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Não tenho nada contra, nem a favor, do globalizado Mcdonalds. Mas, (há sempre um "mas"), dou por assente que, entre a suculenta imagem plastificada do menu reluzente e o BigMac, real e desfalecido, que nos entregam numa cartolina reciclada, qualquer semelhança é pura coincidência. Nessas ocasiões ocorre-me sempre a imagem de Michael Douglas em um "Dia de Fúria", desejando ter à mão, pelo menos, uma justiceira Uzi para exigir do Mccriado o hambúrguer que a fotografia promete. Seja como for, não pretendo travestir-me de Michael Douglas e, muito menos, seguir o triste exemplo Jose Bove, paisant franciu que, pela força, quis boicotar o ganha-pão do palhaço Ronald McDonald. Ademais, além das royalties do dito clown do fastfood, dúvidas não restam que este "restaurante" tem como retorno imediato os postos de trabalho que inscreve e, a longo prazo, a economia terapêutica de obesos dos 7 aos 77 anos! Seja como for, razão tinham os clássicos quando apregoavam "in medio virtus", pelo que, sem fundamentalismos e com moderação, é inevitável que, como "paterfamilias", também seja arrastado pelos petizes ao antro da comida rápida. Contudo, continuo a preferir uma casa de pasto honesta a um asséptico e plastificado McDonald´s. E, já agora, que vamos na onda do progresso do franchising espero, para breve, uma filial da FNAC em Ponta Delgada, seguindo o exemplo dessa capital insular da "tirania" que dá pelo nome de Funchal ?
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posted by João Nuno Almeida e Sousa
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