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Gianclaudio Clay Regazzoni (1939-2006)
A cruz suiça no capacete identificava-o à distância quando as câmaras de televisão ainda não tinham fechado o plano sobre o habitáculo do Ferrari. Isso e a forma intempestiva como atacava as curvas, tornaram Clay Regazzoni uma figura de referência no circo da Formula 1 ao longo da década de 1970. Nunca foi campeão do mundo e deve ter ganho apenas meia dúzia de corridas em toda a sua carreira, mas adorava o cheiro a borracha queimada e continuou a acelerar depois do BRM que conduzia se ter incendiado no GP de Kyalami em 1973. Só largou a competição em Long Beach, no distante ano de 1980, quando os travões do seu Ensign se partiram. Chocou contra um Brabham e ficou paralisado da cintura para baixo. Mesmo assim, continuou a conduzir. Morreu no passado dia 18 de Dezembro na A1 italiana a caminho da Feira Automóvel de Bolonha. O seu bigode deixa-me saudades.
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