quinta-feira, abril 30
quarta-feira, abril 29
Resistir
Os "pesos pesados" do comentário político não hesitaram em declarar que a nomeação de Maria do Céu Patrão Neves foi uma derrota de Berta Cabral no "primeiro round" do circuito eleitoral que só agora começa com as Europeias. Alguns "comentadeiros(as)", a soldo dos interesses da sua escudaria, representaram até um triste e hipócrita acto de solidariedade para com Duarte Freitas, apesar de apostarem na corrida de outro candidato de ocasião por força da perda de confiança política no "candidato natural" do PS ! Como porventura não lêem jornais com sotaque de Lisboa não se aperceberam do rol de títulos que davam conta da cedência de Ferreira Leite aos Açores e à Madeira como o fez, designadamente, o insuspeito Diário de Notícias. Na edição de 23 de Abril noticiava o citado jornal que "a líder nacional acabou por ceder à pressão exercida por Berta Cabral, do PSD-Açores, que recusou o 10º lugar do candidato açoriano ameaçando romper com a direcção nacional do partido". A política por vezes obriga à Arte do possível. Logo, entre uma ruptura sem candidato nas listas do PSD e a inclusão de um candidato de prestígio em lugar elegível, a escolha faz-se sem dúvidas. Com efeito, numa corrida em que o círculo eleitoral é Nacional não há à partida lugares cativos para os Açores, o que só seria possível com um círculo Regional nestas eleições. Mas não é menos verdade, até do ponto de vista da ética Republicana que os Socialistas amiúde gostam de invocar, que nas listas não há lugares cativos para determinadas personalidades. Há sim, politicamente, um lugar dos Açores cuja representatividade importa assegurar. A alternativa seria quebrar um precedente que remonta à nossa primeira participação no acto eleitoral ao Parlamento Europeu que, importa recordar, contou sempre com um Social-Democrata Açoriano, e de prestígio, em lugar elegível. Foi assim, por exemplo, com Duarte Freitas que ocupou o 7º lugar na Lista do PSD nas últimas eleições, e é agora com Maria do Céu Patrão Neves que sobe a fasquia ao assumir o 6º lugar na lista do PSD Nacional. Tudo isto numa eleição com um único círculo Nacional e com a agravante de o processo de alargamento da União Europeia ter vindo a reduzir a representatividade de Países como Portugal. Neste contexto, e nestas circunstâncias, caucionar à partida um lugar elegível que represente de modo qualificado e competente a Região não é, em qualquer "ringue", uma derrota. O PSD/Açores no limite do possível, e nas fronteiras traçadas pelo PSD/Nacional, não se reduziu a uma escolha para cumprir o calendário eleitoral, mas antes privilegiou, como sua primeira e última escolha, uma candidata com prestígio e com projecção Nacional, designadamente, obtida politicamente pelo facto de ter sido mandatária de Cavaco Silva e actual Conselheira do Presidente da República Portuguesa: a Professora Doutora Maria do Céu Patrão Neves. Uma personalidade cuja novidade traz também um novo desafio ao PSD mas que não deixa de ser o resultado de uma negociação difícil com as mais altas cúpulas do Partido a nível nacional. Ver-se aqui um "knock-out" eleitoral só é possível com a miopia selectiva de quem esquece as derrotas próprias e pessoais das cores que defende, designadamente, em "paróquias" bem mais pequenas como recentemente sucedeu com a substituição atribulada do candidato maravilha do PS à Câmara da Povoação que, antes do tempo, foi reformado para dar lugar ao veterano Carlos Ávila! Há quem faça da dificuldade uma oportunidade, como o fez o PSD-Açores, e isso é sempre uma prova de resistência em todos os combates. O resto é ruído de fundo.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiário.com
Ciclo Cidade no Cinema
Esta noite pelas 21h30 na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada. A entrada é livre.
terça-feira, abril 28
Diz que foi uma espécie de Flirt
Para ver e ouvir na íntegra. Através do activismo sedentário. * PS * Não confundir este flirt com a publicação da ZdB com design da Barbara Says...
segunda-feira, abril 27
As Ilhas Desconhecidas
domingo, abril 26
sábado, abril 25
sexta-feira, abril 24
quinta-feira, abril 23
Dia Mundial do Livro
A Direcção Regional da Cultura, vai comemorar hoje, dia 23 de Abril, pelas 18h30, o Dia Mundial do Livro em cada uma das bibliotecas públicas e Arquivo Regional dos Açores.
A iniciativa, subordinada ao tema “à volta dos livros com…” envolve a participação dos moderadores Francisco José Viegas, em Ponta Delgada, Luís Fagundes Duarte, na cidade de Angra do Heroísmo, e Victor Rui Dores, na Horta.
Tal como prometido*
Quais serão os seus objectivos, caso seja eleito?
Tenho uma carteira de objectivos enorme e extenuante. Em primeiro lugar quero moralizar, através do exemplo, a vida política açoriana, uma vez que me proponho não auferir como deputado mais do que o hoje recebo como professor (a diferença estará na ordem dos 3000 mil euros).
Tenho um compromisso, a assinar no notário, que estabelece, como condição para a repetição de uma possível candidatura, a obrigatoriedade de cumprir todo o programa eleitoral (em qualquer caso, o PPM possui, no seu estatuto interno, uma limitação de possíveis recandidaturas).
Paulo Estêvão, in monarquicos.com
* Tal como prometido ao Senhor Deputado do PPM, em aparte parlamentar.
O Sexo não é o Género
Permitam-me que regresse por breves instantes à casa de onde tenho andado injustificadamente arredado, mas que sinto como minha, para esclarecer que errei ao utilizar a expressão "discriminação sexual" quando pretendia referir-me a "discriminação de género", a propósito do episódio das quotas na lista do PSD às Europeias.
O deputado Duarte Freitas, que representava o PSD/Açores, foi substituído na lista nacional do PSD pela Senhora Profª Patrão Neves, que representa, em simultâneo, a quota feminina e a quota do Senhor Presidente da República (e não a quota dos Açores), supostamente, porque ele é homem e ela é mulher.
Tão simplesmente isso. Fica registado. Obrigado
quarta-feira, abril 22
Justiça à Portuguesa
Esta semana o primeiro-ministro subiu ao púlpito da Televisão do Estado apenas para renovar o voto de confiança na Justiça Portuguesa. Disse-o com a convicção de que a Justiça Portuguesa está do seu lado, bem como da demais camarilha que rege o Poder em Portugal. Fazendo uso desse mesmo Poder o primeiro-ministro, e os seus acólitos, usam agora a táctica intimidatória de processar os jornalistas "independentes" que ousam atacar o suposto bom-nome do cidadão Pinto de Sousa. Mas há também quem ainda queira acreditar numa outra Justiça que sirva o Estado de Direito, em vez de estar ao serviço de quem tomou o Estado como uma coutada privada para um determinado projecto de Poder. Uma Justiça, desde logo, que não seja instrumentalizada pelo Executivo e que seja verdadeiramente independente de quaisquer poderes. Foi essa aliás a aspiração que motivou o pedido de intervenção dos "bons ofícios" do Presidente da República para obstar às recorrentes pressões sobre o Ministério Público no sentido único do arquivamento célere do caso Freeport. Cavaco Silva não só não ajudou a "aliviar" as alegadas pressões como ainda deixou cair sobre o assunto um manto de silêncio que só serviu para "abafar" as reivindicações dos Magistrados do Ministério Público. Recorde-se que em causa estava a suposta interferência do PS, alegadamente com o alto patrocínio do Ministro da Justiça, na investigação levada a cabo pelo Procurador da República a quem calhou a sorte de lhe ser distribuído o processo dos alegados crimes de corrupção no âmbito do "dossier" Freeport. Se isto é ou não verdade nunca o saberemos porque nem sequer teve lugar uma investigação que apurasse a verdade sobre as alegadas pressões políticas! É nesta Justiça que confia José Sócrates e é neste simulacro de Estado de Direito que parece estarmos condenados a viver. Um Estado de Direito no qual o mais alto magistrado da Nação optou por ser um ornamento da República, em vez de ser o garante do regular funcionamento das instituições. Um Estado de Direito onde a demagogia prevalece sobre a competência e justifica o estatuto de celebridade de determinadas personagens da Procuradoria-Geral da República, sempre lestas no "prime-time" para a afirmação mediática da sua condição de justiceiras, em especial contra a corrupção do grande capital, mas incapazes de dar conta do recado num escândalo como o do Freeport. Um Estado de Direito onde o poder político e o poder económico fazem uso dos melhores mercenários do Direito para intimidar processualmente a comunicação social, como revanche pelo atrevimento desta em recusar aceitar a negação da evidente putrefacção pantanosa a que nos conduz o actual status quo. É nesta Justiça à Portuguesa que confia o actual primeiro-ministro. Infelizmente, atentos os precedentes recentes, creio que na lide terá a mesma do seu lado. Com efeito, a actual crise que se vive em Portugal, mais do que económica, é de valores, e entre os valores em falência está o Estado de Direito e a Justiça. A reforma do Estado não pode contornar e atrasar a reforma da Justiça.
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicasdigitais do jornaldiario.com
Porque se preocupa um partido orfão com questões de género?
terça-feira, abril 21
Pelo direito à paternidade
Exmos. Srs.
Escrevo-vos na qualidade de quem, muito recentemente, teve o privilégio de ser pai. A minha mulher deu à luz na vossa instituição a uma linda menina que, nos seus ainda poucos dias de vida, tem preenchido de alegria tanto a nós pais como as nossas respectivas famílias. Gostaria desde já de aproveitar esta oportunidade para agradecer e endereçar o meu elogio à simpatia, profissionalismo e cuidado de todos os profissionais do HDES. A lisura e o desempenho demonstrado por todo o pessoal dessa instituição não só confirmam como acrescentam à certeza de essa ser uma das melhores instituições de saúde do país. Algo de que todos os açorianos se podem orgulhar. Mas, como se usa dizer, no melhor pano cai a nódoa e algumas situações porque passei nestes dias, pela sua gravidade, obrigam-me a escrever esta carta, na esperança que possam, a breve trecho, ser corrigidos procedimentos que creio serem, no nosso tempo, absolutamente inadmissíveis.
Começo por chamar a vossa atenção para as inaceitáveis condições em que se processa o regime de espera para entrada no Bloco de Partos. Um corredor com cinco cadeiras transformado em sala de espera é algo de intolerável nos nossos dias. Por razões relacionadas com a gravidez da minha mulher fomos por algumas vezes ao Bloco de Partos do Hospital e em muitas dessas vezes pude assistir ao tristíssimo espectáculo de estarem diversas grávidas, em estados mais ou menos avançados das suas gravidezes, sentadas no parapeito da janela desse corredor, por longas horas, esperando atendimento. Compreendo as vossas limitações de espaço e organizativas, mas não me parece aceitável esta situação e já nem falo do modo como nestes casos são tratados os “acompanhantes”.
Aqui avanço para aquela que me parece ser a mais grave de todas as situações com que me deparei e que tem haver precisamente com este estatuto de “acompanhante”. Após o nascimento as mães e os bebés são transferidos para a unidade de Obstetrícia para o internamento. No caso de ser cesariana, que foi o nosso, esse internamento será no mínimo de três dias. Ora, qual não foi o meu espanto e indignação quando me deparei com a situação de, de acordo com o vosso Regulamento de Visitas e Acompanhantes, o pai estar incluído nessa condição e ser para o Hospital um acompanhante ou visita. Este tratamento é não só inconcebível, como inumano e mesmo retrógrado, para dizer o mínimo. Não posso compreender nem aceitar que, em pleno século XXI, um Hospital como o vosso remeta os pais para uma espécie de limbo medieval privando-os de passar todos os momentos possíveis com a mãe/mulher e o filho/filha. Numa época em que o estado se esforça por legislar no sentido da igualdade de direitos na maternidade e na paternidade, num tempo em que cada vez mais se advoga a aproximação e o pleno envolvimento dos pais em todas as etapas da gravidez, do nascimento e do cuidado dos filhos, é no próprio Hospital que uma regra apenas classificável como idiota coarcta o direito ao pleno exercício da paternidade.
De todas as explicações que me foram dadas nenhuma, neste caso concreto, é aceitável. A falta de espaço ou de condições físicas para um bom desempenho profissional dos técnicos de saúde não pode ser razão para tão desumana regra. São os pais, mais do que ninguém, os primeiros a compreender as dificuldades dos primeiros momentos de uma criança e do recobro de uma mãe. São, por isso mesmo, os pais os primeiros a desejar ajudar nestas horas. Por outro lado, a falsa razão da segurança dos bebés é ainda mais obtusa. Mesmo que esta seja uma medida transitória (até a imposição das pulseiras electrónicas para os bebés), com vista à sua própria segurança, parece-me que essa será uma razão ainda maior para os pais poderem estar o máximo tempo possível junto da mãe e do bebé, é essa também uma das funções da paternidade, dar segurança. Compreendo e aceito o limite a dois acompanhantes ou visitas, não posso é aceitar, nem compreender, que o pai seja parte dessa equação. O pai é pai, não é visita.
Não tenho palavras para descrever ou explicar o desânimo, incómodo e desespero gerado pela permanente necessidade de dar lugar aos avós, aos bisavôs e bisavós, aos tios e tias, aos sobrinhos e sobrinhas, aos amigos, amigas, a todos os que fazem parte da família, mais ou menos alargada, de um casal e que têm também todo o direito de participar e partilhar da alegria de um nascimento. Aceito que esses sim devam ser sempre dois mas não me conformo que sempre que estes queiram exercer esse direito de partilha obriguem o pai a fazer de bola de ping-pong entre a entrada do Hospital e o quarto, numa dolorosa via sacra entre ausências e contentamentos. Já para não mencionar os constantes desenrascanços, os beneméritos fechar de olhos ou as ligeiras cunhas que sempre acontecem nestes casos e apenas agravam as desigualdades no tratamento entre pessoas com os mesmos direitos. Peço-vos, já não para mim, mas para o futuro, que o mais rapidamente possível revejam este aspecto específico do vosso regulamento de visitas, dando no caso concreto do internamento pós-parto o direito ao pai de ser realmente pai e não apenas alguém que pode ir e vir, ir e vir, como uma visita.
Por último uma chamada de atenção para a degradante e desumana condição em que funciona o gabinete Nascer Cidadão. Limpar um armário, com menos de dois metros quadrados, pôr-lhe uma secretária, um computador, duas cadeiras e chamar-lhe Gabinete não é uma anedota é uma aberração. Mais grave ainda, é um crime para os desgraçados funcionários que ai tem que cumprir o seu dia de trabalho e um insulto aos pais que ai se dirigem para dar cidadania ao seus filhos. Não é justificável esta situação e estou certo que com pouco esforço será possível encontrar, nem que noutro local ou piso uma condição mais condigna para este serviço.
Certo de que estas sugestões encontrarão da vossa parte a melhor atenção.
Com os melhores cumprimentos
Pedro Arruda, Marido e Pai.
"Histórias de Uma Paixão pelo Mar "
coisas realmente importantes
etiquetas: nascer
segunda-feira, abril 20
"clichês" Lusitanos
Quanto mais me perco pelo meu País mais amo a minha Terra. Cada vez mais : antes de ser Português sou Açoriano. Estou a caminho ; Regresso brevemente.
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domingo, abril 19
2ª colheita de 2009
sábado, abril 18
Sad but True
We've Fallen Out Of Love With Buying MusicLojas de discos independentes comemoram o Record Store Day em Lisboa. E por cá?! Anyone?!
sexta-feira, abril 17
On the Air Tonight
Fados e Guitarradas
José Pracana apresenta a nova geração do fado, esta noite no Teatro Micaelense, com a presença dos convidados Aldina Duarte e António Zambujo.
quinta-feira, abril 16
Câmara Municipal de Lagoa prepara-se para “salvar” restaurantes
Todos se recordam do desafio lançado – sistematicamente – pelos nossos governantes, avisando todos os agentes económicos que tempos difíceis são também tempos de oportunidade. É tempo de se ser criativo, apostar na diferenciação e acrescentar valor aos clientes que, neste caso, são todos os que vivem na Lagoa e anseiam por um final de dia de trabalho bem passado, são todos os que, de todas as partes da ilha, se deslocam habitualmente à Lagoa para uma refeição e, por fim, são todos os turistas que demandam a Lagoa pelos prazeres da boca.
O mote está dado! Queiram e saibam os empresários da restauração de Lagoa fazer das suas fraquezas as suas forças e enfrentarem as contrariedades da actual conjuntura, visivelmente desfavorável.
quarta-feira, abril 15
Agente Provocador
A emissão do Agente esta 4ª feira tem como convidada Beatriz Oliveira uma açoriana que representará Portugal no Fórum sobre as Regiões e Municípios Criativos da Europa. Emissão em directo a partir das 22h10.
a importância da linguagem
terça-feira, abril 14
Sobre as Furnas, esta é mais uma pérola!
Um verdadeiro happening o qual, associado ao facto de permanecerem válidas - até ao final de Abril - as Promoções do Terra Nostra, se torna no pretexto perfeito para mais um fim-de-semana nas Furnas. Venham por aqui, é fácil.
Assim, não há "Portas do Mar" que resistam
Foreign flagged vessels should keep clear of the Azures and private yacht owners should think twice before visiting the Azores until the Azores government takes measure to prevent this gross abuse. "
Para bem de todos, talvez fosse bom as entidades competentes tentarem perceber o que pode estar a originar este tipo de referências sobre estas pacíficas ilhas dos Açores.
Ou, então, primeira tarefa para a "Associação dos Empresários das Portas do Mar"?
segunda-feira, abril 13
“Truly a must”! Para os apreciadores da "fine cuisine"
Na estrada marginal entre a Régua e o Pinhão, um dos percursos panorâmicos mais belos do país, nasceu o restaurante D.O.C., que rapidamente se tornou num ícone da cozinha nacional.
Situado na localidade da Folgosa, concelho de Armamar, o restaurante D.O.C. impõe-se ao olhar do visitante. Ocupa um edifício de arquitectura moderna, assente em estacas, prolongando-se ao longo de um elegante deck de madeira sobre o rio, com a assinatura do arquitecto Miguel Saraiva.
Desculpe, importa-se de repetir?! (réplica, qual sismo que se repete)
Há coisas que eu considero não serem compatíveis. Esta é uma delas(!)
A utilização de espaços (mimosos) cuja fragilidade está há já muito tempo demonstrada, É UMA ABERRAÇÃO(!)
Já tive oportunidade de o afirmar várias vezes e relativamente a vários sítios, incluindo as lagoas de Sete Cidades e de Furnas também.
Mas, pessoas há que, fugindo a todas as lógicas compreensíveis e atrás não se sabe bem do quê, insistem em radicar no erro - crasso e pouco auspicioso (eles são artistas, eles são produtores de espectáculos, eles são executivos camarários, eles são Secretarias - desta e daquela pasta -, enfim, eles são todos uns inconsequentes).
Muitas pessoas amigas do ambiente existem (umas para inglês-ver) que organizam manifestações em prol do verde aqui e do azulinho acolá e gostam de falar em capacidade de carga dos sítios mais emblemáticos de S. Miguel. Contudo, poucas são as que realmente compreendem (digo realmente) os riscos associados ao seu desrespeito.
Para a actuação dos "Blasted", tantos sítios se perfilavam para receber condignamente todos os seus fãs mas, não! Tínhamos que voltar a por em risco o débil equilíbrio Homem – Natureza, voltando a verificar, quase por um estúpido preciosismo matemático, o resultado desta perigosa equação.
Para terminar, estes “Blasted”, que (julgo saber) até se dizem ambientalistas e blá blá blá, como é que foram no balão? Tinham mesmo era que ficar lá, incompreendidos e inconsoláveis, a limpar a m. feita pelos seus fãs. Fãs que eles levaram a ir ao sítio que eles ajudaram a conspurcar.
Chorar sobre o leite derramado? Nunca ajudou e NÃO É AGORA QUE VAI COMEÇAR a ajudar.
E não é preciso ser-se da oposição, não é preciso ser-se “bloquista” nem, tampouco, ser-se da Quercus para se perceber isto. Basta ter BOM-SENSO.
Nestas coisas do respeito pela natureza, sempre aprendi a não deixar mais do que pegadas e não tirar mais do que fotografias.
Boa figura mesmo? Fizeram só os que não foram ao Mega Concerto, fazer Mega porcaria.
Desculpe, importa-se de repetir?!
E que título dá o Açoriano a esta notícia: Guitarrista dos “Blasted” quer criar Ecovila nos Açores (!). Não duvido das intenções que estiveram na génese desta iniciativa promocional mas os riscos ambientais associados em torno de um evento desta natureza, por regra, não são compatíveis com o equilíbrio pretendido, nem com a pressão induzida ao local. Oxalá esta situação sirva de exemplo para outros similares.
Aviso à navegação
que clicar em play para dar seguimento à shortlist composta por Little Joy, The Whitest Boy Alive, Department of Eagles, The Pains of Being Pure at Heart e ao projecto The Juan MacLean. Boa escuta.
domingo, abril 12
Por falar em Mecas
“o homem do povo que impunha respeito e autoridade”Carlos, não sei se é a resposta que pretendias mas pode ser uma alternativa para a cozinha.
CineClube
Dupla Sedução para ver a «(...) química escaldante entre Julia Roberts e Clive Owen e algum do melhor diálogo de comédia romântica que ouvimos há muito tempo no cinema americano. (...)» e a estreia em Ponta Delgada de Slumdog Millionaire. Estas e outras fitas em exibição nas salas da Castello Lopes.
sábado, abril 11
Turismo - o (des)governo, visto de Santa Maria
Alguém saberá dar as respostas?
"(...) Sobre a promoção turística, o Governo é tão parco em ideias como em verbas. A tão propagandeada discriminação positiva - até o termo é por si só infeliz, porque pressupõe a existência de um desenvolvimento a duas velocidades, que o governo imprime ao arquipélago - aparece-nos na Desagregação Espacial do Investimento Público para 2009, reflectir essas duas velocidades. Como pretende o Governo investir essa verba? De que forma e com que mecanismos? Serão, novamente, as Associações, a fazer essa promoção no exterior, visto que o Governo não acerta há anos, sobre a melhor maneira de a fazer? Ou será que estaremos novamente perante um cenário, recorrente neste Governo, de incertezas e de recurso a soluções de eficácia duvidosa e de resultados pouco palpáveis? (...) O transporte aéreo continua a ser desencorajador, a qualquer visita ao arquipélago, porque as viagens são caras. Continuamos sós no meio do Atlântico, e os ventos parecem querer continuar a soprar de forma pouco favorável ao destino Açores, no exterior, para já não falar do turismo interno, de momento completamente comprometido com mais esta situação hilariante, de um navio que parece ter tudo menos a navegabilidade desejada. Lá teremos nós, em Santa Maria, no Verão, um novo Iapetos, um novo Golfinho Azul, ou um outro qualquer barco, que saia a preço de saldo e que tenha a sorte de passar nas inspecções, em tempo útil. Continuaremos à espera que, por passes de mágica, esta promoção turística se faça. E de quem é a culpa? Obviamente do Governo, que continua a não ter capacidade de encontrar soluções capazes de afirmar os Açores como um destino turístico, capaz e apetecível (...) Os Açores têm tudo para ser, e perdoem-me o exagero, uma das Mecas do turismo. O que falta então? Vontade, ideias e estratégia, por parte do Governo, para deixarmos década após década, ano após ano, de chorar sobre o leite derramado, das soluções que já deveriam ter sido implementadas e que continuam eternamente a ser pensadas, mas mal. No fundo, falta mesmo é mudar de Governo!"
Da intervenção da deputada pela ilha de Santa Maria – Aida Santos - em 1 de Abril 2009
Being boring
Dedicado ao amigo dos animais, o que para bom entendedor meia palavra basta. Cuidado com o excesso de açucares!
E porque hoje já é Sábado, é preciso animar a malta!
(são avisos afixados na porta numa Igreja paroquial algures neste país. Todos eles reais, escritos com muito boa vontade e muito má redacção)
“Para todos os que tenham filhos e não o saibam, temos na paróquia uma área especial para crianças.”
“Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.”
“As reuniões do grupo de recuperação da autoconfiança são nas sextas-feiras, às oito da noite. Por favor, entrem pela porta traseira.”
“Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra “Hamlet” de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.”
“Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência.
É uma boa ocasião para se livrarem das coisas inúteis que há nas suas casa.
Tragam os seus maridos!”
“Assunto da catequese de hoje: “Jesus caminha sobre as águas”
Assunto da catequese de amanhã: “Em busca de Jesus”
“O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.”
“Lembrem nas suas orações todos os desesperados e cansados da nossa paróquia.”
“O mês de Novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia.”
“O torneio de “basquet” das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira.
Venham aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!”
“O preço do curso sobre “Oração e jejum” inclui as comidas.”
“Por favor, coloquem as vossas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados.”
“Na próxima terça-feira à noite haverá uma feijoada no salão paroquial.
A seguir, terá lugar um concerto.”
“Lembrem-se que quinta-feira começará a catequese para meninos e meninas de ambos os sexos.”
sexta-feira, abril 10
E porque hoje é Sexta-feira Santa
”Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”
quinta-feira, abril 9
Subsídio para a história trágico marítima insular
Ter razão antes do tempo não é apenas um dom ; a presciência é também um exercício de racionalidade. Espanta-me que muitos não vejam o óbvio mesmo quando assume a dimensão de um naufrágio de proporções épicas do calibre de qualquer história trágico marítima de antanho ! Perante a empresa marítima da "Atlanticoline" e C.ª, obviamente condenada a naufragar por acumulação de erros de concepção, os "armadores" Socialistas teciam "cantigas de escarnio e maldizer" a quem fazia a crónica anunciada do desastre, mas creio que já não convenciam ninguém para lá do hemisfério de influência do Governo Regional. Na minha última crónica vaticinei, sem quaisquer truques de "futurologia", que a "aparição" do "Atlântida", no dia 13 de Maio deste ano, nos mares dos Açores era um acto de fé. A razão, com efeito, sugeria que em tal data o barco não estaria nem no mar dos Açores nem em qualquer outro ! Hoje, ao "estrangeiro", chegam-me notícias de que afinal o Governo Regional dos Açores seguiu o conselho da Dr.ª Berta Cabral e "rompeu o contrato com os estaleiros" cfr. se lê no Açoriano Oriental que é assim uma espécie de Jornal Oficial para os Açorianos quando estão longe da sua terra. Fiquei menente ! Então o Governo Regional, sem excluir a Presidência, não havia afirmado que a rescisão era impossível ? Recordo e bem que a Dr.ª Berta Cabral, há mais de três meses, numa entrevista à RTP-Açores, conduzida por Victor Alves, terminou afirmando que se fosse poder teria já rescindido o contrato com os Estaleiros de Viana do Castelo, desde logo, pela evidente verdade de que "o que nasce torto tarde ou nunca se endireita" ! Depois desta entrevista não veio o Senhor Presidente do Governo Regional, logo assistido pelo Senhor Secretário Regional da Economia (agora "chamuscado" em benefício de outros rivais do estalão de Sérgio Àvila e quejandos), afirmar com desdém e soberba que essa rescisão era impossível e que a sua mera sugestão era sinal de uma "ignorância atroz" ? Estou a citar de memória, mas creio que quem tiver a diligência de pesquisar nos arquivos da comunicação social encontrará sem dificuldade o rigor das palavras. Rigor que é qualidade que nunca andou associada ao processo dos barquinhos da "Atlânticoline" que tiveram contudo o mérito de superar o "Titanic" : naufragaram ainda antes de navegarem ! Neste "naufrágio" não perecereu fosse quem fosse, como de costume aliás nestas "estórias", cuja moral é a de que a "culpa morre solteira", mas os custos desta aventura marítima ascendem já aos 30 milhões de Euros ! Só em juros dava já para encomendar um "requiem" pelos responsáveis de tamanha façanha. Quanto aos Açorianos resta aguardar pela viragem da maré para demandarem esta empresa penalizando-a pelo defraudar das legítimas expectativas que foi criando à conta da propaganda do regime.
Boas práticas
Electricidade: 43% gerada por fontes renováveisA má prática vem referenciada no final do artigo... Lido primeiro no Twitter do Sofá.
quarta-feira, abril 8
À medida sim mas, do freguês, claro!
Empresários das “Portas do Mar” unem-se em associação. A conferir aqui
Aparentemente, a Associação Portas Do Mar já não é suficiente.
Concertos por medida
Um conceito inovador introduzido pela equipa da La Blogotheque e muito provavelmente uma das melhores descobertas musicais dos últimos meses. O Agente desta 4ª feira não acontece por motivos esotéricos ou dito de outro modo a emissão segue em directo das Sete Cidades... A provocação retoma ao molde convencional na próxima semana.
terça-feira, abril 7
Coisas Realmente Importantes
Giant Antarctic ice shelf breaks into the seaA noticia também em português...não haja por aí algum céptico.
segunda-feira, abril 6
Um passeio pela Quinta
«(...) “Os meus amigos dizem-me mesmo que estou com melhor cara e mais descontraído”, conta Paulo. Se calhar, são os mesmos que o chamaram de louco quando decidiu abraçar este projecto.»Para ler na integra aqui. Os mais que merecidos parabéns de um desses Amigos...
domingo, abril 5
Cosmopolitices
Vem isto a propósito da recentemente criada Boutique do Chef que, tal como nas palavras do Paulo, preenche uma lacuna há muito sentida por todos aqueles que gostam de se aventurar na cozinha, atrás de um qualquer avental.
Parafraseando Anton Ego, no filme Ratatouille, “nem todos podem ser um grande artista. Mas, um grande artista pode vir de qualquer um”.
Nos Açores de agora é cada vez mais fácil darmos largas à nossa imaginação e criatividade.
O mote está dado e fica o desafio: Atreva-se!
Boutique do Chef
Rua Eng. Rolando Sousa Lima, 100 - Armazém 3.14 - Azores Park - 9500-702 Ponta Delgada - Ilha de São Miguel, Açores - PortugalTelefone: (+351) 296 38 38 00
Fax: (+351) 296 38 38 00
Email: info@boutiquedochef.com