«(...) No âmbito do evento de lançamento de “Mind at Large”, o mais recente álbum de Blasted Mechanism, tiveram lugar duas noites de festa na margem da lagoa das Sete Cidades. Ao contrário do que a banda defende, e mesmo depois de, no decorrer do concerto, o vocalista ter apelado para que não fosse deitado lixo no chão, tal não aconteceu. Ficaram tristes? Mais do que tristes... Nós estivemos a apanhar lixo depois do concerto - os músicos todos -, e felizmente contámos com a ajuda das 160 pessoas que trouxemos do continente, mais alguns (poucos) açorianos. Fomos gozados por algumas pessoas por andar a apanhar lixo do chão, o que nos deixou completamente de rastos... não compreendemos como é que há pessoas que, vivendo numa terra destas, não têm consciência ecológica. Ficámos totalmente desiludidos com isso, felizmente deixámos a lagoa limpa, como tinha sido o nosso compromisso.»
E que título dá o Açoriano a esta notícia: Guitarrista dos “Blasted” quer criar Ecovila nos Açores (!). Não duvido das intenções que estiveram na génese desta iniciativa promocional mas os riscos ambientais associados em torno de um evento desta natureza, por regra, não são compatíveis com o equilíbrio pretendido, nem com a pressão induzida ao local. Oxalá esta situação sirva de exemplo para outros similares.
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