segunda-feira, setembro 1

Texas, USA


Muitos são os balanços que se podem fazer dos oito anos de Presidência de George W. Bush, quer a nível interno, quer no plano externo, sendo praticamente todos negativos. Contudo, há um conjunto de dados agora conhecidos que, por merecerem provavelmente menor divulgação internacional, me parecem de destacar.

O Texas, estado onde Bush foi Governador antes de ascender à Presidência (e de onde, ao contrário do que se faz crer, não é natural, já que nasceu num dos pretenciosos pequenos estados da East Coast, o Connecticut), era, em 2000, um estado relativamente mediano fosse qual fosse o indicador que escolhessemos para o avaliar. Hoje, depois de oito anos de árduo trabalho da Administração Bush e de um aumento do preço do petróleo para o quintuplo, é: o estado americano cuja economia mais cresce ao ano - 4% em comparação com uma média nacional de 2%; segundo a CNBC, é o estado americano mais propício ao investimento; detém 58 empresas na lista das 500 empresas mais importantes dos EUA, segundo a Forbes, mais do que qualquer outro estado.

Resumindo: há um lobby do petróleo e há um lobby do Texas, o que não sendo exactamente a mesma coisa tem exactamente o mesmo efeito. Pagaram campanhas, recebem dividendos. Não são pressentimentos ou aleivosias, são factos.

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