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A VIII Exposição Canina Internacional de Vila Franca do Campo ocorreu no ano em que o nosso Cão de Fila de São Miguel ascende a raça Internacionalmente reconhecida pela Fédération Cynologique Internationale. Vila Franca do Campo celebra 25 anos de exposições caninas e ao longo de um quarto de século o meticuloso trabalho de aficionados canicultores, profissionais e amadores, conseguiu elevar ao grau de excelência um património cultural dos Açores em geral e, muito em particular, da ilha de São Miguel. Assim, a aposta da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, e das sucessivas organizações deste certame, foi ganha internacionalmente, projectando, pelas melhores razões possíveis, o nome da Região aos quatro cantos da cinófilia. Infelizmente, cumprindo com a tradição, o evento não obteve qualquer apoio das entidades Regionais. Porém, ao invés, teve impressionante apoio do público que estanciou um Domingo inteiro acompanhando, com manifesto orgulho e entusiasmo, as provas referentes ao Cão de Fila de São Miguel.
Como mostra a realidade este nosso cão boieiro, desde logo por força da terciarização da nossa economia, tem vindo a descer dos serrados de São Miguel adaptando-se a outras funções com notável capacidade de integração. Contudo, é considerada uma raça em "situação vulnerável"...porventura pelo seu aludido "carácter ríspido". Mas creia-me o leitor, que teve a indulgência de aqui chegar, que acaso venha a considerar a aquisição de um fiel companheiro não hesite em investir num produto tipicamente Micaelense. Dócil para o seu dono, tenaz guarda da sua família e da sua propriedade, o nosso Cão de Fila é hoje um animal notável com a garantia do devido apuramento da raça. Esta raça autóctone da ilha de São Miguel merece não só o investimento pessoal dos cinófilos mas também das entidades públicas Regionais e Locais.
Serve de exemplo o apoio da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo que, numa edição como a que teve lugar no passado Domingo, com participantes e juízes internacionais oriundos de países tão díspares como, por exemplo, a Finlândia ou a Espanha, teve a presciência de reconhecer o potencial turístico do mundo cinológico. Teve ainda o seu Presidente a notável iniciativa política de instituir, para futuras edições da expo canina de Vila Franca do Campo, um troféu com o nome de António José Amaral em justo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, ao longo de 25 anos, pelo delegado nos Açores do Clube Português de Canicultura. Esse trabalho incluiu a divulgação do nosso Cão de Fila de São Miguel, sendo certo que hoje já há retorno dessa empresa com a existência, Nacional e Internacional, de criadores de Filas de São Miguel para lá das fronteiras da Ilha. É agora tempo das entidades oficiais da Região, ligadas à Economia e ao Turismo, fazerem a sua quota-parte na divulgação e expansão de um produto Regional de qualidade com certificação de origem na Ilha de São Miguel. Efectivamente, para lá do acessório e das diferenças de perspectiva o que importa, sempre e a título principal, é a promoção responsável de um valor assumidamente Micaelense…a bem da Região !
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiario.com
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A VIII Exposição Canina Internacional de Vila Franca do Campo ocorreu no ano em que o nosso Cão de Fila de São Miguel ascende a raça Internacionalmente reconhecida pela Fédération Cynologique Internationale. Vila Franca do Campo celebra 25 anos de exposições caninas e ao longo de um quarto de século o meticuloso trabalho de aficionados canicultores, profissionais e amadores, conseguiu elevar ao grau de excelência um património cultural dos Açores em geral e, muito em particular, da ilha de São Miguel. Assim, a aposta da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, e das sucessivas organizações deste certame, foi ganha internacionalmente, projectando, pelas melhores razões possíveis, o nome da Região aos quatro cantos da cinófilia. Infelizmente, cumprindo com a tradição, o evento não obteve qualquer apoio das entidades Regionais. Porém, ao invés, teve impressionante apoio do público que estanciou um Domingo inteiro acompanhando, com manifesto orgulho e entusiasmo, as provas referentes ao Cão de Fila de São Miguel.
Como mostra a realidade este nosso cão boieiro, desde logo por força da terciarização da nossa economia, tem vindo a descer dos serrados de São Miguel adaptando-se a outras funções com notável capacidade de integração. Contudo, é considerada uma raça em "situação vulnerável"...porventura pelo seu aludido "carácter ríspido". Mas creia-me o leitor, que teve a indulgência de aqui chegar, que acaso venha a considerar a aquisição de um fiel companheiro não hesite em investir num produto tipicamente Micaelense. Dócil para o seu dono, tenaz guarda da sua família e da sua propriedade, o nosso Cão de Fila é hoje um animal notável com a garantia do devido apuramento da raça. Esta raça autóctone da ilha de São Miguel merece não só o investimento pessoal dos cinófilos mas também das entidades públicas Regionais e Locais.
Serve de exemplo o apoio da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo que, numa edição como a que teve lugar no passado Domingo, com participantes e juízes internacionais oriundos de países tão díspares como, por exemplo, a Finlândia ou a Espanha, teve a presciência de reconhecer o potencial turístico do mundo cinológico. Teve ainda o seu Presidente a notável iniciativa política de instituir, para futuras edições da expo canina de Vila Franca do Campo, um troféu com o nome de António José Amaral em justo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, ao longo de 25 anos, pelo delegado nos Açores do Clube Português de Canicultura. Esse trabalho incluiu a divulgação do nosso Cão de Fila de São Miguel, sendo certo que hoje já há retorno dessa empresa com a existência, Nacional e Internacional, de criadores de Filas de São Miguel para lá das fronteiras da Ilha. É agora tempo das entidades oficiais da Região, ligadas à Economia e ao Turismo, fazerem a sua quota-parte na divulgação e expansão de um produto Regional de qualidade com certificação de origem na Ilha de São Miguel. Efectivamente, para lá do acessório e das diferenças de perspectiva o que importa, sempre e a título principal, é a promoção responsável de um valor assumidamente Micaelense…a bem da Região !
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João Nuno Almeida e Sousa nas crónicas digitais do jornaldiario.com
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