esta autonomia é falsa e só é travestiamente verdadeira quando é gerida por um tirano, pseudo-separatista (como na Madeira), ou quando a força política que manda em Lisboa é a mesma que manda nos Açores, e porque isso traz dividendos políticos, mais nada. Portanto com a autonomia que temos, este governo regional de Carlos César não é bom para os Açores, nem tão pouco o governo da república de Santana Lopes, ou vice-versa. Com esta autonomia as eleições para os parlamentos regionais deveriam ter uma data marcada sempre coincidente com as eleições parlamentares nacionais. Não sei que outra baboseira poderei acrescentar...
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