domingo, agosto 17

...Eu hoje deitei-me assim

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"I stand for freedom of expression, doing what you believe in, and going after your dreams."
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Madonna and Stallion by Steven Klein.
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Madonna Louise Veronica Ciccone é a superlativa diva da pop. Mesmo no maior imediatismo da pop nunca foi para mim um guilty pleasure, mas sim um objecto de pura veneração. Venero-a desde o dia em que a descobri em 86 em "Live to Tell". De lá para cá Madonna tem vindo a viver para dizer, a quem ainda duvidar, que ela é a quintessência da pop moderna com tudo o que tem de vulgar mas também de iconoclasta. Desde o glamour da fase de Vogue até ao despudorado voyeurismo de Erotica, passando pelo inolvidável Sex Book de Steven Meisel, Madonna é uma agente da provocação cujas ondas de choque se propagam à escala planetária. Longe vão os tempos dos fetiches em cone de Jean Paul Gaultier que completavam um par de talentos que raramente escondia, bem como já passaram à pré-história da pop as encenações onanistas de gratuito afrontamento da moral conservadora, e é hoje também apenas um fotograma no álbum de memórias o french kiss que pespegou em Britney para escândalo do prime time da TV made in USA. Madonna superou todos esses fantasmas e fantasias que foi vestindo ao longo da sua carnavalesca vida. Na última fase da sua carreira produziu os notabilíssimos "Ray of Light" e "Confessions on the Dance Floor". Madonna é hoje, como sempre, e acima de tudo, frivolamente dançável. Hoje completou uns belíssimos 50 anos de vida com a certeza de que ainda tem raça para ser a dominatrice da pop dos anos zero. Long live the Queen

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