José Albergaria





Under a juniper-tree the bones sang, scattered and shining
We are all glad to be scattered, we did little good to each other,
Under a tree in the cool of the day, with the blessing of sand,
Forgetting themselves and each other, united
In the quiet of the desert. This is the land which ye
Shall divide by lot. And neither division nor unity
Matters. This is the land. We have our inheritance.
T. S. Eliot, Ash-Wednesday



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O cartaz do Festival de Vilar de Mouros desse ano, cujas provas tipográficas ainda conservo, era de um ecletismo surpreendente. Havia de tudo, como na Botica. O que me empurrou para lá foi precisamente a banda irlandesa, que tinha acabado de lançar o álbum Boy, e também o Sun Ra, com a sua orquestra de doidos à solta. Faltavam dois dias para o início do Festival quando, depois de uma bica na Suprema, decidi arrancar para Caminha numa 4L com mais três amigos. It was a long and widing road, não havia cá autoestradas nem IP's da figa, e a gasolina ainda era a 8 escudos o litro, ou coisa do género. Acampámos num pequeno pasto junto ao rio Coura onde, durante o dia, depois de dar banho à ressaca, aquecíamos o coiro a jogar futebol e frisbie. Quando a programação era um saco, pegávamos no carro e partíamos em campanhas alegres pelas estradas do Parque da Peneda-Gerês, onde os garranos selvagens ainda trotavam despreocupados sem Ministérios do Ambiente a chateá-los. No dia do concerto dos U2 fomos a Vila Nova de Cerveira visitar a Bienal de Artes local. Estava eu para ali pasmado defronte de uma instalação da Helena Almeida, que metia fios de aço e mulheres em combinação, quando me apercebi de um grupo de freaks ingleses com blusões de cabedal que, dando estalos com os dedos, diziam preety cool de tudo aquilo. Nessa noite, quando os U2 subiram ao palco, percebi que os freaks da Bienal afinal eram irlandeses e, pelos vistos, além de músicos também apreciavam as artes plásticas. À excepção do guitarrista, o enigmático The Edge, tinham todos ar de putos farruscos e gaiteiros. Dir-se-iam saídos das páginas dos Dubliners de James Joyce. Mal atacaram os primeiros acordes do I will follow, até os grilos ficaram sem pio e percebeu-se que tínhamos ali coisa séria. Os U2 eram ainda praticamente desconhecidos, pelo que a energia do seu som, de tão inesperada, teve um efeito de chibata na desprevenida plateia. De repente ficou tudo aos saltos, como se aquela várzea junto à ponte romana fosse uma enorme cama elástica. Percebi o que o Neil Amstrong deve ter sentido quando pôs o pé na Lua. Uma completa e total falta de gravidade. Nessa noite de lua cheia as minhas mãos tocaram nas estrelas.
As duas contribuições decisivas para a história da humanidade (...) a imprensa e a guilhotina.Uma citação retirada d' O Mestre de Esgrima do conceituado escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte. A Edição, em causa, está editada, é de bolso (óptima companhia estival) e muito acessível (2,50 euros). Comprei o meu exemplar na denominada Feira do Livro (!!!) do Modelo. Esta prosa dedico-a ao camarada JNAS que dela retirará o que lhe aprouver.






E o problema é: Soares, afinal, não é tão fixe como muitos julgavam e propagandeavam. Devemos-lhe a democracia e as liberdades, mas isso não o tornou um personagem impoluto. Soares é vaidoso como uma socialite da Casa do Castelo.
Ponta Delgada é também uma cidade em que a lógica da motorização universal leva à cada vez maior expansão suburbana em prejuízo de um centro histórico em decadência (...)
Na democracia tendencialmente manipulada dos nossos dias, ano de eleições autárquicas é o ano de "Festas melhoradas"!
(...) José Manuel Bolieiro, argumentou que em matéria de construção civil o Governo deveria delinear uma estratégia de protecção para os empresários regionais. Bolieiro explica que deve ser tida em conta a dimensão das empresas regionais para que, aquando de concursos para obras públicas, estas não sejam excluídas por não terem dimensão suficiente.
(...) em entrevista hoje difundida pela televisão pública israelita, e questionado sobre a possibilidade dos EUA virem a atacar as instalações nucleares iranianas, George W. Bush disse que "todas as opções estão sobre a mesa. O recurso à força é a última opção para um Presidente. Vocês sabem que nós usamos a força num passado recente para assegurar a segurança do nosso país".
Praga de pulgas ataca Campo São Francisco (...) O Campo São Francisco, que não é novidade para ninguém, é um dos locais da cidade onde acorrem muitas pessoas para pernoitarem. A Câmara quer evitar este tipo de situações, e a mesma fonte ressalva que vai ser instalada, por uma equipa de electricistas, no local onde está a estátua da Madre Teresa D`Anunciada, iluminação pública para ficar mais às claras e evitar assim, que as pessoas pernoitem e, que deixam de ter alguns comportamentos que carecem de muita higiene.in Diário dos Açores de 12.08.05
(...) alicerçar um pequeno e baixo cais, fixo e rígido, de betão no troço nordeste da cratera do ilhéu (precisamente o mais erodido pelos séculos e pela tectónica) é uma evidente melhoria para a estabilidade e consolidação daquela área desde que bem executada e em pouco tempo. Haja concórdia e modéstia na aceitação desse investimento para bem da "vida" de tão conhecido ilhéu.VICTOR HUGO FORJAZ in Açoriano Oriental, de 12.08.05
Felgueiras: Concelhia do PS impugna lista do partido
