quinta-feira, maio 28
Musicatlântico
Workshop de escrita criativa, entre 5 a 7 de Junho, em Angra do Heroísmo, com Luís Filipe Borges e Nuno Costa Santos, das Produções Fictícias.
quarta-feira, maio 27
Somos Europa
"A Europa só pode ser considerada a mais una das diversidades ou a mais pluralista das unidades", disse-o com propriedade e afición europeísta o saudoso Professor Francisco Lucas Pires. Hoje esta realidade é acentuada por um alargamento que tende a fazer da Europa uma supra união desde as Lajes das Flores até Vladivostok ! Efectivamente, está já na agenda do concerto das nações Europeias a possível inclusão da Rússia no clube da União. Qual o lugar que nos resta numa União desta grandeza territorial? Disse-o também com propriedade a Dr.ª Berta Cabral: "Somos uma Região da Europa e queremos também uma Europa das Regiões". Ora, é neste tabuleiro de xadrez da política Europeia que precisamos de vincar também a ascendência da vocação marítima da Europa e a certeza de que o mar concede às periferias uma mais-valia geoestratégica de expansão política das margens da Europa. Se esta "sinfonia das Nações" é um hino para os europeístas, como olhar para Bruxelas com as lentes de um eurocéptico? Para já como uma inevitabilidade do presente e, por certo, do futuro. Tudo isto sem oportunismos que tendem a governamentalizar as obras cuja factura é imputável à União ou a imputar à Europa as desditas da Pátria. É pois inevitável aceitar-se que a União Europeia está no meio de nós, e nalguns casos com vantagem manifesta para o Estado Português. Ilustra bem essa vantagem o actual panorama de crise económico-financeira onde ficou bem exposta, por um lado, a fragilidade da actuação individual do Estado e, por outro lado, a mais-valia de uma concertação supra nacional ao nível de uma União de Estados, de tal forma que os Estados tradicionalmente "orgulhosamente sós" estão agora aí a bater à porta da Europa. Mas da Europa não podemos esperar apenas comodidades, pelo que, devemos estar de prevenção para as adversidades. A nossa relação com a Europa terá que ser de reciprocidade e aliança com vista à execução concreta da coesão política que não se basta com a solidariedade dos euros mas exige a efectiva vivência da liberdade de circulação de pessoas e bens. Esta Europa ainda está por cumprir nos Açores, pelo que, lutar por ela passa por "investir no sector dos transportes, de passageiros e mercadorias, nas vias marítimas, aéreas, terrestres e digitais, garantindo a mobilidade e comunicação a preços compatíveis com o orçamento familiar médio e competitivos para as empresas que querem crescer e expandir-se" como reconhece a candidatura do PSD-Açores no compromisso eleitoral da Professora Maria do Céu Patrão Neves. Os caminhos da Europa não são apenas os traçados pelo directório franco-germânico mas o de todas as regiões cuja autonomia deve ser sempre defendida. Há quem não esteja disponível para essa luta preferindo militar na trincheira do centralismo, da desconfiança de merceeiro em relação aos custos da insularidade, e ainda do desdém pela autonomia do poder local! Nestas fileiras está certamente o cabeça de lista do PS, o Professor Vital Moreira, para quem as regiões, a descentralização, e as autonomias dos Açores e da Madeira, mas também a das suas autarquias, são luxos democráticos. Não votar nessa militância é retribuir em sede própria o que é devido a quem sempre esteve contra a afirmação dos nossos valores autonómicos, seja no todo nacional, seja no centro da Europa.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
Rotas da Ilha Verde - Comida Vegetariana
A ementa para o mês de Maio'09
Entradas
- Bruschettas de beringela e mel
- Fondue de queijo
- Crostini de queijo ricota com figos
- Tomates cereja salteados com queijo feta e ervas
- Taboule de rúcula, tomates e pinhões
Pratos Principais
- Polenta ao parmesão com legumes grelhados ao molho de azeite e alho
- Seitan ao molho de cogumelos e natas aromatizado com café(acompanhado de batata doce frita)
- Tofu assado com vegetais e nozes caramelizadas (acompanhado de quinoa)
- Pasta ao tomate seco e queijo brie perfumada com rúcula
- Arroz de tâmaras e soja aromatizado com caril
Saladas
- Salada de Primavera (alface, espargos, kiwi, croutons e maçã)
- Salada Especial (alface, queijo de são jorge, rúcula, tomate e vinagre balsâmico)
- Salada Mediterrânea (alface, tomate, azeitona, queijo fresco e óregãos)
- Salada Caeser diferente (coco ralado, croutons, ovos, nozes e parmesão)
Morada
Rua Pedro Homem nº49
Ponta Delgada
T 296 628 560
terça-feira, maio 26
...eu hoje deitei-me assim !
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"Numa palavra: a Europa vive fora do imaginário Português. A ironia da história – verdadeiramente digna de figurar numa história da ironia – consiste, pois, nesta opção europeia de Portugal. Não só não há sinais da constituição de um império – o quinto, o português -, como parece sancionar-se a "integração-dissolução" de Portugal num outro espaço imperial. Um espaço em que pretensamente hipoteca a sua "soberania" e perde poder de mando, em que se mistura, dissolve e anula em vez de triunfar. Mas curiosamente não desaparece a identidade, nem a aguda consciência dela. Bem ao contrário, o confronto apertado de identidades alternativas e concorrentes reforça o sentimento nacional e os traços de homogeneidade cultural. A saga europeia desafia, pois, o "pensamento português" e reclama, porventura, a teorização de um sexto império – repete-se: de um sexto império. Um império em que os portugueses, sem prescindirem da identidade cultural e de autonomia política, partilham com os restantes cidadão europeus um projecto político humanista. Ao cabo e ao resto, algo que estará decerto mais próximo da filosofia cristã do que está o lado glorioso, onírico e triunfal do Quinto Império original."
Paulo Rangel - in "O Estado do Estado" para as Edições Dom Quixote
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"Numa palavra: a Europa vive fora do imaginário Português. A ironia da história – verdadeiramente digna de figurar numa história da ironia – consiste, pois, nesta opção europeia de Portugal. Não só não há sinais da constituição de um império – o quinto, o português -, como parece sancionar-se a "integração-dissolução" de Portugal num outro espaço imperial. Um espaço em que pretensamente hipoteca a sua "soberania" e perde poder de mando, em que se mistura, dissolve e anula em vez de triunfar. Mas curiosamente não desaparece a identidade, nem a aguda consciência dela. Bem ao contrário, o confronto apertado de identidades alternativas e concorrentes reforça o sentimento nacional e os traços de homogeneidade cultural. A saga europeia desafia, pois, o "pensamento português" e reclama, porventura, a teorização de um sexto império – repete-se: de um sexto império. Um império em que os portugueses, sem prescindirem da identidade cultural e de autonomia política, partilham com os restantes cidadão europeus um projecto político humanista. Ao cabo e ao resto, algo que estará decerto mais próximo da filosofia cristã do que está o lado glorioso, onírico e triunfal do Quinto Império original."
Paulo Rangel - in "O Estado do Estado" para as Edições Dom Quixote
domingo, maio 24
Desculpe, importa-se de repetir?!
«(...) Portugal passou de um país de desenvolvimento razoável da Europa de 1900 para o país mais atrasado da Europa actualmente (...) uma consequência do regime republicano que em cem anos levou Portugal para uma situação de grande atraso.»O Duque faltou a umas aulas de história portuguesa contemporânea... Acredito, contudo, que hajam alguns simpatizantes - da coroa perdida - disponíveis para umas explicações em horário pós-plenário.
sábado, maio 23
CineClube
Esta semana o destaque recai sobre The Reader que o jornalista Jorge Mourinha resume do seguinte modo: «(...) Não temos certeza que "O Leitor" seja um grande filme (há um final demasiado "certinho", por exemplo; há um requinte sem esforço que nos pergunta se há aqui de facto mais alguma coisa do que apenas uma adaptação de prestígio de um romance conhecido). Mas sabemos que nos deixa a remoer; e isso já é muito mais do que muitos grandes filmes contemporâneos conseguem». O tira-teimas exibe-se na Castello Lopes em Pdl.
sexta-feira, maio 22
quinta-feira, maio 21
Searching
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"Bom dia, Cidade Universitária! Sou o Pedro que procura esta Inês." assim nos recebe este blog com um apelo afixado nas colunas da circunspecta FDUL. A quem souber do paradeiro dão-se alvíssaras no blog ou para a respectiva caixa de correio .
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A fugir só demos conta desta Inés Sastre :
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"Bom dia, Cidade Universitária! Sou o Pedro que procura esta Inês." assim nos recebe este blog com um apelo afixado nas colunas da circunspecta FDUL. A quem souber do paradeiro dão-se alvíssaras no blog ou para a respectiva caixa de correio .
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A fugir só demos conta desta Inés Sastre :
quarta-feira, maio 20
coisas realmente importantes
curto interludio da actividade fraldária
Bill Callahan
Bill Callahan
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I ended up in search of ordinary things
Like how can a wave possibly be
I started running when the concrete turned to sand
I started running when things didn't pan out as planned
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Pessoa em Inglês
I am the escaped one
I am the escaped one,
After I was born
They locked me up inside me
But I left.
My soul seeks me,
Through hills and valleys,
I hope my soul
Never finds me.
Nota: A verdade poética tem sido tão subavaliada!
I am the escaped one,
After I was born
They locked me up inside me
But I left.
My soul seeks me,
Through hills and valleys,
I hope my soul
Never finds me.
Nota: A verdade poética tem sido tão subavaliada!
Desculpe, importa-se de repetir?!
O sentimento independentista continua bem vivo nos Açores e muitos que hoje são não-independentistas em breve serão independentistas, permitindo que a curto/ médio prazo o movimento ganhe nova importância.A emoção contida nesta complexa parcela da história recente dos Açores excede em muito o pragmatismo que se exige na reposição dos factos que pendem sobre o movimento independentista açoriano.
segunda-feira, maio 18
Filosofia no Centro de Artes das Lajes do Pico
Mário Cabral - poeta, filósofo, romancista, pintor ? é também um excelente comunicador. Sexta 22, 21 horas, no Centro de Artes das Lajes do Pico fala-nos da sua filosofia: "A filosofia é demasiado importante para ficar na mão de especialistas."
Não sei quem ele é. Não tive ainda o prazer de o conhecer.
Contudo, não podia concordar mais com ele!
Musicatlântico
Conferência com Rui Vieira Nery e concerto com Joana Amendoeira esta noite na Academia das Artes.
sábado, maio 16
Cartão Solidário
Hoje, para se ser benemérito já não se necessita ser um excêntrico milionário. O Cartão Solidário está aí.
Podendo ser considerado mais um cartão de descontos, a verdade é que o Cartão Solidário transcende a mera linguagem "marketista".
Encerra em si uma função social bastante importante e, todas as vezes que é utilizado, dá ao seu portador e às entidades aderentes a oportunidade de contribuir para uma causa nobre.
sexta-feira, maio 15
Obviamente, votaria NÃO
Em busca da Hospitalidade
Finalmente!
Há já algum tempo que esperava ver janelas abertas.
Confrarias e recriações à parte, cabendo aqui uma nota muito positiva ao Chá Porto Formoso, o certo é que já é hora das pessoas irem olhando para o Turismo como a “Industria da Hospitalidade”.
Anfitrião, o que se preza, recebe bem. E esta abertura, ainda que eventualmente efémera, faz-nos desenvolver a ideia que somos aguardados com alegria e respectiva preparação.
Há já algum tempo que esperava ver janelas abertas.
Confrarias e recriações à parte, cabendo aqui uma nota muito positiva ao Chá Porto Formoso, o certo é que já é hora das pessoas irem olhando para o Turismo como a “Industria da Hospitalidade”.
Anfitrião, o que se preza, recebe bem. E esta abertura, ainda que eventualmente efémera, faz-nos desenvolver a ideia que somos aguardados com alegria e respectiva preparação.
Hor » Pdl
Farol dos Capelinhos. Abril'09. Foto de Pedro Caetano Há outras varas para além daquela que tem supostamente... sorte.
quinta-feira, maio 14
Touradas # 8
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As carnes berrantes e o festim de sangue não farão parte do nosso cartaz e da nossa ementa. Resta aos aficionados uma ida ao talho e a modesta degustação do sangue na tripa de uma morcela em dia de "festa brava". Querem "Cultura" ? Comecem, por exemplo, com Jorge Luís Borges que falava a língua de Cervantes mas cuja linhagem entroncava na dignidadde de quem ainda faz uso da língua de Camões e nunca a traiu.
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As carnes berrantes e o festim de sangue não farão parte do nosso cartaz e da nossa ementa. Resta aos aficionados uma ida ao talho e a modesta degustação do sangue na tripa de uma morcela em dia de "festa brava". Querem "Cultura" ? Comecem, por exemplo, com Jorge Luís Borges que falava a língua de Cervantes mas cuja linhagem entroncava na dignidadde de quem ainda faz uso da língua de Camões e nunca a traiu.
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O Talho
Mais vil do que um bordel,
O talho rubrica a rua como uma afronta.
Sobre o dintel
Uma cega cabeça de vaca
Preside ao conciliábulo
De carne berrante e mármores finais
Com a majestade remota de um ídolo
(JLB in Fervor de Buenos Aires)
Tudo acaba bem quando termina bem
Acabou de ser chumbada na ALRA a proposta para a reintrodução da "Sorte de Varas" nos Açores.
quarta-feira, maio 13
Redondel
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Sem brilho ou glória os Açores arriscam-se a ter a sorte de ficarem geminados com Barrancos. Este lugarejo na raia da fronteira com Espanha é, por tradição, sancionada por lei, uma excepção aos Touros de Morte em Portugal. Nós por cá, na ilha Terceira, queremos ser mais Espanhóis do que os Barranquenhos importando agora a tradição dos Toiros Picados. Segue-se a imolação dos Toiros como divertimento público ? Nesta, como noutras matérias, não há qualquer demérito em ser-se conservador e reaccionário. Manter uma tradição, que está na matriz cultural do nosso povo, é conservar a nossa identidade. Entre nós, na Terceira, a "festa brava" tem por peculiar tradição a "Tourada à Corda" que tem efectiva singularidade patrimonial nos costumes da ilha. Preservar esta tradição local é indiscutivelmente pacífico, mesmo para os que não são aficionados das touradas. Importar uma tradição das praças de Espanha, para as lides taurinas da Terceira, é já uma inovação nefasta que merece a mais veemente reacção. Qualquer "tradição" deve evoluir sob pena de regredirmos colectivamente como povo. Vejamos : é exemplo desse sinal dos tempos da evolução a "higienização" das tradicionais matanças por conta dos Impérios do Divino Espírito Santo que deixaram de ser o público festim de sangue que eram, decorrendo agora em matadouro com controlo sanitário, sem que a tradição da festa da partilha comunitária tenha esmorecido. No caso da "sorte de varas" não há tradição, nem evolução da nossa "festa brava", mas apenas retrocesso civilizacional. Esse atavismo pelo prazer do sangue, e por um modelo social decalcado de uma arena, é uma mácula que se quer espetada na nossa Autonomia, paradoxalmente com epicentro e lobby na cidade Património Mundial de toda a Humanidade ! Mas, que humanidade é esta que se compraz na dor e tortura dos animais? Que sociedade é esta que se quer moderna mas venera um modelo social típico do antigo regime? Com efeito, a Tourada, também representa na arena uma reminiscência de uma sociedade feudal de cavaleiros e peões! São ritos ordenados por castas sendo a dos cavaleiros de origem e estirpe nobre, enquanto os "toureiros" descendem daqueles plebeus que, originariamente, corriam vilas e aldeias de Espanha como saltimbancos de um espectáculo circense que só começou a ganhar a forma de "corrida de toiros" nos finais do Século XVIII! Como se vê é uma tradição que não é nossa mas que uma certa "nobreza" da "terra dos bravos" teima em importar de Espanha ! Triste é que tenham feito da Assembleia Regional dos Açores um redondel para a sua lide. Se isto é interesse específico da região não tarda e teremos plenário para regulamentar a genuidade do nabo de Santa Maria ou o defeso das ervas do calhau no Corvo para preservação das respectivas tortas.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
Sem brilho ou glória os Açores arriscam-se a ter a sorte de ficarem geminados com Barrancos. Este lugarejo na raia da fronteira com Espanha é, por tradição, sancionada por lei, uma excepção aos Touros de Morte em Portugal. Nós por cá, na ilha Terceira, queremos ser mais Espanhóis do que os Barranquenhos importando agora a tradição dos Toiros Picados. Segue-se a imolação dos Toiros como divertimento público ? Nesta, como noutras matérias, não há qualquer demérito em ser-se conservador e reaccionário. Manter uma tradição, que está na matriz cultural do nosso povo, é conservar a nossa identidade. Entre nós, na Terceira, a "festa brava" tem por peculiar tradição a "Tourada à Corda" que tem efectiva singularidade patrimonial nos costumes da ilha. Preservar esta tradição local é indiscutivelmente pacífico, mesmo para os que não são aficionados das touradas. Importar uma tradição das praças de Espanha, para as lides taurinas da Terceira, é já uma inovação nefasta que merece a mais veemente reacção. Qualquer "tradição" deve evoluir sob pena de regredirmos colectivamente como povo. Vejamos : é exemplo desse sinal dos tempos da evolução a "higienização" das tradicionais matanças por conta dos Impérios do Divino Espírito Santo que deixaram de ser o público festim de sangue que eram, decorrendo agora em matadouro com controlo sanitário, sem que a tradição da festa da partilha comunitária tenha esmorecido. No caso da "sorte de varas" não há tradição, nem evolução da nossa "festa brava", mas apenas retrocesso civilizacional. Esse atavismo pelo prazer do sangue, e por um modelo social decalcado de uma arena, é uma mácula que se quer espetada na nossa Autonomia, paradoxalmente com epicentro e lobby na cidade Património Mundial de toda a Humanidade ! Mas, que humanidade é esta que se compraz na dor e tortura dos animais? Que sociedade é esta que se quer moderna mas venera um modelo social típico do antigo regime? Com efeito, a Tourada, também representa na arena uma reminiscência de uma sociedade feudal de cavaleiros e peões! São ritos ordenados por castas sendo a dos cavaleiros de origem e estirpe nobre, enquanto os "toureiros" descendem daqueles plebeus que, originariamente, corriam vilas e aldeias de Espanha como saltimbancos de um espectáculo circense que só começou a ganhar a forma de "corrida de toiros" nos finais do Século XVIII! Como se vê é uma tradição que não é nossa mas que uma certa "nobreza" da "terra dos bravos" teima em importar de Espanha ! Triste é que tenham feito da Assembleia Regional dos Açores um redondel para a sua lide. Se isto é interesse específico da região não tarda e teremos plenário para regulamentar a genuidade do nabo de Santa Maria ou o defeso das ervas do calhau no Corvo para preservação das respectivas tortas.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
terça-feira, maio 12
Touradas # 6
...depois dos toiros picados o que se segue ?
...Os toiros de morte ?
NÃO OBRIGADO
...
( via Planisfério das Ilhas )
...Os toiros de morte ?
NÃO OBRIGADO
...
( via Planisfério das Ilhas )
Movimento
O :ILHAS (ou parte dele) adere à proposta do Inconcreto na luta contra a legalização de uma prática sem raízes nos Açores.
segunda-feira, maio 11
Touradas # 5
...Tauromachie Surrealiste ?
(La Girafe en feu 1966-67)
...ou a glamourização da violência do "picador" ?
(El Picador 1966)
...infelizmente na arena a arte do "toreador" não é surrealista.
(The Hallucinogenic Toreador 1970)
...Salvador Dali completaria hoje a improvável idade de 105 anos. Nasceu a 11 de Maio de 1904 em Figueras.
(La Girafe en feu 1966-67)
...ou a glamourização da violência do "picador" ?
(El Picador 1966)
...infelizmente na arena a arte do "toreador" não é surrealista.
(The Hallucinogenic Toreador 1970)
...Salvador Dali completaria hoje a improvável idade de 105 anos. Nasceu a 11 de Maio de 1904 em Figueras.
os desvarios da sorte
estou por motivo de fraldas em sabática do bloganço, mas interrompo a fase para dizer uma ou duas coisas sobre o tema regional do momento – a Sorte de Varas.
1º Para dizer que apesar de republicano, socialista e laico e muito pouco marialva ao estilo de Alegre, gosto de touros e de touradas. Tenho grande respeito pela Festa Brava e sei reconhecer-lhe a estética e acima de tudo a bravura, que é algo que parece, nos tempos que correm, ter saído de moda. 2º Irrita-me o simplismo básico da argumentação apresentada por ambos os lados desta questão: de um lado a tradição, como se a tradição fosse justificativa para tudo, também é tradição as mulheres ficarem na cozinha…; do outro o sectarismo dos maus tratos dos animais, como se menos de meia centena de touros por época fosse muito mais grave do que centenas de bezerros por mês num qualquer matadouro das ilhas! 3º e último, para reforçar a opinião já expressa aqui pelo Pedro Albergaria. Não me conformo que esses senhores que supostamente foram eleitos para nos representar num parlamento cada vez mais vazio e inútil tenham escolhido este tema para pela primeira vez por à prova as conquistas do novo Estatuto, é lamentável, para dizer o mínimo. Seria bom que começássemos a falar de coisas sérias. Mas isso se calhar já é esperar muito.
1º Para dizer que apesar de republicano, socialista e laico e muito pouco marialva ao estilo de Alegre, gosto de touros e de touradas. Tenho grande respeito pela Festa Brava e sei reconhecer-lhe a estética e acima de tudo a bravura, que é algo que parece, nos tempos que correm, ter saído de moda. 2º Irrita-me o simplismo básico da argumentação apresentada por ambos os lados desta questão: de um lado a tradição, como se a tradição fosse justificativa para tudo, também é tradição as mulheres ficarem na cozinha…; do outro o sectarismo dos maus tratos dos animais, como se menos de meia centena de touros por época fosse muito mais grave do que centenas de bezerros por mês num qualquer matadouro das ilhas! 3º e último, para reforçar a opinião já expressa aqui pelo Pedro Albergaria. Não me conformo que esses senhores que supostamente foram eleitos para nos representar num parlamento cada vez mais vazio e inútil tenham escolhido este tema para pela primeira vez por à prova as conquistas do novo Estatuto, é lamentável, para dizer o mínimo. Seria bom que começássemos a falar de coisas sérias. Mas isso se calhar já é esperar muito.
Touradas # 4
...na vara do picador ?
...ou à bandarilha ?
...escolha a sorte !
(Alvaro Sotomayor para o CAS International)
...ou à bandarilha ?
...escolha a sorte !
(Alvaro Sotomayor para o CAS International)
domingo, maio 10
sábado, maio 9
sexta-feira, maio 8
Musicatlântico
A Direcção Regional da Cultura, no âmbito da temporada “MusicAtlântico” que está em curso, em todas as ilhas, com programação cultural alargada a diversas expressões artísticas, apresenta, na sexta-feira, em Ponta Delgada, e no sábado, em Angra do Heroísmo, um concerto pelo grupo “Sete Lágrimas” que explora, em cada actuação, a ténue fronteira entre a música erudita e as tradições seculares. O “Sete Lágrimas” estreou-se, no ano 2000, em Lisboa, na sequência de uma intensa pesquisa, de cerca de um ano, com a inauguração nacional integral do Primeiro Livro de Madrigais para Duas Vozes de Thomas Morley, de 1595. Este repertório encerra em si a magia do Renascimento Europeu, que fazia da música e dos paradigmas clássicos uma forma de arte nova, apta a comunicar com o público de um modo, ainda, não experimentado, e lançou o mote para os projectos futuros do grupo. Em 2007, é editado o seu primeiro CD com um projecto intitulado “Lachrimae #1”, que alcançou enorme sucesso junto da crítica da especialidade e na recepção do público. Em 2008, o grupo edita o segundo CD, intitulado “Kleine Musik”, um projecto de música antiga e contemporânea que contemplou a encomenda de nove peças ao famoso compositor inglês Ivan Moody. Apresentam, agora, o seu terceiro projecto de edição discográfica intitulado “Diáspora.pt” em que explora as relações estéticas, conceptuais e linguísticas da música dos países dos cinco continentes visitados pelos Descobrimentos, pela secular diáspora cultural portuguesa e pela Lusofonia. Com base na utilização de diferentes estéticas e linguagens musicais transmitem esta aculturação musical, de vários séculos de contactos, tendo como ponto de partida a língua portuguesa e os géneros musicais desenvolvidos desde o período da expansão colonial até ao início do séc. XX, pelos países que têm como língua oficial o Português, ou que, na sua língua materna, mantêm vocabulário e/ou estruturas gramaticais com origem na Língua portuguesa. O grupo “Sete Lágrimas” é constituído por Filipe Faria (voz e direcção artística), Sérgio Peixoto (voz e direcção artística), Pedro Castro (oboé barroco e flautas de bisel), Inês Moz Caldas (flautas de bisel), Tiago Matias (tiorba, guitarra barroca, guitarra romântica e colascione), Gonçalo Gouveia (guitarra), Mário Franco (contrabaixo) e Rui Silva (percussão). O concerto em Ponta Delgada decorrerá na Igreja do Colégio, a partir das 21h30, e o de Angra do Heroísmo terá lugar na Igreja da Misericórdia, pelas 18h00.
quinta-feira, maio 7
Facturação
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Tombou no recente calendário das efemérides mais um Dia Mundial do Livro. Para quem tem o prazer e a veneração da leitura, seja em que formato for, não deixa de causar espanto o desprezo que os Portugueses, em geral, dedicam à mesma. Justificará essa recusa atávica ao poder do conhecimento, e ao prazer das letras, o facto de que "ler, é uma actividade posterior à de escrever: mais resignada, mais cortês, mais intelectual"? Esse era um diagnóstico que poderíamos abusivamente tomar de empréstimo a Jorge Luís Borges, até porque a tirania da maioria seria incapaz sequer de identificar tal personagem como um dos maiores escritores de sempre. No nosso remanso lusitano até o poeta do Portugal moderno confessa: "Ai que prazer / Não cumprir um dever, / Ter um livro para ler / E não o fazer! / Ler é maçada, / Estudar é nada. / O sol doira / Sem literatura." Com um lastro de costumes deste calibre como poderiam os Portugueses serem "sensibilizados" - (que é como se sabe um eufemismo politicamente correcto para substituir "educados") - para as vantagens da leitura? Sendo a modernidade avessa ao volume dos clássicos não creio sequer que seria prudente sugerir, como início, o intrépido ataque a uma obra de fôlego como a "Montanha Mágica" de Thomas Mann. De igual modo não há tempo, nem vagar, para consumir cerca de mil páginas que relatam um dia (!) na vida de Leopold Bloom no clássico "Ulysses" de James Joyce. Não se esperam feitos desta dimensão de um povo geralmente arredio destas coisas da cultura. Porém, mesmo ao nível da leitura quotidiana, e da imprensa diária para consumo imediato, os indicadores são confrangedores, com excepção para as tiragens efectivas da "Bola" e similares. Também aqui não será totalmente imputável a culpa aos indígenas da Pátria pois a tendência de domesticação dos media passa por comprar os mesmos, nomeadamente, com páginas inteiras de propaganda ou de publicidade "institucional", tantas vezes entremeada com os anúncios do "relax" que, enchendo o olho, divertem e distraem o leitor do que é essencial e sério. Panorama idêntico é o que emerge dos dados disponíveis para as novas formas de comunicação e leitura. Por exemplo, no campeonato das novas tecnologias de informação Portugal ocupa o "pelotão da frente" da iliteracia digital. Segundo dados do Eurostat mais de metade dos Portugueses – 54% para ser rigoroso - são completamente ineptos para lidar com as competências básicas, por exemplo, de um pueril computador "Magalhães" ! Presumo que essa inépcia seja selectiva para as mais-valias da informática e da net porque nos restantes domínios, designadamente, do que é obsceno, seguramente que levamos vantagem de avanço sobre os restantes vizinhos da UE. Como se pressente na raiz deste mal está uma deficitária educação de base que em nada é tributária da misérrima dimensão do País. Com efeito, não faltam nações bem mais pequenas do que Portugal, mas com outros índices de desenvolvimento sustentados numa educação e qualificação profissional de primeira linha. Nós por cá continuamos na cauda do Mundo, desde logo, porque Portugal continua a ter a taxa mais elevada de abandono escolar e os índices mais elevados de mão-de-obra sem qualquer qualificação de toda a União Europeia. Na verdade, a fazer fé nos dados da OCDE, aproximadamente 60% dos trabalhadores Portugueses não têm qualquer formação específica para a ferramenta que usam! Numa Pátria com este quadro seria de esperar elevados níveis de literacia? Obviamente que a pergunta era retórica e a resposta negativa. Enquanto não dermos um salto qualitativo na educação-formação-qualificação não seremos capazes de contrariar o nosso triste fado. Para já, este peso da ignorância, vai ser contabilizado negativamente na factura da actual crise económica.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
Tombou no recente calendário das efemérides mais um Dia Mundial do Livro. Para quem tem o prazer e a veneração da leitura, seja em que formato for, não deixa de causar espanto o desprezo que os Portugueses, em geral, dedicam à mesma. Justificará essa recusa atávica ao poder do conhecimento, e ao prazer das letras, o facto de que "ler, é uma actividade posterior à de escrever: mais resignada, mais cortês, mais intelectual"? Esse era um diagnóstico que poderíamos abusivamente tomar de empréstimo a Jorge Luís Borges, até porque a tirania da maioria seria incapaz sequer de identificar tal personagem como um dos maiores escritores de sempre. No nosso remanso lusitano até o poeta do Portugal moderno confessa: "Ai que prazer / Não cumprir um dever, / Ter um livro para ler / E não o fazer! / Ler é maçada, / Estudar é nada. / O sol doira / Sem literatura." Com um lastro de costumes deste calibre como poderiam os Portugueses serem "sensibilizados" - (que é como se sabe um eufemismo politicamente correcto para substituir "educados") - para as vantagens da leitura? Sendo a modernidade avessa ao volume dos clássicos não creio sequer que seria prudente sugerir, como início, o intrépido ataque a uma obra de fôlego como a "Montanha Mágica" de Thomas Mann. De igual modo não há tempo, nem vagar, para consumir cerca de mil páginas que relatam um dia (!) na vida de Leopold Bloom no clássico "Ulysses" de James Joyce. Não se esperam feitos desta dimensão de um povo geralmente arredio destas coisas da cultura. Porém, mesmo ao nível da leitura quotidiana, e da imprensa diária para consumo imediato, os indicadores são confrangedores, com excepção para as tiragens efectivas da "Bola" e similares. Também aqui não será totalmente imputável a culpa aos indígenas da Pátria pois a tendência de domesticação dos media passa por comprar os mesmos, nomeadamente, com páginas inteiras de propaganda ou de publicidade "institucional", tantas vezes entremeada com os anúncios do "relax" que, enchendo o olho, divertem e distraem o leitor do que é essencial e sério. Panorama idêntico é o que emerge dos dados disponíveis para as novas formas de comunicação e leitura. Por exemplo, no campeonato das novas tecnologias de informação Portugal ocupa o "pelotão da frente" da iliteracia digital. Segundo dados do Eurostat mais de metade dos Portugueses – 54% para ser rigoroso - são completamente ineptos para lidar com as competências básicas, por exemplo, de um pueril computador "Magalhães" ! Presumo que essa inépcia seja selectiva para as mais-valias da informática e da net porque nos restantes domínios, designadamente, do que é obsceno, seguramente que levamos vantagem de avanço sobre os restantes vizinhos da UE. Como se pressente na raiz deste mal está uma deficitária educação de base que em nada é tributária da misérrima dimensão do País. Com efeito, não faltam nações bem mais pequenas do que Portugal, mas com outros índices de desenvolvimento sustentados numa educação e qualificação profissional de primeira linha. Nós por cá continuamos na cauda do Mundo, desde logo, porque Portugal continua a ter a taxa mais elevada de abandono escolar e os índices mais elevados de mão-de-obra sem qualquer qualificação de toda a União Europeia. Na verdade, a fazer fé nos dados da OCDE, aproximadamente 60% dos trabalhadores Portugueses não têm qualquer formação específica para a ferramenta que usam! Numa Pátria com este quadro seria de esperar elevados níveis de literacia? Obviamente que a pergunta era retórica e a resposta negativa. Enquanto não dermos um salto qualitativo na educação-formação-qualificação não seremos capazes de contrariar o nosso triste fado. Para já, este peso da ignorância, vai ser contabilizado negativamente na factura da actual crise económica.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
quarta-feira, maio 6
Agente Provocador
Última edição do Agente - antes de um período de interrupção de 3 semanas - para falarmos da dinâmica do Sata Rallye Açores 2009 com o convidado Rui Moniz. Em directo a partir das 22h10 na Antena 1 - Açores.
Ciclo Cidade no Cinema
Morte em Veneza hoje pelas 21h30 na BPARPD com apresentação de Carlos G. Riley (um dos múltiplos :ILHAS ausentes).
terça-feira, maio 5
...Eu hoje deitei-me assim !
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Contrariando o título do best of "póstumo" da banda, "Death to the Pixies" (1997) os Pixies sobrevivem na banda sonora da vida de incontáveis fãs : Long live to the Pixies. Qual o melhor álbum ou qual a melhor canção é tema para longas e inanes polémicas. São todos excelentes mas gosto particularmente do "Bossanova" e deste é minha favorita a "Ana". No resto dúvidas não tenho que a alma criativa da banda era a "fantabulástica" Kim Deal. Os Pixies são, na minha discutível e parcialíssima opinião, provavelmente a melhor banda de rock de sempre. No clip que aqui fica, com um excerto duma entrevista à BBC, são definidos como donos de um som único: quiet and loud. "Gouge Away" é um excelente exemplo dessa filosofia e faz parte daquele que é considerado o melhor álbum da banda: "Doolitlle" que completa agora 20 anos de existência! Devia ser obrigatório nas aulas de educação musical.
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Contrariando o título do best of "póstumo" da banda, "Death to the Pixies" (1997) os Pixies sobrevivem na banda sonora da vida de incontáveis fãs : Long live to the Pixies. Qual o melhor álbum ou qual a melhor canção é tema para longas e inanes polémicas. São todos excelentes mas gosto particularmente do "Bossanova" e deste é minha favorita a "Ana". No resto dúvidas não tenho que a alma criativa da banda era a "fantabulástica" Kim Deal. Os Pixies são, na minha discutível e parcialíssima opinião, provavelmente a melhor banda de rock de sempre. No clip que aqui fica, com um excerto duma entrevista à BBC, são definidos como donos de um som único: quiet and loud. "Gouge Away" é um excelente exemplo dessa filosofia e faz parte daquele que é considerado o melhor álbum da banda: "Doolitlle" que completa agora 20 anos de existência! Devia ser obrigatório nas aulas de educação musical.
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Erro meu, erro meu...
Leitura obrigatória para a crónica de Rui Cabral, hoje, no Açoriano Oriental (última página), sobre a indefinição existente na renovada Rua dos Mercadores. A demonstração inequívoca sobre a capacidade de navegar à vista e ao sabor da viscosidade da maré. É sempre melhor exigir a assunção do erro alheio pela omissão deliberada do(s) nosso(s) - com ou sem mãos - é obra!
segunda-feira, maio 4
Publicidade Institucional # 9
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Vasco Pulido Valente e António Barreto são raros discípulos da geração de 80 que ficou celebrizada com a marca de os "Vencidos da Vida". Há neles um desprendimento às comendas e às lojas que secretamente governam este portugalzinho o que facilmente os catapulta para a hagiografia da intelectualidade lusitana. Ambos estão editados pela Relógio D´Água amplamente representada na feira do livro da Livraria Solmar. Confesso que ia à caça de um exemplar do livro de ensaios "Esta Ditosa Pátria", de Vasco Pulido Valente, mas não resisti a ser equitativo com uma esquerda séria e trouxe por atacado o "Sem Emenda" de António Barreto. Um excelente negócio por 20 "euritos"…dois grandes livros pelo preço de um e seguramente mais baratos do que um vómito literário a la Margarida Sei Lá Rebelo Pinto e similares.
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Vasco Pulido Valente e António Barreto são raros discípulos da geração de 80 que ficou celebrizada com a marca de os "Vencidos da Vida". Há neles um desprendimento às comendas e às lojas que secretamente governam este portugalzinho o que facilmente os catapulta para a hagiografia da intelectualidade lusitana. Ambos estão editados pela Relógio D´Água amplamente representada na feira do livro da Livraria Solmar. Confesso que ia à caça de um exemplar do livro de ensaios "Esta Ditosa Pátria", de Vasco Pulido Valente, mas não resisti a ser equitativo com uma esquerda séria e trouxe por atacado o "Sem Emenda" de António Barreto. Um excelente negócio por 20 "euritos"…dois grandes livros pelo preço de um e seguramente mais baratos do que um vómito literário a la Margarida Sei Lá Rebelo Pinto e similares.
POST ANUAL
9.000.000 de portugueses entraram, desde a noite de ontem, numa nova depressão.
O país está mesmo mal.
PS: Constatação após café da manhã na Tabacaria Açoriana.
O país está mesmo mal.
PS: Constatação após café da manhã na Tabacaria Açoriana.
Por uma questão de confidencialidade
Alberto João Jardim gastou em viagens "secretas" meio milhão de euros em 2008Os comentários são por conta da casa.
domingo, maio 3
sábado, maio 2
Calimeros
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A arruaça aí está e como se sabe a culpa é dos "comunas" que entornaram um "caldo de cultura de ódio" que resultou nos incidentes do 1º de Maio no Martim Moniz. Sem apelo nem agravo o PS ordenou a Vitalino, uma espécie de Vital mas menos graduado, que sentenciasse junto do tribunal dos media que tudo o que se passou foi orquestrado pelo pêcê ! É preciso ter lata!
Este é o mesmo PS que ao longo desta última, tenebrosa e negra, legislatura montou e executou, porventura, o mais feroz ataque aos trabalhadores e aos direitos sociais de que há memória. Foi este PS de "Pinócrates" que fez um Código do Trabalho à medida do patronato, que mordeu com deleite nos malandros dos professores, que lançou os controleiros de serviço contra os sindicalistas, que saneou em inspecções da educação quem fizesse graçolas com o idolatrado Grande Líder, que asfixia, sem dó nem piedade, os trabalhadores da função pública, que manda a Polícia de Segurança Pública identificar manifestantes, como se aquela fosse uma corruptela de uma PIDE, e é este mesmo PS que intimida, designadamente, com uma saraivada de processos-crime os jornalistas que não alinham no respeitinho subserviente ao senhor primeiro-ministro e têm o desplante de noticiar calúnias como o caso freeport, a licenciatura dominical de Sócrates ou as maison feitas com a benemérita assinatura de favor do senhor Engenheiro Pinto de Sousa, bem como as insinuações maldosas sobre o cómodo apartamento de renda económica do primeiro e da Senhora sua Mãe no modesto "Heron Castilho".
Como se vê este PS de Sócrates é um lobo em pele de cordeiro.
Vem agora o PS numa caricatura de vitimização querer fazer crer que os impropérios e os alegados tabefes ministrados ao Professor Vital Moreira são obra do PCP! Cruz credo afinal eles existem, comem criancinhas ao pequeno-almoço e para desgastar vão à praça pública vergastar os “democratas”! Esta argumentação é tão abjectamente ridícula que só convence mesmo os acólitos de José Sócrates. Para os restantes incréus, que ainda não foram contaminados pela seita e pela mistificação de Sócrates, é óbvio que não se pode imputar à direcção de um partido comportamentos individuais. Não só foram individuais como foram visceralmente espontâneos. Entre mimos como "vendido", "traidor", o inevitável "vira-casacas" e o infame "comunista de merda" houve lugar para uns quantos safanões para gáudio de Vital Moreira que, com ar de calimero de ocasião, orgulhosamente vaticinava que já tinha a sua Marinha Grande ! Novamente: É preciso ter lata! A mesma que transformou o Professor Vital Moreira, outrora Comunista Ortodoxo, num pós-moderno Socialista freelancer. A mesmíssima lata que reciclou o Professor Vital Moreira, antes eurocéptico e sacerdote do centralismo estadual, embrulhando-o numa embalagem de acordo com as normas da União Europeia que agora jura defender! Estas “traições” não se esquecem, mesmo que agora a causa já não seja a "nossa" mas a "deles" para quem se olha de lado.
Não faltam recursos e experiência ao PS de Vital Moreira para accionar a máquina dos advogados do costume, uns do PS de antanho e outros tão cristãos-novos como o Professor Vital Moreira, para processar quem molestou o cabeça de lista do PS. Agora exigir de um Partido político um pedido de desculpas como se aquele fosse o autor, moral e material, dos acontecimentos é não só o cúmulo da lata é também um acto oportunista e cobarde. A democracia que assim se defende é um palco para o teatro de vaudeville com uma trupe de calimeros de pacotilha.
sexta-feira, maio 1
Dia do Trabalhador
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