
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(...) Tarantino é um "ser cheio de referências mas muito pouco 'culto'" (...) O filme parece de grande actualidade, isto deve-se talvez ao facto de este cinema ter saltado para o exterior da "cultura" (onde Bergman e Antonioni eram nomes decisivos) e viver nesse espaço "pós-cultural" em que uns vêem um deplorável declínio e outros vislumbram a consagração de outros valores (em que o valor do não-valor pode ser ainda uma realidade perturbante).Eduardo Prado Coelho n' O Fio do Horizonte in Público de 09.08.07
Já não faço grandes noitadasfrase de Pedro Santana Lopes ao Correio da Manhã nas Frases de ontem do Público de 09.08.07
(...) A televisão mainstream de hoje - e isso é visível numa TVI cujos intervalos de noticiários duram em média 15 minutos - pode estar virada para 15 minutos de reportagens sobre o caso Madeleine, outros cinco sobre o diferendo entre o FCP e a TAP, mas não Miguel Sousa Tavares a dissertar durante 15 minutos (...). Essa necessidade do soundbite intercalado pelos pivots reduz MST a uma posição de "convidado especial" que não tem tempo para dizer mais do que duas ou três evidências e aflorar ao de leve as questões (...). Ora, se é para não o deixar falar, então para que é que se tem Miguel Sousa Tavares?Jorge Mourinha em Comentar por aí in Público de 09.08.07
Segundo os valores actuais, uma tourada à corda pode custar actualmente entre 750 e 3.500 euros, dependendo do número e da qualidade dos animais, acrescida das licenças que atingem os 500/600 euros nas tradicionais e as não tradicionais chegam aos mil euros. Nos Açores, ainda que existam algumas touradas à corda nas diferentes ilhas do arquipélago, é na ilha Terceira que atingem a sua maior expressão com a realização de cerca de 300 espectáculos anuais deste género, entre 1 de Maio e 15 de Outubro. (...)in Açoriano Oriental de 15.08.07
O gigante Serralves na cidade Lilliput A polémica estalou em finais de Abril e, à primeira vista, até pode parecer estranho o "timing", a ocasião: logo ali, no lançamento de um livro da Colecção de Arte Contemporânea Público Serralves, "Propostas da Arte Portuguesa. Posição: 2007", dedicado à recém-chegada criação artística portuguesa, que inclui vários artistas da cena independente portuense. Isabel Carvalho foi convidada a falar (havia um debate, sobre "o que significa ser artista hoje em Portugal") e, apesar de estar em Serralves, não poupou críticas ao anfitrião. Segundo João Fernandes, director daquele museu, Isabel Carvalho proclamou que "Serralves é uma instituição que ignora deliberadamente os artistas locais". "Eu reagi assumindo o facto de na verdade não me interessar um artista pelo facto de ser local", diz o director, "de esse não ser um critério de selecção ou confronto ou avaliação de uma obra. O que não significa que não tenha curiosidade, não tenha obrigação de conhecer, etc. Mas não me sinto obrigado a apresentar um artista só pelo facto de ele viver ou trabalhar na cidade onde eu trabalho e vivo.in ÍPSILON/Público de 17.08.07 (a entrevista com João Fernandes pode ser lida, na íntegra, aqui)
AçoresCrónica de José Manuel dos Santos n' Actual/Expresso de 04.08.07
Nada que é dos Açores me é indiferente: fui lá e fiquei para sempre.
(...) Conheço todas as ilhas, e em cada uma achei resposta para uma pergunta que levava. Em Santa Maria, encontrei a lentidão. Em São Miguel, a voragem. Na Terceira, a euforia. No Faial, a distância. No Pico, a solenidade. Em São Jorge, a contigência. Na Graciosa, a claridade. Nas Flores, o excesso. No Corvo, a exaustão.
Jardim critica situação no PSD e anuncia tomada de posição para SetembroBe afraid, be very afraid... O Absurdo em que se transformaram as declarações circunstanciais (aka parodiais) de JJ satisfaz contínua e repetidamente o soundbite da referida comunicação social de esquerda. Será que alguém (inclusivamente do PSD!) ainda liga a isto!? Isto, assim, é totalmente Silly!
Em buscas das ilhas desconhecidasCrónica de Vicente Jorge Silva na edição de 11.08.07 do Sol. O repouso X, sem surpresa, segue dentro de dias...
Regresso a Lisboa depois de mais uma semana viajando pelos Açores, nos últimos preparativos para uma série de televisão e um filme inspirados num velho livro que me persegue há muito tempo, As Ilhas Desconhecidas de Raul Brandão.
(...) a minha verdadeira descoberta – aquela que faltava para poder gabar-me de conhecer os Açores todos – foi a Graciosa, talvez a menos falada das nove ilhas do arquipélago mas, porventura, a mais repousante e uma das mais acolhedoras. Ali encontrei, com surpresa, uma das mais amplas e belas praças portuguesas, um autêntico passeio público de outras eras, jóia urbana que nos faz viajar pela memória de tempos e lugares que já desapareceram.
"O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente"
Gandhi
"a consciência do justo é o único templo do único Deus"
Antero de Quental
I have come to the conclusion that politics are too serious a matter to be left to the politicians.
Charles De Gaulle