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Diz o ditado popular: "Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz.". Sem cair na tentação fácil, especialmente para os agnósticos, de caldear a Política com a Religião, em verdade vos digo que bem pode pregar Carlos César em causa própria, e até maldizer de outrem, que tais epístolas de mau pagador não passam de "falsos testemunhos"!
Com a monotemática mentira de que em 1996 tomou em braços uma região "com uma mão à frente e outra atrás", Carlos César, com a habitual invectiva de pregador de ocasião - (citando-o a propósito : "com a arrogância, a insistência e a intolerância que já parecem ser seu costume") -, subiu ao ambão do altar do Congresso da JS/Açores para imprecar contra Berta Cabral.
Disse que não era exemplo a seguir e interrogando-se se a providência gostaria de ter uma pessoa assim como Presidente do Governo, numa encenada prece, encerrando a sua ladainha, suplicou: "Livra-nos Deus"!
Deo Gratias que a justiça terrena não tardou e afinal a patranha da região à beira da bancarrota em 1996 cedo foi desmentida e, em menos de uma semana, o "rating" da Região Autónoma dos Açores de "superávit" virou "lixo". Afinal valemos menos do que o todo nacional!
Circunstância que nos faz suspeitar que o legado do Socialismo à regional será uma herança bem mais pesada do que o passivo deixado por Sócrates a Portugal.
Convenientemente importa lembrar que depois da gestão do PSD Açores, e da aprovação da Lei de Finanças Regionais, o PS assumiu o exercício da Autonomia com um passivo de apenas 50 milhões de euros. Hoje, 16 anos de PS no Governo Regional, o saldo é 50 vezes superior aquele valor e a responsabilidade financeira dos Açores ronda os 2.500milhões de euros. Basta equacionar que no tempo do PSD Açores, ora demonizado pelos "cristãos-novos" da Autonomia, o sector público empresarial estava contido em meia dúzia de empresas. Hoje, decuplicaram e são cerca de 60 os grupos empresariais que, à conta dos impostos dos Açorianos, contribuem para um orçamento regional falsificado e que é apenas a ponta de um iceberg.
Como afirmou Berta Cabral, "uma coisa é o que o governo diz. Outra coisa é o que os Açorianos sentem". Dito de outro modo sentimos que estamos a decrescer e a convergir na pobreza. Sinais dessa decadência, e além dos 2.500 milhões de euros de dívida pública regional, é o exército de desempregados que aumenta e é o maior de sempre nos Açores. Só nos últimos dois anos de governação Socialista esse desemprego aumentou mais de 50% com excepção, obviamente, das alcavalas e sinecuras distribuídas pelos "boys" do costume ou para "ad hoc" calar a boca aos dissidentes do regime.
Hoje, nos Açores cor-de-rosa, afinal mais de 30 mil famílias vivem com menos de 540 €uros por mês, os desempregados são mais de 10 mil, a precariedade nos programas de formação, que vão iludindo a estatística do desemprego, atinge 3.000 jovens.
Para completar o legado, cuja factura será paga por várias gerações, o Governo Regional, numa única ilha e acentuando a desunião entre os Açorianos, impôs a todos uma obra megalómana de 400 milhões de €uros que, no final, serão muitos mais dado que por 30 anos também concessionou a manutenção da SCUT de São Miguel à Euroscut.
E como sabem os Açorianos, adjudicou o Governo Regional a obra mais cara de sempre a um consórcio de empresas externo à Região quando as nossas empresas estão a "pão e água". Com esta obra, e este encargo desproporcional para todos os Açorianos, o que a governação regional do PS faz é o que sabe melhor: "dividir para reinar". Com o PSD Açores nunca houve "ilhas da coesão" pelo facto de na realidade não existirem ilhas de primeira e de segunda categoria.
Berta Cabral afirmou no último Conselho Regional que "os Açores são um somatório de diferenças e nesse somatório é que está a unidade". Com as clivagens introduzidas pelo Governo Regional, em vez de somarmos, dividimos os Açorianos entre "uns" e "outros", os da "coesão" e os restantes, entre os próceres do regime e os excomungados do mesmo.
Queremos ou não exorcizar a política negra dos 3 D´s : Desemprego, Dívida, Défice? Queremos ou não libertamo-nos deste jugo de quase duas décadas de omnipresença do PS nos Açores? À pergunta retórica respondemos: "Livra-nos Açorianos". Somos da têmpera daqueles que sempre colocaram, colocam, e colocarão os Açorianos e os Açores em primeiro lugar e essa linhagem não começou em 1996 nem é exclusiva de ninguém.
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(post-scriptum : Berta Cabral foi Secretária Regional das Finanças do PSD apenas de 95 a 96. Quando assumiu a pasta publicitou com transparência as contas da região na Assembleia. Quando cessou funções e com a mesma transparência voltou ao plenário para dar conta do saldo final de pouco mais de 50 milhões de €uros. Neste tempo de opacidade das contas públicas e da desorçamentação nunca é demais repor esta e outras verdades)
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João Nuno Almeida e Sousa na edição de hoje do Açoriano Oriental
Diz o ditado popular: "Bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz.". Sem cair na tentação fácil, especialmente para os agnósticos, de caldear a Política com a Religião, em verdade vos digo que bem pode pregar Carlos César em causa própria, e até maldizer de outrem, que tais epístolas de mau pagador não passam de "falsos testemunhos"!
Com a monotemática mentira de que em 1996 tomou em braços uma região "com uma mão à frente e outra atrás", Carlos César, com a habitual invectiva de pregador de ocasião - (citando-o a propósito : "com a arrogância, a insistência e a intolerância que já parecem ser seu costume") -, subiu ao ambão do altar do Congresso da JS/Açores para imprecar contra Berta Cabral.
Disse que não era exemplo a seguir e interrogando-se se a providência gostaria de ter uma pessoa assim como Presidente do Governo, numa encenada prece, encerrando a sua ladainha, suplicou: "Livra-nos Deus"!
Deo Gratias que a justiça terrena não tardou e afinal a patranha da região à beira da bancarrota em 1996 cedo foi desmentida e, em menos de uma semana, o "rating" da Região Autónoma dos Açores de "superávit" virou "lixo". Afinal valemos menos do que o todo nacional!
Circunstância que nos faz suspeitar que o legado do Socialismo à regional será uma herança bem mais pesada do que o passivo deixado por Sócrates a Portugal.
Convenientemente importa lembrar que depois da gestão do PSD Açores, e da aprovação da Lei de Finanças Regionais, o PS assumiu o exercício da Autonomia com um passivo de apenas 50 milhões de euros. Hoje, 16 anos de PS no Governo Regional, o saldo é 50 vezes superior aquele valor e a responsabilidade financeira dos Açores ronda os 2.500milhões de euros. Basta equacionar que no tempo do PSD Açores, ora demonizado pelos "cristãos-novos" da Autonomia, o sector público empresarial estava contido em meia dúzia de empresas. Hoje, decuplicaram e são cerca de 60 os grupos empresariais que, à conta dos impostos dos Açorianos, contribuem para um orçamento regional falsificado e que é apenas a ponta de um iceberg.
Como afirmou Berta Cabral, "uma coisa é o que o governo diz. Outra coisa é o que os Açorianos sentem". Dito de outro modo sentimos que estamos a decrescer e a convergir na pobreza. Sinais dessa decadência, e além dos 2.500 milhões de euros de dívida pública regional, é o exército de desempregados que aumenta e é o maior de sempre nos Açores. Só nos últimos dois anos de governação Socialista esse desemprego aumentou mais de 50% com excepção, obviamente, das alcavalas e sinecuras distribuídas pelos "boys" do costume ou para "ad hoc" calar a boca aos dissidentes do regime.
Hoje, nos Açores cor-de-rosa, afinal mais de 30 mil famílias vivem com menos de 540 €uros por mês, os desempregados são mais de 10 mil, a precariedade nos programas de formação, que vão iludindo a estatística do desemprego, atinge 3.000 jovens.
Para completar o legado, cuja factura será paga por várias gerações, o Governo Regional, numa única ilha e acentuando a desunião entre os Açorianos, impôs a todos uma obra megalómana de 400 milhões de €uros que, no final, serão muitos mais dado que por 30 anos também concessionou a manutenção da SCUT de São Miguel à Euroscut.
E como sabem os Açorianos, adjudicou o Governo Regional a obra mais cara de sempre a um consórcio de empresas externo à Região quando as nossas empresas estão a "pão e água". Com esta obra, e este encargo desproporcional para todos os Açorianos, o que a governação regional do PS faz é o que sabe melhor: "dividir para reinar". Com o PSD Açores nunca houve "ilhas da coesão" pelo facto de na realidade não existirem ilhas de primeira e de segunda categoria.
Berta Cabral afirmou no último Conselho Regional que "os Açores são um somatório de diferenças e nesse somatório é que está a unidade". Com as clivagens introduzidas pelo Governo Regional, em vez de somarmos, dividimos os Açorianos entre "uns" e "outros", os da "coesão" e os restantes, entre os próceres do regime e os excomungados do mesmo.
Queremos ou não exorcizar a política negra dos 3 D´s : Desemprego, Dívida, Défice? Queremos ou não libertamo-nos deste jugo de quase duas décadas de omnipresença do PS nos Açores? À pergunta retórica respondemos: "Livra-nos Açorianos". Somos da têmpera daqueles que sempre colocaram, colocam, e colocarão os Açorianos e os Açores em primeiro lugar e essa linhagem não começou em 1996 nem é exclusiva de ninguém.
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(post-scriptum : Berta Cabral foi Secretária Regional das Finanças do PSD apenas de 95 a 96. Quando assumiu a pasta publicitou com transparência as contas da região na Assembleia. Quando cessou funções e com a mesma transparência voltou ao plenário para dar conta do saldo final de pouco mais de 50 milhões de €uros. Neste tempo de opacidade das contas públicas e da desorçamentação nunca é demais repor esta e outras verdades)
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João Nuno Almeida e Sousa na edição de hoje do Açoriano Oriental
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